Navio - Hospital Gil Eannes Por: Sara Teles
A pesca do bacalhau era muito perigosa e violenta Era feita em Dóris (barco pequeno) à linha Por isso
Gil Eannes foi o primeiro e único navio hospital de apoio à pesca do bacalhau do mundo.
O navio foi construído em 1955 nos estaleiros de Viana do Castelo.
Ano em que o país (Portugal) tinha uma frota pesqueira na Terra Nova e Gronelândia, de 70 barcos e cerca de 5000 homens.
O navio era Inovação para a época uma
Casa do Leme
Sala de máquinas Camarote
Tinha capacidade para 72 tripulantes, entre eles médicos … fisioterapeuta analistas cirurgiões cardiologista dentista enfermeiros
Bloco operatório
Enfermarias para 74 doentes
Sala de radiologia (RX)
Salas de tratamento
Laboratório de análises Com consultas e serviço ao domicílio a outros navios.
Dispunha a inovação de câmaras frigoríficas e ar condicionado cozinha Dispunha a inovação de câmaras frigoríficas e ar condicionado
Capela Com um Capelão “para tratar das almas”
Era tão bom estar no Gil Eannes que os pescadores fingiam-se doentes. Barbearia Era tão bom estar no Gil Eannes que os pescadores fingiam-se doentes.
Aos navios que transportavam os “Dóris”chamavam-se navios de linha, levavam cerca de 80 a 100 “Dóris” empilhados no convés. Por isso o Gill Eannes fazia também de Correio ao transportar encomendas para os outros navios,
Levava mantimentos para abastecer a frota Água doce sal Levava mantimentos para abastecer a frota Combustível Isco congelado
Foi navio de capitania Rebocador Quebra-gelos E a partir de 1963 passou a fazer viagens de comércio, como navio frigorífico, e de passageiros. Quebra-gelos
O Gil Eannes estava a ficar velho e gasto. Mas ao fim de 20 anos O Gil Eannes estava a ficar velho e gasto.
A sua última viagem à Terra Nova foi em 1973 mas
No mesmo ano, fez uma viagem diplomática ao Brasil, como Embaixada flutuante de Portugal nas recepções oferecidas pelo prof. José Hermano Saraiva Embaixador de Portugal no Brasil
Esteve parado 18 meses. E em 1975 começou a fazer cargas de bacalhau seco da Noruega para Lisboa. Voltou a ser navio – hospital pela última vez na participação da independência de Angola.
Parou em 1984, onde andou de cais em cais do porto de Lisboa.
Sendo vendido para abate a um sucateiro em 1997.
Depois de muita luta por parte dos Vianenses, da Câmara Municipal , e da ajuda de muitas empresas, foi resgatado à sucata. Voltou aos estaleiros onde nascera para receber grandes obras em 98, e passou a ser propriedade da Fundação Eannes.
Actualmente está em exposição na antiga doca comercial de Viana do Castelo
Como museu marítimo
Pousada da Juventude
Desenvolvimento cultural, turístico e científico.
Foi um Anjo da Guarda de uma frota sem raça nem cor.
Gil Eannes
Fim
Composição: Sara Teles Texto de: Sara Teles Composição: Sara Teles Turma EFA B3C