Álvaro de Campos.

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Transcrição da apresentação:

Álvaro de Campos

Fernando Pessoa nos informa que Álvaro de Campos:         “Nasceu em Tavira, teve uma educação vulgar de Liceu; depois foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval. Numas férias fez a viagem ao Oriente de onde resultou o Opiário. Agora está aqui em Lisboa em inatividade."

Como normalmente acontece com os poetas de carne e osso, o heterônimo Álvaro de Campos apresenta três fases distintas em sua poesia. De início é influenciado pelo decadentismo simbolista, depois pelo futurismo e por fim, amargurado, escreve poemas pessimistas e desiludidos.        

No poema Opiário, o engenheiro Campos, influenciado pelo simbolismo, ainda metrifica e rima. Escreve quadras, estrofes de quatro versos, de teor autobiográfico e já se apresenta amargurado e insatisfeito:    "Eu fingi que estudei engenharia.     Vivi na Escócia. Visitei a Irlanda.     Meu coração é uma avozinha que anda     Pedindo esmolas às portas da alegria."

Campos em seguida envereda pelo futurismo, adotando um estilo febril, entre as máquinas e a agitação da cidade, do que resultam poemas como Ode Triunfal:  "À dolorosa luz das lâmpadas elétricas da fábrica    Tenho febre e escrevo.    Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,    Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos."

Desta fase são também a Ode Marítima e a Saudação a Walt Whitman Desta fase são também a Ode Marítima e a Saudação a Walt Whitman. Homenageando o grande escritor norte-americano, Campos, além de se referir ao conhecido homossexualismo de Whitman, de que parece comungar, revela uma das mais fortes influências sobre o seu estilo:         Os poemas de Álvaro de Campos são marcados pela oralidade e pela prolixidade que se espalha em versos longos, próximos da prosa. Despreza a rima ou métrica regular. Despeja seus versos em torrentes de incontrolável desabafo.

A última fase do heterônimo Álvaro de Campos, em que pontifica o poema Tabacaria, apresenta um poeta amargurado, refletindo de forma pessimista e desiludida sobre a existência:  "Não sou nada.    Nunca serei nada.    Não posso querer ser nada.    À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."