CONTEXTO HISTÓRICO Cronista de D. João I, guarda-mor das escrituras da Torre do Tombo, é a personalidade mais marcante da literatura portuguesa medieval.

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CONTEXTO HISTÓRICO Cronista de D. João I, guarda-mor das escrituras da Torre do Tombo, é a personalidade mais marcante da literatura portuguesa medieval.

CONTEXTO HISTÓRICO D. Fernando morreu em 1383. A herdeira do trono era a infanta D. Beatriz, casada com o rei de Castela. Leonor Teles, viúva de D. Fernando, seria a regente do reino até que D. Beatriz tivesse filho varão. “As gentes de Lisboa” escolheram D. João, mestre de Avis, filho bastardo de D. Pedro I, para seu defensor.

CONTEXTO HISTÓRICO A população de Lisboa proclama o mestre de Avis regedor e defensor do reino. O rei de Castela cerca a cidade de Lisboa com um enorme exército. Em abril de 1385 reuniram cortes em Coimbra e escolheram um novo rei, João I de Portugal. Na batalha de Aljubarrota, no dia 14 de agosto de 1385, o exército castelhano, que era muito mais numeroso que o português, foi derrotado graças à "tática do quadrado“. Nuno Álvares Pereira, o Condestável do Reino, era o comandante das tropas portuguesas.

CONTEXTO HISTÓRICO CRÓNICAS DE FERNÃO LOPES QUE PERDURARAM ATÉ HOJE Crónica de El-Rei de D. Pedro Crónica de El-Rei D. Fernando Crónica de El-Rei D. João

Prólogo da Crónica de D. João I Conceito de história - imparcialidade, verdade, recusa da “mundanal afeiçom” “Clara certidom da verdade” “simprez verdade” “posta de parte toda a afeição”

Prólogo da Crónica de D. João I Método de trabalho – Pesquisa, estudo, comparação de fontes. “Ó! com quanto cuidado e diligencia vimos grandes volumes de livros, de desvairadas linguagees e terras; e isso mesmo púbricas escrituras de muitos cartarios e outros logares, nas quaes depois de longas vegílias e grandes trabalhos, mais certidom haver nom podemos da conteúda em esta obra.”

AFIRMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA COLETIVA Fernão Lopes descreve com pormenor e vivacidade o movimento e os sentimentos da “arraia-miúda”. Exaltação da população à volta do paço em defesa do “Mestre”. A alegria e o entusiasmo quando o viram. O sofrimento e as preces desesperadas a Deus durante o cerco de Lisboa.

A PROSA DE FERNÃO LOPES O visualismo. A minúcia descritiva. O tom coloquial e a comunicação com o leitor. Preferência pela ação.