Parnasianismo Simbolismo

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PARNASIANISMO  Obra inaugural: Fanfarras (1882), de Teófilo Dias.  
Transcrição da apresentação:

Parnasianismo Simbolismo LITERATURA COMPARADA Parnasianismo Simbolismo

ANTÍFONA Do Sonho as mais azuis diafaneidades Que fuljam, que na Estrofe se levantem E as emoções, todas as castidades Da alma do Verso, pelos versos cantem. Que o pólen de ouro dos mais finos astros Fecunde e inflame a rima clara e ardente... Que brilhe a correção dos alabastros Sonoramente, luminosamente. Forças originais, essência, graça De carnes de mulher, delicadezas... Todo esse eflúvio que por ondas passa Do Éter nas róseas e áureas correntezas... Cristais diluídos de clarões alacres, Desejos, vibrações, ânsias, alentos Fulvas vitórias, triunfamentos acres, Os mais estranhos estremecimentos... Flores negras do tédio e flores vagas De amores vãos, tantálicos, doentios... Fundas vermelhidões de velhas chagas Em sangue, abertas, escorrendo em rios... Tudo! vivo e nervoso e quente e forte, Nos turbilhões quiméricos do Sonho, Passe, cantando, ante o perfil medonho E o tropel cabalístico da Morte... Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas! Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras Formas do Amor, constelarmante puras, De Virgens e de Santas vaporosas... Brilhos errantes, mádidas frescuras E dolências de lírios e de rosas ... Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do Perfume... Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume... Visões, salmos e cânticos serenos, Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes... Dormências de volúpicos venenos Sutis e suaves, mórbidos, radiantes ... Infinitos espíritos dispersos, Inefáveis, edênicos, aéreos, Fecundai o Mistério destes versos Com a chama ideal de todos os mistérios.

A UM POETA A um Poeta Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego. Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.

PARNASIANISMO Poesia do período realista 1882- “Fanfarras”, de Teófilo Dias Impassibilidade; Formalismo; Preferência greco- romana; Arte pela arte.

SIMBOLISMO Poesia pós- realista ( decadentismo nefelibata ). 1893- “Missal” & “ Broquéis”, de João da Cruz e Souza. Subjetivismo; Linguagem figurada (cores, música e uso de símbolos); Misticismo;

OLAVO BRÁS MARTINS DOS GUIMARÃES BILAC O Príncipe dos Poetas, Poeta das Estrelas, o mais nacionalista dos poetas Obras: “Panóplias”, “Via- Láctea”, “Sarças de Fogo”, “Alma Inquieta”, “As Viagens” ( O Caçador de Esmeraldas), “Tarde”, “Hino à Bandeira”. Tríade parnasiana: Olavo Bilac; Alberto de Oliveira ( O Mais Parnasiano); Raimundo Correia (Poeta das Pombas).

JOÃO DA CRUZ E SOUZA O Dante Negro, O Cisne Negro. Obras: “ Broquéis”; “Faróis”; “Últimos Sonetos”. Prosa: “Missal”; “ Evocações”; “Tropos e Fantasias”. Alphonsus de Guimaraens: O Solitário de Mariana (“Kyriale”, “Câmara Ardente”, “Septenário das Dores de Nossa Senhora”, “Dona Mística” “Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte”).