Primeira Guerra Mundial –

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Transcrição da apresentação:

Primeira Guerra Mundial – 1914-1918 A Guerra Para Acabar com Todas as Guerras Primeira Guerra Mundial – 1914-1918

“As lâmpadas estão se apagando na Europa inteira “As lâmpadas estão se apagando na Europa inteira. Não as veremos brilhar outra vez em nossa existência.” Edward Grey Secretário das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, agosto de 1914 A Primeira Guerra Mundial foi a culminância de um amplo processo de competição de mercados e de conflitos entre velhos e modernos Estados europeus, particularmente entre Alemanha, Inglaterra e França. A corrida armamentista entre a França revanchista e a Alemanha expansionista e a disputa dos mares com a Inglaterra levaram à primeira consagração mundial. Além disso, a necessidade de conquista de novos mercados era uma decorrência dos avanços do capitalismo. Os países que chegaram atrasados à partilha colonial procuraram, através do comércio, da diplomacia ou da guerra aberta, um espaço no mundo já partilhado pelas potências imperialistas, notadamente Inglaterra e França. Dentre aqueles, citam-se a Bélgica, a Alemanha e a Itália. Paralelamente à ampliação do capitalismo, os impérios europeus viviam o surgimento de movimentos das minorias nacionais, como no caso do Império Austro-Húngaro, Império Otomano, Império Alemão e Reino Unido.

O contexto da guerra Disputas anglo-germânicas  a rápida industrialização alemã ameaça a hegemonia inglesa Revanchismo francês  A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em 1871, na Guerra Franco-prussiana. Os Incidentes no Marrocos  [disputa colonial] França x Alemanha Nacionalismo O pan-germanismo O pan-eslavismo Império Otomano As diversas nacionalidades do Império Austro-Húngaro - tchecos, eslovacos, eslovenos, croatas e sérvios. Perdeu vários territórios – Grécia, Bulgária, Sérvia, Romênia, Montenegro e a Bósnia-Herzegovina

O estopim da guerra Corrida armamentista  a “paz armada” A política de alianças Tríplice Aliança [Impérios centrais] - Alemanha - Império Austro-Húngaro - Itália (até 1915) Tríplice Entente [Entente cordial] - Inglaterra - França - Estados Unidos (a partir de 1917) - Rússia (até 1918) O estopim da guerra O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, por um nacionalista bósnio, Gravilo Princip, na cidade de Sarajevo (28/06/1914).

Fases da guerra Guerra do Movimento (1914) – Esse período caracterizou-se por movimentos rápidos envolvendo grandes exércitos. Certo de que venceria a guerra em pouco tempo, o exército alemão invadiu a Bélgica, e , depois de suplantá-la, penetrou no território francês até as proximidades de Paris. Os franceses contra-atacaram e, na Primeira Batalha do Marne, em setembro de 1914, conseguiram deter o avanço alemão. Guerra de Trincheiras (1915-1916) – Na frente ocidental, essa fase foi marcada pela guerra de trincheiras: os exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de trincheiras que eles próprios cavavam. Enquanto isso, na frente oriental, o exército alemão impunha sucessivas derrotas ao mal-treinado e muito mal-armado exército russo. Apesar disso, entretanto, não teve fôlego para conquistar a Rússia. Em 1915, a Itália, que até então se mantivera neutra, traiu a aliança que fizera com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da Tríplice Entente. Ao mesmo tempo que foi se alastrando, o conflito tornou-se cada vez mais trágico. Novas armas, como o canhão de tiro rápido, o gás venenoso, o lança-chamas, o avião e o submarino, faziam um número crescente de vítimas.

Terceira fase (1917-1918) - Em 1917, primeiro ano dessa nova fase, ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho da guerra: a entrada dos Estados Unidos no conflito e a saída da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França. Esse apoio tem uma explicação simples: os americanos tinham feitos grandes investimentos nesses países e queriam assegurar o seu retorno. Outras nações também se envolveram na guerra. Turquia e Bulgária juntaram-se à Tríplice Aliança, enquanto Japão, Portugal, Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina colocaram-se ao lado da Entente. A Alemanha, então, jogou sua última cartada, avançando sobre a França antes da chegado dos norte-americanos à Europa. Entretanto, os alemães foram novamente detidos na Segunda Batalha do Marne e forçados a recuar. A partir desse recuo, os países da Entente foram impondo sucessivas derrotas aos seus inimigos. A Alemanha ainda resistia quando foi sacudida por uma rebelião interna, que forçou o imperador Guilherme II a abdicar em 9 de novembro de 1918. Assumindo o poder imediatamente, o novo governo alemão substituiu a Monarquia pela República. Dois dias depois rendeu-se, assinando um documento que declarava a guerra terminada [Armistício de Compiègne, 11/11/1918]. A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu território no final de 1917  Tratado de Brest-Litovski [03/03/1918]

Os “14 pontos” de Wilson  “paz sem vencedores” devolução da Alsácia-Lorena à França; libertação da Bélgica; reconstituição da Polônia; fim dos tratados secretos; liberdade total dos mares em guerra ou paz; redução dos armamentos; autonomia dos povos; retirada alemã dos territórios russo e balcânicos; reorganização do mundo colonial; eliminação das barreiras preferenciais no comércio internacional; criação de um organismo internacional para intervir nas relações entre as potências, evitando nova conflagração  Liga das Nações

O “Tratado de Versalhes” [1919]  a “paz dos vencedores” A Alemanha perde um oitavo de suas terras e um décimo da população. Suas colônias são distribuídas pela Liga das Nações entre a Inglaterra, a França, o Japão e a União Sul-Africana, sob mandatos especiais. Deveria pagar pesadas indenizações [total aproximado de 30 bilhões de dólares  renegociado nos anos 20 e extinto em 1932] As tropas alemãs são desmobilizadas  proibida de possuir artilharia e aviação e exército limitado a 100 mil homens. O ex-imperador Guilherme II é considerado responsável pelo início da guerra, sendo declarado criminoso de guerra. Por discordar de vários pontos do Tratado, os EUA assinam com a Alemanha um acordo de paz sem separado. Criação da Liga das Nações [1920]  zeladora do Tratado de Versalhes, com sede em Genebra, na Suíça, sendo composta pelos 32 países fundadores, além de 13 países convidados, mas sem os EUA.

Efeitos imediatos da guerra Aproximadamente 15 milhões de mortos e cerca de 20 milhões de feridos. Três impérios caíram: Alemão, Austro-Húngaro e Turco-Otomano. A Rússia realizou a Revolução Socialista. O mundo vive uma revolução tecnológica para a guerra: trens mais velozes, navios, submarinos, aviões, armas mais potentes. As mulheres ganharam mais espaço (Europa / EUA)  a substituição do trabalho masculino pelo feminino levou à reivindicação de direitos iguais pela classe feminina. Mudou o centro econômico do mundo, da Europa para os EUA. A Europa devastada pela guerra, abria espaço para ações socialistas vindas do proletariado. O medo das elites frente ao socialismo e a depressão econômica pós-guerra levaram à formação de governos autoritários e ao surgimento de movimentos nazi-fascistas.

ESTAVA ARMADO O ESTOPIM DA 2ª GUERRA MUNDIAL [1939 – 1945] A aceleração da economia norte-americana prepara o caminho para a Crise de 1929 ESTAVA ARMADO O ESTOPIM DA 2ª GUERRA MUNDIAL [1939 – 1945] Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica. A gripe espanhola – como ficou conhecida a mais grave pandemia do século XX – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal. Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul. Em estimativas oficiais, matou cerca de 20 milhões de pessoas - extra-oficialmente, acredita-se que tenha sido o dobro desse número.