Revolução Francesa 1789 - 1799.

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Transcrição da apresentação:

Revolução Francesa 1789 - 1799

Contexto pré-revolucionário E C O N O M I A A realidade financeira da França era caótica. Crise agrícola: seqüência de colheitas ruins (intempéries climáticas). Gastos excessivos da realeza. Gastos militares excessivos: o exército não trazia retorno.

A eclosão do movimento revolucionário P O L Í T I C A Em virtude da origem divina do poder real, a monarquia francesa era uma das mais opressoras de toda a Europa. Além de ignorar a crise econômica instaurada no país (ostentando um luxo descomunal), afrontava a burguesia (negando o direito de participação política e a liberdade econômica).

A eclosão do movimento revolucionário S O C I E D A D E - CLERO (130 mil): membros da Igreja católica. Gozavam de privilégios como não pagamento de impostos, eram julgados por tribunais eclesiásticos e recebiam o dízimo. NOBREZA (350 mil): eram os fidalgos que herdavam o título por hereditariedade (de espada) e os que compraram o seu título (togada). Além de não pagar impostos, ocupavam os cargos públicos, jurídicos e militares (recebiam muito bem). PLEBE (25 milhões): trabalhadores rurais (camponeses) e urbanos (sans cullots) e os burgueses (classe com poder econômico). Não tinham direito de participação política e eram os únicos a pagar impostos.

Assembléia dos Estados Gerais A eclosão do movimento revolucionário Assembléia dos Estados Gerais Para apresentar uma solução para a crise econômica da França foi convocada uma assembléia (5/5/1889). Em virtude de um impasse sobre o sistema de votação, o terceiro estamento se declarou em Assembléia Nacional Constituinte. Queda da Bastilha (14/07/1889) A tomada da bastilha divulgou a notícia da revolução nas províncias e no campo. Os boatos que uma revolução desejava acabar com os privilégios do clero e da nobreza espalharam-se rapidamente, fazendo eclodir revoltas por todo o território francês.

Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791) Os representantes do povo francês, constituídos em ASSEMBLEIA NACIONAL, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos Governos, resolveram expor em declaração solene os Direitos naturais, inalienáveis e sagrados do Homem (...): Artigo 1º- Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. (...). Artigo 3º- O princípio de toda a soberania reside essencialmente na Nação. (...). Artigo 4º- A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique outrem (...) Estes limites apenas podem ser determinados pela Lei. (...). Artigo 6º- Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através dos seus representantes, (...). Artigo 7º- Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela Lei e de acordo com as formas por esta prescritas. (...). Artigo 10º- Ninguém pode ser inquietado pelas suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, (...). Artigo 13º- Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum, que deve ser repartida entre os cidadãos de acordo com as suas possibilidades. (...). Artigo 15º- A sociedade tem o direito de pedir contas a todo o agente público pela sua administração. Artigo 16º- A garantia dos direitos [depende] da separação dos poderes e da Constituição. Artigo 17º- A propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, (...). Em virtude da força do levante popular, os nobres e cléricos foram obrigados a acatar as decisões da Assembléia: fim dos direitos feudais; reforma agrária com as terras confiscadas da Igreja; Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão; Constituição de 1791 (monarquia constitucional e sufrágio censitário)

Monarquia Constitucional (1791-1792) A Constituição não trouxe as mudanças esperadas pela população trabalhadora da França. Além disso, este período é caracterizado pelo fortalecimento dos laços entre os burgueses, os nobres e os religiosos. Em outras palavras, a classe burguesa (porta-voz do terceiro estamento) mancomuna-se com os grupos dominantes. A revolta, por isso, ganha contornos mais radicais.

Convenção (1792-1795) DIVISÃO POLÍTICA O terceiro estamento assume as “rédeas” da Revolução, recebendo um país em colapso generalizado. Além de condenar o Rei a guilhotina tomaram medidas para combater os nobres e os contra-revolucionários. O novo governo de caráter republicano apresentou uma nova Constituição (sufrágio universal masculino, direito a greve, direito a subsistência, escola primária gratuita e obrigatória, extinção dos dieitos feudais e reconhecimento dos direitos do homem e do cidadão, ). Girondinos - direita (nobreza, clero e burguesia): procuraram dominar a convenção para conter o avanço dos ideais revolucionários. DIVISÃO POLÍTICA Jacobinos – esquerda (camponeses e sans culottes): defendiam a participação popular no processo revolucionário e o aprofundamento das conquistas do povo na revolução.

Convenção - a fase do terror (1792-1795) Após o governo jacobino ser liderado por Robespierre, a França viveu um período denominado de Terror. Esta política, contrária aos princípios republicanos, não agradou boa parte dos jacobinos, que passaram a questionar o governo de Robespierre e, por isso, foram perseguidos e condenados a guilhotina também. Ou seja, ocorreu uma divisão interna entre os jacobinos. Além disso, o temor que este ideal revolucionário extrapolasse as fronteiras francesas fez com que os governos estrangeiros investissem contra este governo de caráter radical. Assim, aos poucos, o governo revolucionário dos jacobinos sucumbiu (reação termidoriana).

Diretório (1795-1799) Aproveitando-se do apoio estrangeiro e da cisão dos jacobinos, a classe burguesa retoma o controle do Estado e institui um governo de cinco diretores (todos burgueses). Apesar de tentavas de estabelecer uma sociedade mais justa (conspiração dos iguais), este período, caracterizado pela corrupção pública serviu para a preparação de uma governo capaz de findar com o processo revolucionário. Iniciava-se a Era napoleônica (com o golpe do 18 Brumário).

A França vivia uma grave crise econômica no final do século XVIII e era governada por um rei absolutista. A grande maioria da população vivia no campo. A sociedade francesa estava dividida em três estamentos ou ordens sociais. Foi o terceiro estamento (burguesia, camponeses e sans culottes) que iniciaram o processo revolucionário. Os resquícios do feudalismo foram abolidos já no início da Revolução. A República, instaurada durante a Revolução, adotava políticas de caráter iluministas. Um dos mais importantes documentos da humanidade foi elaborado durante a revolução: a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. O ano do início da Revolução Francesa, 1789, marca o início da Idade Contemporânea. A partir da Revolução Francesa o mundo começou a pensar nos direitos dos cidadãos.

Analise o esquema e descreva as causas da Revolução Francesa. RESPONDA: Analise o esquema e descreva as causas da Revolução Francesa.

Esqueça a preguiça. Vamos pensar um pouco Esqueça a preguiça. Vamos pensar um pouco. Responda as questões propostas a seguir. Por que a Assembléia dos Estados Gerais foi convocada? Qual a divergência que caracterizou este grupo? Qual a importância da Queda da Bastilha? Descreva, com suas palavras, o que estabelecia a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. Em sua opinião, estes direitos são respeitos atualmente? Justifique. Por que podemos afirmar que a fase da Monarquia Constitucional mudou os rumos da processo revolucionário francês? Quais foram as primeiras medidas tomadas pelo governo popular da Convenção? Apresente as propostas dos grupos políticos formados na Convenção. Existe alguma semelhança com a divisão atual? Explique. O que caracterizou o governo de Robespierre? Ele foi fiél aos princípios jacobinos? Justifique. Por que Napoleão Bonaparte foi aceito por todos os segmentos sociais da França? Pesquise e responda: O que foi a Conspiração dos iguais? Em sua opinião, qual a importância histórica da Revolução Francesa?