Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia

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Transcrição da apresentação:

Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Fisiologia I Sistema Endócrino Prof. Guilherme Garcez Cunha

“Estudo das secreções internas do organismo” Endocrinologia “Estudo das secreções internas do organismo” Claude Bernard Hormônios “Secretina – William Bayliss e Ernest Starling” “São sintetizados por tecidos ou glândulas específicos e são secretados na corrente sanguínea, mudando a atividade dos tecidos ou órgão”

Controle neural controle humoral Sistema Endócrino Considera-se um sistema de comunicação corpórea do animal e seu produtos ajudam a enviar informações a outras células. Controle neural controle humoral Principal função: controlar ou regular as várias funções corpóreas.

Hormônios Subst. químicas produzidas por glândulas especializadas e sem ductos, liberadas no sangue e carregadas para outras partes do corpo para produzir efeitos reguladores específicos. * Podem ser consideradas hormônios reguladores químicos e reconhecer que eles podem ser produzidos por células com localização específica numa glândula particular ou por células difusamente localizadas em várias partes do corpo.

Visão Geral das Glândulas Endócrinas importantes e seus hormônios

Neurotransmissores X hormônios Os hormônios sinalizam de forma mais lenta em maiores distâncias. Desta forma, os sistemas endócrinos são bem adequados a funções reguladoras que são sustentadas por minutos, horas ou dias. Antidiurético: manutenção da osmolaridade da H2O; Insulina: taxa de açúcar no sangue; Crescimento e tiroxina: taxas metabólicas; Sexuais: atividade sexual e dos ciclos reprodutivos; Comportamentais: modificação de comportamento; A atividade mais lenta (endócrino) e a atuação mais rápida (nervoso) completam uma a outra na integração total das funções fisiológicas e metabólicas em um organismo.

Categorização Aminos: Derivados do aminoácido tirosina; Ex: Tireioide, adrenais, epinefrina, norepinefrina. Esteroides: O colesterol é o precursor. Ex: glândulas adrenocorticais e reprodutivas e os metabólitos ativos da vitamina D.

Estrutura molecular da insulina Categorização Peptídicos: Compreendem a maioria dos hormônios; todos os importantes hormônios endócrinos remanescentes são proteínas, peptídeos ou derivados imediatos destes. Ex: Insulina, glucagon, hormônios do hipotálamo. Estrutura molecular da insulina

Modos de Transmissão Trans. Epícrina Trans. Endócrina Hormônios atravessam junção de células adjacentes sem entrar no líquido extracelular. Trans. Neurócrina Hormônios fundem-se através das fendas sinápticas entre os neurônios, como fazem os neurotransmissores. Trans. Parácrina Hormônios difundem-se através do líquido intersticial. Trans. Endócrina Hormônios transportados pela circulação sanguínea. Trans. Exócrina Hormônios secretados para fora do corpo.

Regulação da secreção hormonal A secreção de hormônios ocorre em nível basal que modulado para cima ou para baixo através de sinais que agem no tecido endócrino. Neuro-hormônios: são liberados dos neurônios especializados e agem diretamente no tecido endócrino. Sinal externos: o tecido endócrino responde diretamente a condições do meio extracelular.

feedback A secreção é modulada por uma ou mais consequências de um hormônio secretado. Feedback negativo: o aumento da concentração do próprio hormônio ou uma resposta pelo tecido alvo, tem efeito inibidor na síntese ou na liberação do mesmo hormônio. Feedback positivo: a secreção de um hormônio resulta direta ou indiretamente em aumento de sua secreção.

Regulação da secreção hormonal-Controle Endócrino O controle por feedback - ocorre em 3 níveis: Alça longa = órgão-alvo exercendo controle em ambos hipotálamo e adenohipófise Alça curta = adenohipófise exercendo controle sobre o hipotálamo Alça ultra-curta = hormônios hipotalâmicos inibindo sua própria síntese e secreção Hipotálamo Alça Ultra Curta: hormônios hipotalâmicos inibindo sua própria síntese e secreção. Alça longa: Órgão-alvo exercendo controle em ambos: hipotálamo e adenohipófise. Adeno-Hipófise Alça Curta: Adenohipófise exercendo controle sobre o hipotálamo. Glândula Periférica

Quanto aos receptores os hormônios lipossolúveis, que podem atravessar a membrana plasmática livremente e por isso seus receptores são intracelulares. Necessitam de proteínas que façam seu transporte no sangue.

O hormônio é transportado no sangue acoplado a uma proteína; O complexo hormônio receptor entra no núcleo e se liga a parte do DNA e forma o RNA mensageiro; O RNAm deixa o núcleo e realiza a síntese protéica no citoplasma, finalizando a resposta da célula alvo ao hormônio; O hormônio entra na célula-alvo e no interior do citoplasma se liga ao seu receptor (sistema chave-fechadura); O hormônio é transportado no sangue acoplado a uma proteína; 3 4 2 1

Quanto aos receptores Engloba os hormônios hidrossolúveis que, por não poderem atravessar a membrana plasmática, ligam-se os receptores de superfície celular e utiliza- se de segundos mensageiros intracelulares. Constituem a maioria absoluta dos hormônios, tem meia vida curta e não requerem transportadores sanguíneos.

A enzima adenilato ciclase forma o AMP cíclico a partir do ATP; 1 2 3 O aumento da concentração de AMP cíclico intracelular ativa a proteína quinase que provoca a resposta celular; O complexo hormônio-receptor ativa a proteína G que ativa a enzima adenilato ciclase; O AMP cíclico é inativado pela fosfodiesterase que forma 5’ AMP. Os fatores que interferem na fosfodiesterase como a cafeína podem permitir que o AMP cíclico atue por mais tempo; A enzima adenilato ciclase forma o AMP cíclico a partir do ATP; O hormônio atinge a célula alvo através do sangue e se liga ao seu receptor (sistema chave-fechadura) na membrana plasmática; 5 4

1 2 4 O complexo hormônio-receptor ativa a proteína G que abre os canais iônicos da célula permitindo a entrada do cálcio; O inositol trifosfato faz com que ocorra liberação de Ca++ no interior da célula, o que ativa a calmodulina e provoca a resposta celular; O aumento das concentrações de cálcio intracelular ativam uma proteína chamada calmodulina que influencia na resposta celular; A proteína G também pode ativar a fosfolipase C que é responsável pela obtenção do inositol trifosfato e do diacilglicerol; O hormônio atinge a célula alvo através do sangue e se liga ao seu receptor (sistema chave-fechadura) na membrana plasmática; O diacilglicerol ativa a proteína quinase C que ativa outras proteínas intracelulares que induzem a resposta celular; 6 5 3

Glândula Pituitária Localizada num recesso ósseo na base do cérebro; Sua Localização permite a transferência dos hormônios estimulantes e inibidores do hipotálamo para o lobo anterior e também a entrada direta dos neurônios secretores do hipotálamos para o lobo posterior.

Receptores Superficiais Complexo hipotálamo-hipófise Estímulo Receptores Superficiais Complexo hipotálamo-hipófise Glândula endócrina

Visão Geral das Glândulas Endócrinas importantes e seus hormônios Hormônios da Hipófise Anterior – adeno-hipófise Hormônios do crescimento (hGH) Síntese de proteínas; Crescimento global da maioria das células e tecidos do organismo. Adrenocorticotropina (ACTH) Síntese e secreção de Cortisol, androgênios, aldosterona. Hormônio tíreoestimulante (TSH) - Síntese e secreção dos hormônios tireóideos (Tiroxina e Triiodotironina)

Visão Geral das Glândulas Endócrinas importantes e seus hormônios Hormônios da Hipófise Anterior – adeno-hipófise Hormônio folículoestimulante (FSH) - Crescimento dos folículos (ovário) e maturação dos espermatozoides (Testículos). Hormônio luteinizante (LH) - Síntese de testosterona (Testículos) e ovulação, formação do corpo lúteo e a síntese de estrogênio e progesterona nos ovários. Prolactina (PRL) - Desenvolvimento de mamas e secreção de leite.

Visão Geral das Glândulas Endócrinas importantes e seus hormônios Hormônios da Hipófise Posterior – neuro-hipófise Hormônio antidiurético (ADH) /vasopressina - Aumenta reabsorção de água pelos rins – vasoconstrição e aumento da pressão arterial. Ocitocina - Ejeção do leite (mamas) e contrações uterinas.

Hormônios Hipofisários

glândula tireoide Localizada na traqueia.

glândula tireoide Secreta hormônios do tipo amina (aa tirosina). Contém iodo; Funções: Capacidade de aumentar o calor interno - consumo de O2; Estimular as atividades metabólicas dos tecidos do corpo; Exceto cérebro, pulmões, retina, testículos e baço.

Hormônios da tireoide TIROXINA (T4) – altera a intensidade do metabolismo basal; produz vasodilatação e aumento da frequência cardíaca; aumenta a atividade do sistema nervoso e a motilidade do tubo digestivo. TRIIODOTIRONINA (T3) – é formada em menor quantidade e exerce quase os mesmos efeitos que a tiroxina, porém sua ação é várias vezes mais rápida. CALCITONINA – inibe a reabsorção óssea osteoclástica e, assim, tenta diminuir o concentração plasmática de Ca², também inibe a reabsorção do fósforo e aumenta a perda de cálcio pelos rins.

Glândulas paratireoides Hormônio paratireóideo (PTH) - intervêm na regulação do metabolismo do cálcio, controlando o equilíbrio cálcio-fósforo nos ossos, sangue e rins. Age na retirada de cálcio dos ossos, restabelecendo sua taxa normal no sangue. Osteólise. Também aumenta a absorção do Ca² pelos rins.

Glândulas adrenais

Hormônios Adrenais Os hormônios produzidos pelo córtex adrenal são esteroides, isto é, derivados do colesterol. Glicocorticóides - Atuam na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras. Esse processo aumenta a quantidade de glicose disponível para ser usada como combustível em casos de resposta a uma situação estressante. Mineralocorticóides - Regulam o balanço de água e de sais no organismo.

Hormônios Adrenais Os hormônios produzidos pela medula adrenal são amina, isto é, derivados de aa. Produção contínua. Epinefrina (adrenalina) também produz taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), aumento da pressão arterial e maior excitabilidade do sistema nervoso. Essas alterações metabólicas permitem que o organismo de uma resposta rápida à situação de emergência. Norepinefrina (noradrenalina) é liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais.

Glândula pancreática Órgão com função exócrina e endócrina. Possuem hormônios polipeptídeos.

Hormônios pancreáticos Insulina (BETA) Glucagon ( ALFA) Somatostatina ( DELTA) Polipeptídeo pancreático (F)

Hormônios da reprodução O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS. FSH (hormônio folículo estimulante) à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. LH (hormônio luteinizante) à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.

Hormônios Hipotalâmicos Liberadores/ Inibidores GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas) Hormônio Protéico (Hipotálamo) Meia- Vida curta : 5 minutos Tecido Alvo: Hipófise Ação: Liberação de FSH e LH ACTH (Hormônio Adreno-Corticotrofico) PIF (Fator Inibidor da Prolactina)

Hormônios Adeno-Hipofisários (Hipófise Anterior) FSH Tecido Alvo: Macho- Célula de Sertoli (testículos) Fêmea- Célula da Granulosa (ovários) LH Macho- Célula de Leydig (testículos) Fêmea- Célula da Teca Interna e Luteais (ovários) Prolactina Tecido Alvo: Macho: Testículos e cérebro Fêmea: Glândula Mamaria Ações: Macho: Pode induzir Comportamento Materno Fêmea: Lactação, Comportamento Materno.

Hormônios Neuro-Hipofisários Ocitocina Tecido Alvo: Macho: Síntese de PGF2α e Movimentos pré- ejaculatórios Fêmea: Estímulo à movimento uterino, Estímulo à síntese de PGF2α pelo útero e ejeção do Leite (lactação) Melatonina Produzida na Pineal Estímulo da Luminosidade: Alta Secreção de Melatonina: liberação de Gonadotrofina (GnRH)

É secretada pelo corpo lúteo durante a gestação Relaxina É secretada pelo corpo lúteo durante a gestação Em algumas espécies a placenta e o útero também secretam Função: dilatar a cérvix e a vagina no momento do parto Causa contrações uterinas e crescimento da glândula mamária em conjunto com o estradiol. Ler “efeitos Fisiológicos dos hormônios” pág. 303 – 316 fisiologia animal – mecanismos e adaptações _ eckert