CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL

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CNLB Cesar Kuzma/2016 Teologia/PUC-Rio
Transcrição da apresentação:

CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL CNLB

SOMOS HERDEIROS DE UMA CAMINHADA O CNLB já passou dos 30 anos Existe graças à abnegação de um conjunto de Leigos e Leigas que viveram e vivem para construí-lo A partir da década de 20 => Ação Católica Laicidade no interno da Igreja Eclesialidade no coração do mundo

Vaticano II => Igreja Povo de Deus Neste modelo de Igreja, todos têm função, juntos na corresponsabilidade da única missão que só pode ser alcançada na profunda unidade, na perfeita comunhão. ANTES => Os Leigos e Leigas eram os “braços do episcopado” no tecido humano da sociedade HOJE => são (ou devem ser) sujeitos de sua própria ação como cristãos

O múnus sacerdotal, profético e régio lhes advem do próprio Batismo e não de um outro sujeito eclesial Somos o resultado do Concílio Vaticano II: Deixamos de ser “dóceis crianças levadas pela mão” da hierarquia e passamos a ser membros do Povo de Deus a título pleno Somos, pelo nosso Batismo, totalmente habilitados a sermos plenamente Igreja e a evangelizar, quer nas pastorais, quer na ação como cristãos no mundo

Igreja é Comunhão, ou não é Igreja. Comunhão não supõe linearidade, nivelamento, extinção das diferenças. Ao contrário! A comunhão se dá exatamente na diferença. Mas comunhão não se dá entre sujeito e objeto. Comunhão entre sujeito e objeto é fetiche. Comunhão só se dá entre sujeitos. E sujeito só é sujeito se tiver esta consciência. Assim, a Igreja só é comunhão quando nela se relacionam sujeitos, todos portadores de uma consciência crítica de seu caráter de sujeito. É para isso que existe o Conselho de Leigos e Leigas: para a constituição do laicato como sujeito eclesial, para que, a partir disso, a comunhão se faça.

O Conselho de Leigos e Leigas não buscará estabelecer significados para as pastorais, os movimentos, ou mesmo para as demais vocações. Apenas buscará fazer com que os leigos das pastorais e dos movimentos se entendam como sujeitos eclesiais laicais assim ajam, e, na relação com as demais vocações, contribuirá para especificar mais e melhor a sua, contribuindo, também, para o aprofundamento da consciência das demais. . O organismo laical, portanto, tem a única função de construir o sujeito eclesial laical. E isto ele o faz através da organização, do diálogo, da formação, do estudo

Se não existisse o CNLB, teríamos que construí-lo Não existe porque queremos Um organismo que congregue os leigos e leigas é uma absoluta necessidade IGREJA NO BRASIL: 6 Organismos de Comunhão Eclesial: CNBB, CNP, CND, CRB, CNIS e CNLB

Os Leigos e Leigas só vão adquirir a consciência da plenitude vocacional a partir da missão a partir da formação Esta tarefa de formação cabe ao CNLB por excelência, por seu caráter agregador A essência do membro do CNLB é o seu “ser leigo” O Leigo e a Leiga devem ser sujeitos e não objetos da evangelização, que exige antes uma formação que ajude na construção de uma consciência de comunhão eclesial

O Organismo Laical numa Mudança de Época Período da Cristandade Valores são contestados e ultrapassados Nasce a modernidade => gera um homem que se basta, com potência de realização infinita, centro e fim de si mesmo e da história => Não precisa de símbolos e instituições religiosas para viver Este modelo civilizatório entra em crise

Este modelo civilizatório entra em crise porque todas as instituições que o compõe entraram em crise também: O Estado Nacional A Democracia Representativa O Sistema Econômico A Família Os Símbolos Religiosos

As Religiões entraram em crise Não existe “a Religião”, mas “a minha Religião” => Supermercado da Fé O Cristianismo entra em Crise A IGREJA entra em crise Não é mais “a” oferta, mas, sim, “mais uma” das ofertas para a consciência dos homens e mulheres de nossa época

As instituições estão sendo questionadas A Igreja é a instituição de vida mais prolongada Comblin => Não há mais lugar pra o clericalismo Os questionamentos deste século não podem ser respondidos com os chavões dos séculos anteriores

Os fundamentos de nossa fé não estão em jogo São o tesouro inamovível de nossa fé e da Igreja Doc 62: “a Igreja, atenta às indicações do Espírito Santo, em função de suas necessidades Internas e dos desafios da missão no mundo, vai se estruturando e organizando”.

Eis aí a extrema necessidade da Igreja ter um laicato adulto, sujeito eclesial que, vivendo a necessária autonomia. E, para construir esse sujeito essencial para a Igreja, nesse processo de modernização, eis aí o CNLB

O CNLB E A CONSCIÊNCIA DA VOCAÇÃO LAICAL Meses vocacionais Pelo Batismo somos vocacionados a sermos Leigos e Leigas Como as demais vocações eclesiais, é uma vocação insubstituível E isso se dá em dois sentidos:

- Sem vivermos profundamente a vocação recebida no Batismo, a Igreja não dialoga adequadamente com a realidade Os Leigos e Leigas são presença da Igreja no mundo e presença do mundo na Igreja 2 - Sem um laicato que se entenda como vocacionado, a própria realidade do mundo deixará de ser plasmada pelos valores do Evangelho

CONSTRUINDO A VISIBILIDADE CDL=> “Instância de representatividade lo Laicato, seu articulador e organizador, promotor de iniciativas voltadas à sua formação, aquele que suscita, desenvolve e profunda no laicato a consciência crítica e criativa de sua identidade, vocação e missão”. Precisamos de ações concretas São Tiago: “O coração do homem está no que ele faz” Mostremos o que fazemos e aí se conhecerá o CNLB e os organismos Laicais Diocesanos

O agir laical e de seus organismos, com certeza, determinará a presença ou não da Igreja no novo século!

CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL Visite nossa página: www.cnl.org.br Entre em contato: cnl@cnl.org.br Silvestre dos Santos Lima Presidente do CNLB Regional Sul II