Desfibrilação Externa Automática

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Paulo do Nascimento Jr.  Niehans e Langenbuch (1880): MCI  Koeing (1883), Maass (1892): MCE  Zoll (1956): desfibrilação externa  Safar (1958): controle.
Transcrição da apresentação:

Desfibrilação Externa Automática

O que é a desfibrilação automática externa? A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica em um paciente, através de um desfibrilador, um equipamento cuja função é reverter um quadro de fibrilação auricular ou ventricular. 

A importância da desfibrilação Nos casos de parada cardíaca súbita, o ritmo mais frequentemente observado é a fibrilação ventricular, onde o único tratamento realmente eficaz é a desfibrilação elétrica. É importante lembrar que a probabilidade de sucesso na desfibrilação decai rapidamente com o passar do tempo e a fibrilação ventricular tende a se transformar em assistolia em poucos minutos.

A reversão se dá mediante a aplicação de descargas elétricas no paciente, graduadas de acordo com a necessidade. Os choques elétricos em geral são aplicados diretamente ou por meio de eletrodos (Placas metálicas, ou apliques condutivos que variam de tamanho e área conforme a necessidade) colocados na parede torácica.

Função O Desfibrilador Automático Externo (DEA), utilizado em parada cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax. Tem o propósito de ser utilizado por público leigo, com recomendação que o operador faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. Descarga: 200 J ( bifásico ) e 360 J ( monofásico ) em adultos.

O DEA, Desfibrilador Automático Externo, é equipamento capaz de efetuar desfibrilação com leitura automática, independente do conhecimento prévio do operador. Em muitos países a aquisição e utilização dos aparelhos DEA é livre e incentivada, pelas seguintes razões: Em caso de parada cardiorrespiratória tem de ser aplicado de imediato, não havendo tempo para chamar a emergência; Os DEA atuam sozinhos/inteligentemente, aplicando o choque apenas se for estritamente necessário.

Com a recente introdução dos desfibriladores automáticos externos (DAE), foi estabelecido mais um elo entre o leigo e as equipes de emergência: a desfibrilação precoce, com aumento significativo da taxa de sobrevivência. Os desfibriladores permitem que o pessoal de emergência (policiais, bombeiros, enfermeiros), que não possuem treinamento avançado e nem habilidades para o diagnóstico de arritmias, salvem vidas.

Quando usar o DEA? Protocolo para desfibrilação automática externa Primeiro reanimador 1. Certificar-se de que o paciente está inconsciente. Pedir ajuda. 2. Começar as compressões torácicas Segundo reanimador 1. Colocar o desfibrilador automático próximo ao paciente. 2. Ligar a unidade.  3. Conectar os eletrodos ao cabo. 4. Colocar o eletrodo 1 debaixo da clavícula direita na parte para esternal direita. Colocar o eletrodo 2 no lado esquerdo do tórax, dois centímetros abaixo do mamilo. 5. Ordenar a interrupção da RCR e afastar-se do paciente. 6. Ativar o analisador. 7. A unidade mostra que o choque está “indicado” e ordena “afaste-se”. 8. A unidade procede à 1ª desfibrilação de 200 joules. 9.Não proceder a RCR durante descargas. 10. Se o paciente continuar em FV (sem pulso) depois da descarga continuar com a RCR por 1 minuto e recomeçar com outras desfibrilações se forem necessárias.