Qualidade Da Água Conclusão Introdução Resultados Metodologia

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Transcrição da apresentação:

Qualidade Da Água Conclusão Introdução Resultados Metodologia A Eschericia coli (E. coli) é um coliforme fecal (bactérias presentes no intestino de animais de sangue quente que contaminam a água através das fezes), utilizada como parâmetro microbiológico, um dos mais importantes na qualidade da água, pois indica se esta foi contaminada por matéria fecal e tem a capacidade de sobreviver por breves períodos no exterior do organismo dos animais. A concentração de E. coli presente na água para Qualidade Da Água Escola Secundária De Alcochete Introdução consumo directo humano encontra-se regulamentada, sendo esta própria para consumo quando a concentração de E. coli é nula. Muitas estirpes de E. coli não são patológicas para o homem mas, como esta bactéria coabita, muitas vezes, com bactérias patogénicas intestinais, a sua presença serve como indicador da presença destas. Trabalho Realizado por: Ana Margarida Pereira, Bernardo Ferreira, Diana Almeida e Lúcia Costa Resultados CFU (do inglês colony forming unit) é uma medida utilizada em microbiologia para contar células viáveis de fungos e bactérias. As unidades, para conveniência, são em CFU/mL (para líquidos) ou CFU/g (para sólidos). Contámos o número de colónias e fizemos os cálculos das CFU’s (4). Fórmula: Ao fim de 4 dias, nas placas da ribeira associada ao estuário do Tejo , verificou-se a formação de colónias enquanto que nas placas da praia de Alcochete não ocorreu o desenvolvimento de nenhuma colónia. Na placa cuja concentração era maior encontrava-se uma colónia de E.coli que não se encontrava nas restantes placas de menor concentração. É de realçar que na placa de menor concentração já não foi possível o desenvolvimento de nenhuma colónia. Pela análise dos resultados conclui-se que à medida que o número de colónias diminui as CFU aumentam. (3) Concentração Seriada Placa -1 (2ª - E. coli) Placa -2 Placa -3 (4) Cálculos concentração bacteriana Metodologia Discussão dos Resultados Utilizámos o soro fisiológico já que se trata de um meio isotónico em relação ao meio interno das bactérias, evitando assim a ruptura das células bacterianas. Utilizámos também o TBX (do inglês Tryptone Bile X-Gluc) como meio de cultura. Este é um meio cromogénico e selectivo: reage a uma enzima produzida pela E. Coli conferindo à colónia uma tonalidade verde. Isto permite que consigamos observar com exactidão as colónias de E. Coli. Trabalhámos em meio estéril para garantir que não ocorresse o desenvolvimento de outras bactérias que não as presentes na água. Assim, o TBX e o soro fisiológico foram levados ao forno a 180 ºC por duas horas, bem como todo o material de vidro, e o meio foi limpo (a bancada, com álcool a 70%). Para garantir a esterilidade durante a actividade, trabalhámos sempre perto de uma chama. Utilizámos o método de concentração seriada de forma a diminuir a concentração de bactérias nas amostras de água a fim de analisar em pormenor cada colónia (imagem (3)). As amostras foram retiradas de dois locais: - ribeira ligada ao estuário do Tejo (1); - praia de Alcochete (2). Nas duas amostras de água recolhidas apenas a amostra recolhida numa ribeira perto do estuário do Tejo possui E. Coli. Tal situação demonstra que a qualidade da água desta ribeira não se encontra em condições para o consumo humano, o que leva a concluir que terá sido contaminada por alguma fonte poluição orgânica. Nesta amostra de água estão ainda presentes outro tipo de bactérias que não conseguimos determinar uma vez que o TBX apenas permite a identificação de E. Coli. A amostra de água recolhida numa região da praia de Alcochete não apresenta qualquer tipo de bactérias. Esse facto pode levar a diversas conclusões: esta água não foi poluída e por isso encontra-se própria para o consumo humano ou então, ocorreram falhas no procedimento que fizeram com que não fosse detectada nenhum tipo de bactéria. Existem várias possíveis fontes de contaminação de cursos de água por E. coli. Em cima: (4) placas com água da praia (concentrações 10-1 e 10-2) À direita: (5) placas com água da ribeira (concentrações 10-1, 10-2, 10-3 e 10-4) O facto de haver uma fábrica perto da amostra de água que apresentava as colónias de bactérias pode ser uma explicação para os resultados obtidos. O facto de não existir qualquer fábrica/ fonte de poluição perto da praia de onde retirámos a amostra de água pode justificar a situação de não ter havido desenvolvimento de bactérias. É, no entanto, de realçar que por vezes as actividades não correram de acordo com o que era pretendido, pois para que a experiência resultasse, todo o trabalho tinha que ocorrer num meio esterilizado o que por diversos motivos nem sempre ocorreu. Factores como a nossa inexperiência neste campo, a dificuldade de esterilizar alguns materiais, como as pompetes, e não termos uma estufa regulável a 37 ºC (temperatura óptima para o desenvolvimento de E. coli) podem ter falseado os resultados da actividade. Com esta actividade concluímos que 1) Para determinar se amostras dos cursos de água estão contaminadas por alguma fonte de poluição orgânica, é necessário verificar a presença de coliformes fecais, nomeadamente, E. coli. Para tal, tem de ser utilizado um meio de cultura específico e apropriado, o TBX, no qual a E. coli origina colónias verdes. 2) a água da praia não foi contaminada por nenhuma fonte de poluição orgânica enquanto que a da ribeira foi. (1) Ribeira associada ao estuário do Tejo. Conclusão Bibliografia: http://en.wikipedia.org/wiki/Colony_forming_unit (29 de Maio de 2010) http://pt.wikipedia.org/wiki/Coliformes_fecais (28 de Maio de 2010) (2) Praia de Alcochete 12ºC - Biologia – Maio de 2010