QUEM CONTESTOU O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII? CAPÍTULO 2

Contexto No resto da Europa, cresce o ambiente de insatisfação dos burgueses, que não haviam conquistado nem poder político, nem igualdade jurídica. A luta da burguesia foi acompanhada por um movimento intelectual o Iluminismo. Iluminismo → movimento cultural que legitima as ideias dos burgueses.

Características Principais ideias: Crença na razão como promotora de progresso e felicidade. Rejeição ao absolutismo e aos privilégios do clero e da nobreza. Crítica à interferência da Igreja nas questões de estado. Governo regido pela Constituição. Só os letrados seriam capazes de governar.

Antecedentes Revolução Científica. Inspirados por Newton, buscam leis que governam o comportamento humano. Assumem como pressupostos, o uso da razão, observação e experimentação. Descartes também influencia os iluministas, pois cria um método científico que critica as ideias pré-estabelecidas. Dúvidas → novas ideias → novas dúvidas. Condena a ideia de que tudo era determinado pela vontade de Deus. Antecedentes

John Locke Pensador inglês Principais ideias: A origem do conhecimento era a experiência. As ideias para serem consideradas verdadeiras precisam ser comprovadas. Teoria do governo limitado. O poder dos reis era resultado de um contrato entre governantes e governados, por isso estava subordinado à lei. Defende a autoridade do Parlamento sobre o poder exercido pelo rei. John Locke

A Declaração de Direitos Escrita pelo parlamento inglês, em 1689, que determinava o direito de propriedade, de liberdade, à vida e outros. Limitação do poder real.

O editor-chefe da Enciclopédia foi Denis Diderot. Difusão das ideias Refletindo o entusiasmo pela escolaridade, diversos filósofos compilaram uma Enciclopédia – uma obra de 28 volumes que continha diversos tópicos, a maioria deles sobre ciência e tecnologia. O editor-chefe da Enciclopédia foi Denis Diderot. Outros filósofos, inclusive Voltaire e Montesquieu, também contribuíram com artigos para a Enciclopédia.

Pensadores do Iluminismo Voltaire Todos homens tinham direito à liberdade, propriedade e proteção das leis. Defensor dos interesses da burguesia e do governo limitado do rei . Defensor da tolerância, criticava o direito divino, o clero, o absolutismo.

Montesquieu Montesquieu defendia a separação dos poderes governamentais. Uma destas divisões, o poder legislativo, criaria as leis. A segunda divisão, o poder executivo, garantiria o cumprimento das leis. A terceira divisão, o poder judiciário, interpretaria as leis. Ele acreditava que a separação dos poderes impediria qualquer individuo ou grupo de obter controle absoluto do governo.

Rousseau Obra: O contrato social. A propriedade privada era origem da desigualdade social. O povo não daria a um governante ou representante o poder de criar leis para a sociedade. Ao invés disto, seria estabelecida uma forma de democracia direta: a aprovação de toda e qualquer lei seria votada por todos os membros da sociedade.

Liberalismo Econômico Alguns pensadores acreditavam que o governo não deveria interferir nos negócios, e baseavam seus pontos de vista na teoria de laissez-faire – que significa “deixar (os negócios) em paz”. Esta ideia foi ensinada por um filósofo e economista escocês chamado Adam Smith. Ele escreveu que os empreendedores deveriam ter a liberdade de administrar seus negócios da maneira que lhe fosse gerar mais lucros. Pois, os lucros levam à expansão dos negócios, que cria mais empregos. A livre concorrência dá ao povo a chance de trabalhar naquilo que fazem melhor. Liberalismo Econômico

Despotismo esclarecido “Tudo para o povo, porém sem o povo.” Perseguição Voltaire, Diderot e Rousseau tiveram a prisão decretada e deixaram a França. Livros proibidos. Oposição da nobreza. Aceitação da burguesia. Reis adotaram parte do pensamento. Aboliram privilégios da nobreza e do clero. Fim as torturas. Tolerância religiosa. Educação pública. Sistema de imposto menos opressivo.

Tarefa P. 25 – DOC 1 e atividades 1,2 e 3. P. 27 – DOC 1, 2 e 3. P. 30 – Desafio 1, 2 e 3. Leitura do texto : A fé na ciência e na razão. P. 32 e 33.