AMÉRICA PORTUGUESA E A ECONOMIA DO AÇÚCAR
A economia colonial não foi fundamentada somente na plantação e comercialização do açúcar, apesar desta mercadoria gerar, até o século 18, grande parte da renda da Coroa e dos grandes comerciantes. Enquanto a cana-de-açúcar era comercializada, outros produtos circulavam para o consumo local, sendo vendidos os seus excedentes. O tráfico de escravos e a extração do ouro foram outras duas atividades importantes no mundo colonial, porém nem todos se beneficiavam delas.
A sociedade do açúcar Nordeste da América Portuguesa grande centro econômico da Colônia até o século 18 Principal atividade econômica empresa açucareira Cana-de-açúcar originária da Índia e inserida no Brasil pelos portugueses
Consolidação da produção do açúcar na América Portuguesa 1530-1540 Grandes centros açucareiros: Bahia e Pernambuco mais próximos da Europa e facilidade do escoamento da produção.
A sociedade do açúcar Nordeste da América Portuguesa grande centro econômico da Colônia até o século 18 Principal atividade econômica empresa açucareira Cana-de-açúcar originária da Índia e inserida no Brasil pelos portugueses
Consolidação da produção do açúcar na América Portuguesa 1530-1540 Grandes centros açucareiros: Bahia e Pernambuco mais próximos da Europa e facilidade do escoamento da produção.
Produção do açúcar Pautado nos interesses da metrópole Destinado à exportação Latifúndios e trabalho compulsório (sistema de plantation) Açúcar especiaria de alto valor na Europa Experiência portuguesa na plantação do açúcar nas ilhas africanas Unidade social e econômica da produção do açúcar: engenho
“Engenho com capela”, de Frans Post, 1667 De que forma a imagem representa o engenho? Por meio da pintura, como você caracterizaria esse sistema social e econômico?
Você sabe se na sua região existiram ou ainda existem engenhos Você sabe se na sua região existiram ou ainda existem engenhos? Qual a funcionalidade desses antigos engenhos hoje? Vamos pesquisar para descobrir? Engenho-banguê, em funcionamento na década de 1950 (Engenho Espadas, Pernambuco)
Dificuldades econômicas para Portugal Falta de recursos para investir e falta de mão de obra Empréstimo vindo dos holandeses que, em troca, exigiram o monopólio da refinação e revenda do açúcar Problema da falta de mão de obra vinda de escravos africanos Tráfico de escravos atividade lucrativa
O engenho: sociedade e economia Local de produção do açúcar e de sociabilidades Donos do engenho (senhores), religiosos, escravos, outros funcionários Micro-sociedade festas, casamentos, cerimônias religiosas Etapas da produção do açúcar: plantação moenda casa-de-purgar fornalha
O açúcar (em blocos) era vendido para os Holandeses refinação Fim do século 19 o açúcar deixou de ser o principal produto da economia brasileira
Clique no computador para acessar a atividade Afinal, como se estruturava um engenho? Quem trabalhava nele? O que tinha nessa unidade produtiva? Vamos conhecer um pouco mais? Clique no computador para acessar a atividade
Os senhores de engenho Famílias de origem nobre ou com altos cargos na administração portuguesa Imigrantes com posses Grandes comerciantes Casamentos entre famílias de senhores de engenho perpetuação e fortalecimento do grupo Senhores preocupados com o mercado internacional e com os preços do açúcar na Europa
Ciclo do açúcar? Ciclo do ouro?
Por muito tempo, historiadores classificaram a economia colonial em ciclos. Ciclo do açúcar, ciclo do ouro, etc. O que essa classificação representa? Na sua opinião, por que essa caracterização cíclica da economia foi questionada?
Economia colonial: para além do açúcar Fumo e pecuária outras produções importantes na colônia Fumo produzido no Recôncavo Baiano e destinado à exportação O fumo era usado como moeda na costa africana para a compra de escravos Pecuária começou perto dos engenhos e, depois, promoveu a expansão para o interior da América Portuguesa Gado: alimentação e força motriz