Primeiro Reinado Prof. Ive.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Capítulo 13 – D. Pedro I e as regências
Advertisements

I Reinado ( ).
Ordem social e econômica do período colonial:
MÓDULO 5- A TRANSFERÊNCIA E PERMANÊNCIA DA CORTE PORTUGUESA NO BRASIL( ) A) ANTECEDENTES: - D.João VI e sua corte, pressionados pelo BLOQUEIO CONTINENTAL.
A Independência do Brasil: Primeiro Reinado, o Governo de D. Pedro I
MÓDULO 5- A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL( )
Revisão 8° ano Conteúdos: A independência do Brasil O Primeiro Reinado
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1. Ordem social e econômica do período colonial:
Primeiro Reinado ( ).
HISTÓRIA DO BRASIL O BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889).
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: PRIMEIRO REINADO – POLÍTICA EXTERNA.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: PRIMEIRO REINADO – POLÍTICA INTERNA.
A Independência do Brasil
Primeiro Reinado
HISTÓRIA PRIMEIRO REINADO Prof. Eutrópio Neto.
Professor Bruno Barreira
Ordem social e econômica do período colonial:
Aulas 19 e 20 Ordem social e econômica do período colonial:
BRASIL – IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO.
Primeiro reinado 1822: D. Pedro realiza a independência do Brasil em 7 de setembro de D. Pedro passa de príncipe regente a imperador e seu período.
INDEPENDÊNCIA DO.
O processo de Independência
SEGUNDO REINADO NO BRASIL
Capítulo 11 – Por que o período regencial foi tão tumultuado?
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Processo de Independência do Brasil
BRASIL – PERÍODO REGENCIAL
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: PERÍODO REGENCIAL – EVOLUÇÃO POLÍTICA.
D.PEDRO I ( ) D. PEDRO II ( ) BRASIL IMPÉRIO D.PEDRO I ( ) D. PEDRO II ( )
A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
AS REGÊNCIAS Regência Trina Provisória (1831) – início do avanço liberal através das reformas descentralizadoras. Regência Trina Permanente (1831 a 1835)
Período imperial REGÊNCIAS II REINADO I REINADO Constituição 1824
O PERÍODO REGENCIAL 1831 – d. Pedro I abdica- vai para Portugal e deixa seu filho, Pedro de Alcântara, com 5 anos – este deveria assumir o trono.
Ordem social e econômica do período colonial:
I Reinado ( ).
CHEGA A INDEPENDÊNCIA.
REGÊNCIAS: a unidade ameaçada
Prof. Estevan Rodrigues Vilhena de Alcântara
A organização do Estado brasileiro
Contexto Histórico O ano de 1820 foi significativo, pois ocorria o avanço da Independência na América e pelas revoluções liberais na Europa; Ocorre.
Período Regencial.
BRASIL: PRIMEIRO REINADO
O Primeiro Reinado / foi um período da História do Brasil marcado por sérios conflitos de interesses. De um lado os que desejavam preservar.
BRASIL: PRIMEIRO REINADO
I império brasileiro
Revisão 1 Prof. Osvaldo.
Ato Adicional de 1834: Primeira revisão da Constituição. Elaborado pelas várias correntes políticas do período, contribuiu para o avanço e a consolidação.
O PERÍODO REGENCIAL 1831 A Período marcado por revoltas, pela luta por autonomia e por fim, pelo retorno do ideal centralizador que era materializado.
PRIMEIRO REINADO, PERÍODO REGENCIAL E REVOLTAS REGENCIAIS.
FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Prof. MS. Fernando Carvalho Mestre em História PUCGO
Capítulo 10 A independência se conquista no grito?
Grupos Políticos Brasil Império
Primeiro Reinado ( ).
Transição até a maioridade de D. Pedro II.
PRIMEIRO REINADO [1822 – 1831].
PERÍODO REGENCIAL 1831/1840.
Primeiro Reinado Cap. 52 – História / Prof. Lisi.
Prof. André Rosa
Período Regencial (1831 a 1840) Grupos políticos: Restauradores - CaramurusModerados - ChimangosExaltados - Farroupilhas 1Prof. Paulo Leite - ospyciu.wordpress.com.
O GOVERNO LUSO NO BRASIL (1808 – 1820)
HISTÓRIA DO BRASIL O BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889).
Primeiro Reinado ( )
Brasil Império: O Primeiro Reinado ( )
Primeiro Reinado Crise Econômica O Brasil possuía uma estrutura de “plantation” Nenhum produto encaixava-se nesta estrutura; A crise dura de.
Brasil Império: o período regencial (1831 – 1840) Janaina Araújo.
DIFERENÇAS EM RELAÇÃO A AMÉRICA LATINA:
O processo da Independência do Brasil Principais conceitos.
Transcrição da apresentação:

Primeiro Reinado Prof. Ive

Independência ou Morte Volta de D. João Proclamação Consolidação Revoltas Herança lusa Renúncia Regência Revoltas regenciais Independência ou Morte

Dom João cede às pressões portuguesas e volta para Portugal, deixando o príncipe regente no Brasil. A corte passou a exigir a volta de D. Pedro. Partido português: elite lusa que queria a recolonização. Partido brasileiro: elite local que queria a independência.

D. Pedro foi apoiado pelos liberais que eram, em sua maioria, da elite, o que mostrava um grande limite esse liberalismo. Apoiado pela elite local, D. Pedro permanece no Brasil e proclama a independência oficialmente em 07.09.1822.

Na época da independência o Brasil vivia muitas diferenças regionais. Algumas regiões se mostraram indiferentes aos acontecimento (vítimas do abandono e do descaso político). As elites (do RJ) viram na figura do imperador a possibilidade de afastar os radicais e garantir seus privilégios.

Prevaleceu uma monarquia constitucional de caráter autoritário. O Brasil pagou a Portugal 2 milhões de libras pela sua independência. Para garantir a unidade do país, D. Pedro contratou mercenários para sufocar as províncias leais a Portugal (BA, MA, PA). Passada a fase de agitações D. Pedro outorgou a Constituição império, elaborada por ele mesmo.

Essa Constituição era extremamente autoritária, pois determinava entre outras coisas: poder central forte, senado vitalício, voto censitário, monarquia hereditária, padroado, etc.

A Confederação do Equador foi uma continuação da Insurreição Pernambucana de 1817, pois a decadente região não aceitou o autoritarismo do imperador. Integravam a Confederação as províncias do Pe, Ce, RN e Pb. O objetivo era a independência da região. Os radicais queriam a abolição da escravatura, fato que afastou as elites. Os rebeldes foram sufocados pelas tropas imperiais, com prisão e morte dos líderes.

A província Cisplatina pertencia a América espanhola, mas em 1820 foi integrada ao Brasil. Em 1825, rebeldes da Cisplatina se uniram a República das Províncias do Rio do Prata (atual Argentina) para se separarem do Brasil. Em 1828, após muitas mortes e dinheiro gastos no conflito, o Brasil reconheceu a independência a região que tornou-se o atual Uruguai.

O Brasil estava politicamente abalado e o economicamente em crise. Os Tratados de 1810 ainda causavam enormes prejuízos à nossa economia, em virtude das importações de produtos ingleses. Recorria-se a constantes empréstimos à Inglaterra, o que só piorava a crise. O café ainda não era um produto forte.

Em 7/4/1831, não sendo capaz de resolver a grave crise por qual passava o país, D. Pedro I renuncia a favor do seu filho, com apenas 6 anos de idade. Síntese da crise: Descontentamento das 5 regiões; Falta de mecanismos p/ controlar o país; Falta de uma identidade nacional; Desgaste pela perda da Cisplatina e pelo interesse de D. Pedro no trono português;

Com a abdicação de D. Pedro I, o Brasil passou a ser governado por regentes eleitos pelo voto censitário. Nesse contexto destacaram-se três grupos políticos: Liberais Moderados: eram a favor de uma monarquia constitucional e viam no imperador a manutenção de seus privilégios.

Liberais Exaltados: grupo heterogêneo que ia desde monarquistas até republicanos. Eram mais à “esquerda” que os moderados. Restauradores: queriam a volta de D. Pedro I.

Durante a menoridade de D Durante a menoridade de D. Pedro II, o Brasil foi governado por regentes. Esse período foi dominado pelos Liberais Moderados. As elites agrárias tiveram seu poder reforçado. Para manter a ordem escravocrata e reprimir as manifestações populares foi criada a Guarda Nacional, milícia civil, formada por homens livres ricos.

O exército estava reduzido a 10 mil homens. Muitos fazendeiros e chefes políticos locais receberam o título de coronel da Guarda Nacional. Foi criado também o Código de Processo Criminal, que descentralizou a justiça. Isso deu mais poder aos coronéis para agir como bem entendessem em seus municípios.

A criação do Ato Adicional deu maior autonomia às províncias e estabeleceu que o regente seria uma pessoa e não mais três, como antes e seria eleita pelo voto direto. A elite se dividiu em Regressistas, que queriam o fim do Ato Adicional, e os Progressistas, que o defendiam. Esses dois grupos darão origem aos partidos Conservador e Liberal.

Cabanos: (1835-1840) a pobreza e a exclusão da região do Pará levou a elite e o povo a uma revolta contra o poder central. Malês: (1835) escravos se revoltam em Salvador. Farrapos: (1835-1845) Estancieiros gaúchos se revoltaram com o centralização do poder central e lutam contra o governo.

Diante das revoltas que se disseminaram pelas províncias, os Liberais iniciam uma campanha pela antecipação da maioridade do herdeiro do trono. Em 23.06.1840, com 14 anos de idade, D. Pedro II torna-se imperador do Brasil.

Fim Prof. Ive