Plano Collor.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
INFLAÇÃO.
Advertisements

MÓDULO 10-OS GOVERNOS DA NOVA REPÚBLICA: SARNEY/COLLOR E ITAMAR
EVOLUÇÃO POLITICO, ECONÔMICA E INDUSTRIAL DO BRASIL
Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo
Origem e Evolução do Dinheiro
OS GOVERNOS MILITARES HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO
De 1964 a 1985 , o comando das forças armadas controlou as principais instâncias do poder político do Brasil.
Escola de Política e Cidadania Diocese de São José dos Campos
HISTÓRIA DO BRASIL Professor Ailton.
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
História – Profª Chris Grace
REPÚBLICA VELHÍSSIMA REPÚBLICA FINANCIADA PELA ELITE
Amaury Patrick Gremaud Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Brasil “Pós-Ditadura”
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
Fundamentos de Economia
Abertura Comercial e Plano Collor
Nova República Governo Sarney Política Economia.
Economia Brasileira Contemporânea
Aspectos Gerais do Brasil na década de 1990
Nova República Governo Sarney Política Economia.
GOVERNO ITAMAR FRANCO – 1992 A 1994
Anos 1980: Rumo perdido.
Anos 1990: Desestabilização e crise
1964 – 1973: Da Recessão ao Milagre Econômico
Do Regime Militar a Nova República
Prof. Osiel Lima História do Brasil
Brasil no século XX: o desafio da educação
CEDULAS DO BRASIL.
Regime Militar (1964 – 1985).
A INFLAÇÃO Saindo da recessão
Evolução da dívida fundada do estado do RS,
Profa. Daniela Scarpa Beneli
1 - O governo JOSÉ SARNEY (1985 – 1990):
Presidente da República
DITADURA MILITAR (1964 – 1985) HISTÓRIA ROSA MÁRCIA SIMONÁGIO GRANA.
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Nova República (1985 – 2011) Colégio Militar de Belo Horizonte – História – 3ª ano – Maj Edmundo 09/2011.
REVISÃO DE HISTÓRIA.
A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA NO PÓS 64
Economia brasileira plano real e seus desdobramentos cap. 16
Curso Direito à Memória e à Verdade
Ec. Brasileira Contemporânea Aula: 06/02/2007 Economia Brasileira Contemporânea – Turma 8º M - Aula Introdutória – Fevereiro de )Política de Substituição.
A INFLAÇÃO E O PAEG Em 1964, a inflação acelerou e aumentou o déficit do balanço de pagamentos; No início do governo militar, a estabilização da inflação.
ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E POLÍTICOS DO BRASIL, SEUS PROCESSOS ORÇAMENTÁRIOS E SUAS PRINCIPAIS POLÍTICAS PÚBLICAS Paulo Bernardo Silva Ministro do.
José Roosevelt Pereira Maio /  Encontros pioneiros em 1984: 19/ Julho em Uberlândia e 17/Agosto em Uberaba  12/ Setembro: Discurso do candidato.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
O Brasil redemocratizado A nova cidadania. Contexto Após o regime militar que ocorreu de assistimos a suspensão das garantias democráticas presentes.
Victor Hugo Nascimento
Professora Vanessa Martins
Plano Real.
DO DIREITO E DA ORDEM ECONÔMICA NO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO
CEDULAS DO BRASIL.
REGIME MILITAR BRASILEIRO 1964 A ditadura.
Projeto matemática acervo da moeda troca de moedas
A Redemocratização do Brasil
Capítulo 17 Que democracia foi construída no Brasil?
TRANSFORMAÇÕES DA ECONOMIA BRASILEIRA: ANOS 70/90 PARTE 3
Plano cruzado Anna Carolinne Karoline Bárbara Christina
O velho e o novo na Nova República Governos Collor e Itamar
PERÍODOS ECONÔMICOS Período do Pau-Brasil..
PRÉ-CEFET HISTÓRIA.
A História do dinheiro no Brasil
O povo vai às ruas! No final da década de 70, a sociedade brasileira estava muito descontente. A população não aguentava mais a situação econômica,
Plano Collor Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea.
Bresser e Mailson: o fim do governo Sarney Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea.
Governos Sarney e Collor
Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea
Abordagem Histórica da Economia Brasileira
Transcrição da apresentação:

Plano Collor

Planos Econômicos

Plano econômico pode ser entendido como um conjunto de ações e diretrizes integradas, que tem como objetivo principal promover o desenvolvimento econômico e social de uma região ( cidade, Estado ou país)

Plano SALTE (Governo Eurico Gaspar Dutra - 1946 / 1951)  Plano de Metas (Governo Juscelino Kubitschek ? 1956 / 1961 Programa de Ação Econômica do Governo - PAEG (Gov Castelo Branco 1964 / 1967)  Programa Estratégico de Desenvolvimento (Gover­no Costa e Silva - 1967 / 1969)  Plano Nacional de Desenvolvimento - I PND (Go­verno Emílio G. Médici- 1969 / 1974)  II Plano Nacional de Desenvolvimento - II PND (Governo Ernesto Geisel- 1974 / 1979)  III Plano Nacional de Desenvolvimento - III PND (Gov João B. Figueiredo 1979 / 1985) Plano Cruzado (Governo José Sarney - 1986)  Plano Bresser ( Governo Jose Sarney – Julho 1987) Plano Verão ( Governo Jose Sarney – Janeiro de 1989) Plano Collor ( Fernando Collor – Março de 1990) Plano Real (Itamar Franco – junho de 1993)

Moedas do Brasil Até 1942: Real (Réis) De 1942 a 1967: cruzeiro De 1967 a 1970: cruzeiro novo De 1970 a 1986: cruzeiro De 1986 a 1989: cruzado De 1989 a 1990: cruzado novo De 1990 a 1993: cruzeiro De 1993 a 1994: cruzeiro real e Unidade Real de Valor (URV) De 1994 até hoje: Real

Plano Brasil Novo Plano Brasil Novo é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello (1990-1992), sendo o plano estendido até 31 de julho de 1993, quando foi substituído pelo embrião do que vinha a ser o Plano Real, implantado oficialmente em 1994. O plano era oficialmente chamado Plano Brasil Novo, mas ele se tornou associado fortemente a figura de Collor, e "Plano Collor" se tornou nome de fato.

Implementadores Implementação Zélia Cardoso de Mello, Antônio Kandir, Ibrahim Eris, Venilton Tadini, Luís Otávio da Motta Veiga, Eduardo Teixeira e João Maia. Implementação Três planos separados para estabilização da inflação foram implementados durante os dois anos do governo Collor. Os dois primeiros, Plano Collor I e II, foram encabeçados pela ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello. Em maio de 1991, Zélia foi substituída por Marcílio Marques Moreira, que instituiu um plano homônimo, o Plano Marcílio.

Razões para a implementação do Plano A inflação em um ano de março de 1989 a março de 1990 chegou a 4.853%, e no governo anterior teve vários planos fracassados de conter a inflação. Depois de sua posse, Collor anuncia um pacote econômico no dia 15 de março de 1990, o Plano Brasil Novo.

Medidas Congelamento das Contas Correntes, Poupança e Overnight por 18 meses Congelamento de Preços e Salários Criação do IOF Eliminação de Incentivos Fiscais Aumento dos Preços dos Serviços Públicos Indexação dos impostos Liberação do Cambio

Plano Collor II A inflação entra em cena novamente com um índice mensal de 19,39% em dezembro de 1990 e o acumulado do ano chega a 1.198%, o governo se vê obrigado a tomar algumas medidas. É decretado o Plano Collor II em 31 de janeiro de 1991.

O fracasso do Plano Collor I no controle da inflação é creditado pelos economistas keynesianos e monetaristas à falha do governo Collor de controlar a remonetização da economia. O governo abriu várias "brechas" que contribuíram para o aumento do fluxo de dinheiro: os impostos e as contas do governo emitidos antes do congelamento poderiam ser pagos com o velho Cruzado, criando uma forma de "brecha de liquidez", que foi plenamente explorada pelo setor privado .

Plano Marcílio Em 10 de maio de 1991, Zélia foi substituída no Ministério da Fazenda por Marcílio Marques Moreira, um economista formado pela Georgetown University que era embaixador do Brasil nos Estados Unidos na época de sua nomeação. Plano Marcílio foi considerado mais gradual do que seus antecessores, utilizando uma combinação de altas taxas de juros e uma política fiscal restritiva. Ao mesmo tempo, os preços foram liberados e um empréstimo de US$2 bilhões do Fundo Monetário Internacional garantiram as reservas internas.

Impeachment de Collor Em setembro de 1992, estudantes e universitários, vestidos e pintados com as cores da bandeira, foram para as ruas protestar e pedir o impeachment (afastamento da presidência) de Collor. Eles ficaram conhecidos como "geração cara-pintada".