CONFLITO ÁRABE - ISRAELENSE

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Transcrição da apresentação:

CONFLITO ÁRABE - ISRAELENSE

O conflito entre árabes e judeus continua sem solução O conflito entre árabes e judeus continua sem solução. A história favorece a compreensão desse conflito e da geopolítica do território palestino. Os judeus ou hebreus saíram da Mesopotâmia e por volta de 2 000 a.C. fixaram-se na Palestina, onde disputaram terras com filisteus e cananeus. Mais tarde, migraram para o Egito, fugindo de uma grande fome que assolou a região. Segundo os relatos bíblicos do livro do Êxodo, depois de 400 anos no Egito, uma parte desse tempo como escravos, os hebreus foram libertos por Deus e conduzidos por Moisés para fora do Egito. Atravessaram o Mar Vermelho e voltaram à Palestina, chamada por eles de Canaã ou Terra Prometida.

O Rei Davi (1006 a.C. a 966 a.C.) instalou a monarquia, unindo as doze tribos de Israel, conquistou a Palestina fez de Jerusalém a capital do reino. Em 935 a.C. as dez tribos do norte formaram o Reino de Israel e as duas do sul, o Reino de Judá. Os judeus foram escravizados por babilônios de 587 a.C. até 538 a.C. Quando os persas dominaram os babilônios, permitiram que eles retornassem à Terra Prometida.

Em 63 a.C. Pompeu conquistou Jerusalém e anexou a Palestina ao Império Romano. Durante o longo período de dominação, o povo judeu fez uma série de levantes para se libertar. No ano de 135 d.C. o exército romano destruiu Jerusalém e expulsou os judeus da Palestina, enviando-os para diversas regiões, fato que ficou conhecido como Diáspora. Embora dispersos, os judeus mantiveram a cultura, as tradições, a religião e a esperança de voltar à Terra Prometida.

A Palestina foi ocupada por árabes desde o século VII d. C A Palestina foi ocupada por árabes desde o século VII d.C. até a invasão dos turcos-otomanos, no século XVI. Estes permaneceram na região até o início do século XX. Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a derrota dos turcos, França e Inglaterra repartiram o Oriente Médio. A Palestina ficou sob o domínio britânico até 1947. O povo palestino é árabe, pratica o islamismo e, embora tenha sido dominado por outros povos, mantém a língua e a religião desde a expansão do Império Árabe.

SIONISMO O povo judeu sempre nutriu o desejo de novamente ter sua pátria. Em 1897, o escritor judeu húngaro Theodor Herzl fundou o sionismo, movimento pela instalação de um “lar nacional” para os judeus. O sionismo desencadeou uma grande migração de judeus para a Palestina.

A onda de anti-semitismo do século XIX na Rússia e que tomou grande vulto na Europa, principalmente na Alemanha, com Hitler, fez crescer o movimento sionista de retorno à pátria dos antepassados. Em 29 de novembro de 1947, a ONU aprovou um plano de partilha do território palestino entre dois estados, um árabe e um judeu. Os árabes, contudo, nunca concordaram com essa partilha e, em 1948, de forma desorganizada, atacaram Israel. Como foram derrotados, toda a Palestina foi ocupada por Israel, pela Jordânia (que anexou a Cisjordânia) e pelo Egito (que incorporou a Faixa de Gaza).

Em 1967, os árabes novamente se uniram para expulsar Israel, dando início à Guerra dos Seis Dias, na qual Israel derrotou Egito, Jordânia e Síria, anexando o Deserto do Sinai (Egito), as Colinas de Golã (Síria), a Cisjordânia (Jordânia) e Jerusalém, transformando-a na capital do país. Os árabes sofreram nova derrota, na Guerra do Dia do Perdão (Yon Kippur), em 1973.

As diversas organizações políticas que surgiram para a formação de um lar nacional palestino se uniram e surgiu em 1960 a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), sob a liderança de Yasser Arafat. As guerras e as derrotas dos palestinos ocasionaram uma fuga intensa destes para países vizinhos. Mais de 3 milhões de palestinos migraram para Jordânia, Líbano e outros países do Oriente Médio.

Com as vitórias obtidas, Israel colocou em prática uma política de povoamento dos territórios ocupados da Cisjordânia, Faixa de Gaza e mesmo na parte leste de Jerusalém.

Em 1993, Israel e a OLP fizeram um acordo histórico no Oriente Médio Em 1993, Israel e a OLP fizeram um acordo histórico no Oriente Médio. O primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin, comprometeu-se a dar autonomia aos palestinos na Faixa de Gaza e Cisjordânia e iniciou as negociações para formar um estado palestino na região, questão que foi resolvida em 1995. Naquele mesmo ano, contudo, Rabin foi assassinado por um compatriota. Em janeiro de 1996, Arafat foi eleito presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e o Likud, partido israelense de extrema direita, elegeu o Primeiro-Ministro Benyamin Netanyahu. Essa eleição, a permissão para construir um povoado judeu na parte palestina de Jerusalém e mais uma série de atentados assumidos pelos grupos fundamentalistas Hamas e Hezbollah, no entanto, retardaram o cumprimento do acordo.

Previsto para ter 350 km de extensão, o muro israelense invade a Cisjordânia e isola importantes cidades palestinas, além de Jerusalém Oriental.

Em agosto de 2005, após 38 anos de ocupação, o governo de Israel retirou todos os colonos judeus da Faixa de Gaza, que passou a ser controlada pelos palestinos. Apesar das manifestações contrárias e da resistência das famílias retiradas, essa atitude recebeu apoio da maior parte da população israelense, pois manter 850 000 colonos judeus em meio a 1,3 milhão de palestinos em um território pobre era muito caro. No entanto, em outubro do mesmo ano, esse projeto de paz foi novamente prejudicado: o Jihad Islâmico cometeu atentados contra Israel, que revidou. Os palestinos querem a retirada dos colonos judeus da Cisjordânia e o domínio sobre a Jerusalém Oriental, condição não aceita por Israel, o que dificulta a consolidação do processo de paz.