Romantismo I n t r o d u ç ã o
História de heróis
Romantismos: os ingleses Defoe: Robinson Crusoe Macpherson: Fragments of Ancient Poetry (Ossian) Wordsworth and Coleridge: Lyrical Ballads Scott: Waverley Byron: The Corsair Shelley: Prometheus Unbound
Tempestade e ímpeto
Romantismos: os alemães Sturm und Drang Klopstock: Messiah Goethe: Werther Schiller: Os salteadores Novalis: Heinrich Irmãos Grimm: Contos de fadas Hoffmann: Quadros noturnos
Pureza cristã
Romantismos: os franceses Rousseau: Confessions Chateaubriant: Le Génie du Christianisme Mme.de Stael: De l'Allemagne Hugo: Cromwell Stendhal: Le Rouge et le Noir Sand: Indianna Musset: Les Nuits
A herança iluminista Liberdade Voltaire, Diderot, DAlembert Igualdade Marat, Danton, Robespierre Fraternidade Rousseau, Beaumarchais, Saint- Simon
As três vertentes iluministas Liberdade (império da razão) Estado liberal, economia capitalista, direitos individuais Igualdade (império da ação) Estado comunista, economia planejada, direito coletivo Fraternidade (império da emoção) Estado anarquista, economia informal, direito natural
As três vertentes iluministas Liberdade (império da razão) Estado liberal, economia capitalista, direitos individuais Igualdade (império da ação) Estado comunista, economia planejada, direito coletivo Fraternidade (império da emoção) Estado anarquista, economia informal, direito natural
Valores medievais Religiosidade e espiritualidade: a Igreja é boa, alguns religiosos são maus Heroísmo: cruzados (Deus, bem, amor) Idealização do passado: fonte dos valores Pureza e lirismo: saudade do amigo Pessimismo e morte: conformismo e purificação
Valores burgueses Liberalismo e nacionalismo: nação de homens livres Individualismo e egocentrismo: liberdade de pensar e de sentir Subjetivismo e idealização do mundo: liberdade como transcendência, o dever-ser Escapismo: o pitoresco, o exótico, a natureza, as utopias e o fantástico
Distinções relevantes Natureza O clássico contempla a natureza e busca sua harmonia Espiritualidade O clássico exalta a espiritualidade pagã Natureza O romântico mergulha na natureza e busca seu exotismo Espiritualidade O romântico exalta a espiritualidade cristã e critica religiosos
D. João VI Marquês de Pombal despotismo esclarecido D. João VI ascensão da burguesia progresso técnico e empresarial burguês D. Pedro IV liberalismo de Estado
Almeida Garrett João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett Viagens na minha terra Frei Luís de Sousa Folhas caídas Flores sem fruto
de Antero de Quental: Transcendentes recantos Aonde o bom Deus se mete, Sem fazer caso dos Santos, A conversar com Garrett ! Notas contemporâneas, Eça de Queirós
Garrett: Camões A índole deste poema é inteiramente nova: e assim não tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse. Por mares nunca de antes navegados. Conheço que ele está fora das regras, e que se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porém declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles, mas fui insensivelmente depós o coração e os sentimentos da natureza (...) Paris, 22 de Fevereiro de 1825 XXIII Ansiado, o nobre conde se aproxima do leito... Ai, tarde vens, auxílio do homem. Os olhos turvos para o céu levanta, e já no arranco extremo: - Pátria, ao menos juntos morremos... E expirou com a pátria.
Suspiro d'alma Suspiro que nasce d'alma Que à flor dos lábios morreu... Coração que o não entende Não no quero para meu Falou-te a voz da minha alma, A tua não na entendeu: Coração não tens no peito Ou é diferente do meu.
Suspiro d'alma Queres que em língua da terra Se digam coisas do céu? Coração que tal deseja, Não no quero para meu. Almeida Garrett