Prof. Everton da Silva Correa

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Transcrição da apresentação:

Prof. Everton da Silva Correa História Prof. Everton da Silva Correa

Apogeu do mundo grego Esparta: sociedade de guerreiros

A pólis espartana surgiu no século IX a. C A pólis espartana surgiu no século IX a.C., no Peloponeso, entre montanhas altas e sem saída para o mar As populações que ali viviam foram dominadas pelos dórios, povo de característica bastante guerreira. Para ampliar seus domínios, Esparta conquistou aldeias vizinhas. As revoltas constantes da população escravizada reforçavam a formação de uma sociedade militarizada e com pouco contato exterior.

O exército era a instituição mais poderosa Por isso, a forma de governo diferia radicalmente da democracia ateniense. A base da economia espartana era a agricultura, fundamentada na exploração do trabalho escravo.

Em Esparta, existiam três camadas sociais: Esparciatas Periecos Hilotas Descendentes dos dórios, compunham a elite dominante com direitos políticos, formavam o exército e utilizavam o trabalho dos escravos em seu benefício. Considerados estrangeiros, realizavam o comércio e trabalhavam com artesanato; participavam do exército só em caso de grande necessidade; pagavam impostos e não lhes era permitido possuir terras. Não tinham direitos políticos. Descendentes dos antigos habitantes da região (os aqueus), eram escravos considerados perigosos e, muitas vezes, tratados de forma desumana. Eram proibidos de portar armas ou de possuir propriedades e realizavam os trabalhos no campo e na cidade; chegavam a constituir mais da metade da população.

Política espartana Esparta era uma diarquia – pólis governada por dois reis, pertencentes a duas famílias importantes e, muitas vezes, rivais. Entre suas funções destacavam-se os serviços de caráter militar. Três órgãos exerciam a administração política:

Gerúsia Ápela Conselho de Éforos Conselho de Anciãos, constituído pelos dois reis e mais 28 esparciatas maiores de 60 anos – os gerontes – que tinham amplo poder: elaboravam as leis, decidiam se a cidade participaria ou não de uma guerra e julgavam causas criminais. Assembleia formada pelos mais importantes cidadãos espartanos maiores de 30 anos. Com poder bastante limitado, possuía função de votar (sem discutir) as propostas de leis encaminhadas pela Gerúsia. Grupo formado por cinco membros eleitos anualmente pela Ápela. Os éforos eram os verdadeiros chefes do governo espartano e o órgão mais poderoso de Esparta. Comandavam as reuniões da Gerúsia e a da Ápela e controlavam a vida econômica e social de toda a cidade, podendo vetar todos os projetos de lei e até mesmo supervisionar a ação dos reis.

Educação espartana O estado determinava a vida e a educação espartanas desde o nascimento. As crianças passavam por várias provas de sobrevivência ao longo da vida.

Até os setes anos... Até os sete anos, recebiam criação familiar, sob os cuidados da mãe. Ela as deixava andar descalças para ter os pés calejados, e as cobria apenas com uma túnica para aprender a suportar o frio.

Depois dos sete... Os meninos eram levados aos acampamentos, onde, junto com outros garotos da mesma idade, recebiam educação militar. Submetidos a duros treinamentos, era comum se ferirem ou morrerem.

Leônidas Rei de Esparta.

A adolescência Quando chegavam à adolescência, eram submetidos a uma prova que determinava se tinham os valores para ser considerado adultos: Coragem, habilidade física e astúcia.

Essa prova consistia numa caçada Abandonados nos campos, os jovens deveriam sobreviver às próprias custas e trazer uma prova de sua façanha. Outra prova a que eram submetidos era a kriptia.

A kriptia Durante o dia, os meninos se espalhavam pelo campo munidos de punhais e, à noite, degolavam todos os hilotas que conseguissem encontrar. Essa prova servia, inclusive, para controlar o crescimento da população de hilotas.

Enfim, ingressavam no exército... Aos 20 anos, os meninos espartanos ingressavam no exército. Aos 30, podiam se casar e recebiam um lote de terra do governo, acompanhado de certo número de hilotas. Daí em diante, eram considerados cidadãos, ou seja, podiam votar e ocupar cargos públicos.

E as mulheres? Nessa sociedade, a mulher espartana desempenhava uma papel bem definido: Ser bem formada fisicamente, receber educação básica para aprender as letras e os números e gerar filhos fortes e excelentes soldados.

Ao contrário da mulher ateniense, as espartanas da elite mereciam grande respeito dos homens Cabia às mulheres a administração do lar e, em virtude das prolongadas ausências a que estavam sujeitos os homens, concedia-se a elas o direito de praticar o comércio.

FIM SOUZA, Ari Herculano de. (Org.). História interativa 6. Curitiba: Pearson Education do Brasil, 2013. p. 200-202.