A NARRAÇÃO E OS TIPOS DE DISCURSO

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Transcrição da apresentação:

A NARRAÇÃO E OS TIPOS DE DISCURSO RITA TRINDADE

A NARRAÇÃO E OS TIPOS DE DISCURSO DISCURSO DIRETO: O narrador “deixa” a personagem falar diretamente como leitor, reproduzindo integralmente o que ela diz. geralmente, usa-se o travessão para iniciar tal discurso.

Exemplo: __ Onde fica a cidade mais próxima? “ O rapaz, depois de estacionar o seu automóvel num pequeno posto de gasolina daquela estrada, perguntou: __ Onde fica a cidade mais próxima? __ Há um vilarejo a dez quilômetros daqui – respondeu o funcionário.”

A NARRAÇÃO E OS TIPOS DE DISCURSO DISCURSO INDIRETO: O próprio nome esclarece o narrador “fala” indiretamente por sua personagem. Para tanto, terá que usar, necessariamente, as conjunções integrantes que e se ao introduzir tal discurso.

Exemplo: “O rapaz, depois de estacionar o seu automóvel num pequeno posto de gasolina daquela estrada, perguntou a um funcionário onde ficava a cidade mais próxima. Ele respondeu que havia um vilarejo a dez quilômetros dali.”

observação: Muito usado nas narrativas contemporâneas, este tipo de discurso quase não se registra, por exemplo, no Romantismo. O Realismo de linha de análise psicológica experimentou-o, mas coube à narrativa moderna desenvolvê-lo e usá-lo como recurso dos mais expressivos. Podemos defini-lo como sendo a captação do pensamento das personagens que vêm à tona num texto de terceira pessoa, sem nenhuma marca indicadora de Discurso Direto ( travessão, aspas) ou indireto ( conjunções integrantes)

A NARRAÇÃO E OS TIPOS DE DISCURSO DISCURSO INDIRETO LIVRE: É o resultado da mistura entre os dois outros discursos. Há dois pressupostos básicos para que aconteça nas narrativas: A) narrador em terceira pessoa; B) narrador onisciente.

Exemplo: “Sinhá Vitória desejava possuir uma cama igual à de seu Tomás da bolandeira, Doidice. Não dizia nada para não contrariá-la, mas sabia que era doidice. Cambembes podiam ter luxo? E estavam ali de passagem. Qualquer dia o patrão os botaria fora, e eles ganhariam o mundo, sem rumo, nem teriam meio de conduzir os cacarecos.” (Graciliano Ramos. Vidas Secas)

Linguagem na narração OBJETIVA –  é uma linguagem denotativa, dicionaresca, autoexplicativa e predomina o uso da 3ª pessoa. SUBJETIVA – é uma linguagem conotativa, figurativa, metafórica, poética e predomina o uso da 1ª pessoa.

EXEMPLO DE LINGUAGEM OBJETIVA: O incêndio Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da Fonseca. No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus filhos. Todos eles, na hora em que o fogo começou, tinham saído de casa e estavam jantando em um restaurante situado em frente ao edifício. A causa do incêndio foi um curto-circuito ocorrido no precário sistema elétrico do velho apartamento. O fogo despontou em um dos quartos que, por sorte, ficava na frente do prédio. O porteiro do restaurante, conhecido da família, avistou-o e imediatamente foi chamar o Sr. Marcos. Ele, mais que depressa, ligou para o Corpo de Bombeiros. Embora não tivesse demorado a chegar, os bombeiros não conseguiram impedir que o quarto e sala ao lado fossem inteiramente destruídos pelas chamas. Não obstante o prejuízo, a família consolou-se com o fato de que aquele incidente não ter tomado maiores proporções, atingindo os apartamentos vizinhos. (Do livro Técnicas Básicas de Redação, ed. Scipione, p.21)

EXEMPLO DE LINGUAGEM SUBJETIVA: Com a fúria de um vendaval Em uma certa manhã acordei entediada. Estava em minhas férias escolares do mês de julho. Não pudera viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre. Não tinha nada para fazer, e isto estava me matando de aborrecimento. Embora soubesse que uma feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser humano pode dispor, fui andando, a passos lentos, em direção àquelas barracas. Não esperava ver nada de original, ou mesmo interessante. Como é triste o tédio! Logo que me aproximei, vi uma senhora alta, extremamente gorda, discutindo com um feirante. O dono da barraca tentava em vão acalmar a nervosa senhora. Não sei por que brigavam, mas sei o que vi: a mulher, imensamente gorda (...) erguia seus enormes braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca (e talvez o próprio homem) devido a sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva crescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais. De repente, no auge da ira, avançou contra o homem já atemorizado e, tropeçando em alguns tomates podres que estavam no chão, caiu (...) no asfalto, para o divertimento do pequeno público que, assim como eu, assistiu àquela cena incomum. (idem, p. 22 e 23)

Obrigada! RRR