A Lisboa Quinhentista.

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Transcrição da apresentação:

A Lisboa Quinhentista

A cidade de Lisboa, como consequência do aumento da população, cresceu para fora das muralhas deixadas pelos Muçulmanos, a chamada Cerca Moura ou Cerca Velha, tendo mais tarde levado D. Fernando a construir a Cerca Nova ou Fernandina. Já no século XVI, nos reinados de D. João II e de D. Manuel I, Lisboa cresceu para além da Cerca Nova.

O próprio rei, D. Manuel I, instalou-se no novo palácio – O Paço da Ribeira - localizando aí também a Casa da Índia, centro político e administrativo da cidade daquela época. Porém, as ruas estreitas, sinuosas, íngremes, de terra batida e as casas sem esgotos faziam de Lisboa uma cidade pouco limpa e saudável.

O Porto de Lisboa e o comércio Lisboa era, neste século, uma das cidades comerciais mais importantes da Europa. A ela chegavam produtos exóticos vindos pela Rota do Cabo , nomeadamente especiarias, perfumes, sedas, marfins, porcelanas e metais preciosos . Acorriam aí gentes oriundas de outros pontos do país e de outros lugares do mundo conhecido.

Gente que chega - Imigrantes vindos dos mais variados lugares. Gente que parte – Emigrantes ( partiam para as Ilhas Atlânticas, Costa Africana, Oriente e Brasil) Gente que chega - Imigrantes vindos dos mais variados lugares. Comerciantes Escravos Negros Aventureiros Artesãos Técnicos de marinharia Artistas Migrantes - pessoas oriundas de outros pontos do país, sobretudo camponeses. Para teres uma ideia do ambiente que se vivia na cidade, visualiza as seguintes imagens: Feira da Ladra e a Rua dos Mercadores .  

Lisboa, cidade de contrastes Ricos , aqueles que rodeavam o rei e que possuíam riquezas, cargos e regalias. Pobres , aqueles que não conseguiam encontrar trabalho, os mendigos, os vagabundos e os miseráveis) Realiza a actividade que te propomos, analisando o documento “Vimos muitos espalhar....” sobre a situação do país naquela época, extraído do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.

A vida na corte A corte de D. Manuel I foi uma das mais ricas e luxuosas da Europa. O rei contratou vários artistas para trabalharem na corte, nomeadamente poetas, escritores e músicos. Faziam-se saraus e banquetes, nos quais se apresentavam música, peças teatrais, momos e poesia, tendo-se, deste modo, tornado a corte um meio privilegiado de divulgação da cultura do Renascimento.

A Cultura As viagens marítimas e o intercâmbio cultural estimularam a intelectualidade da época. Novos conhecimentos e novas realidades contribuíram para o grande desenvolvimento da ciência, tendo o século XVI sido um momento impulsionador da cultura universal. A experiência e a observação directa tornaram-se a base do conhecimento científico.

Literatura Os Lusíadas de Luís de Camões A Carta de Achamento do Brasil de Pêro Vaz de Caminha A Peregrinação de Fernão Mendes Pinto Cancioneiro Geral de Garcia de Resende ( com textos de Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda e de Garcia de Resende) Crónicas de Reis de Damião de Góis, João de Barros e Rui de Pina) Gil Vicente (autos)

Ciência . Matemática: O Nónio de Pedro Nunes . Medicina: Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia de Garcia de Orta . Geografia e Astronomia . Zoologia e Botânica

Arte Manuelina Exemplos Mosteiro dos Jerónimos Janela do Convento de Cristo Torre de Belém

Arquitectura Manuelina . Elementos marítimos, tais como as redes, as esferas armilares, as cordas, as conchas, as naus e as caravelas. . Representações dos novos Continentes descobertos, tais como animais e plantas exóticos ( exemplo o Rinoceronte e a Palmeira)