CIRCUITOS INTEGRADOS Surgiram na década de 1970. O seu interesse resulta da miniaturização dos circuitos. http://www.prof2000.pt/users/lpa.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Miguel Gonçalves Wanzeller
Advertisements

SISTEMAS DIGITAIS FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS
CIRCUITOS INTEGRADOS Surgiram na década de O seu interesse resulta da miniaturização dos circuitos.
Portas lógicas
FAMÍLIAS DE CIRCUITOS INTEGRADOS “CI”
Famílias Lógicas.
Curso Técnico em Informática Disciplina: Hardware PORTAS LÓGICAS
Eletrônica Digital CIs Digitais
Curso Técnico Integrado em Informática Eletricidade Instrumental Leis de Kirchhoff Resistores e Código de Cores Prof. César Augusto.
Projeto de Circuitos Integrados Semidedicados
Ciclones Processo de separação gás-sólido por forcas centrifugas. → separar poeiras de gases → material particulado mais grosseiro → pré-filtros para caldeiras,
Portas Lógicas Frederico P. Wambier. Introdução Implementam a álgebra Booleana, criada por George Boole em um circuito. São dispositivos que operam um.
DESAFIOS DA MICROELETRÔNICA NO BRASIL E NA UFPR PROF. OSCAR C. GOUVEIA FILHO.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física TRANSFORMADOR.
Eletrônica II Germano Maioli Penello Aula 01
Circuitos Integrados e VLSI Bruno Vicente Roberto Socanti Santos Tariana de Jesus Gomes Leite.
História do Computador. Introdução A informática está intimamente ligada ao ser humano, seja em casa, no trabalho, na escola, nas organizações ou no lazer.
Aerogeradores Alunos: Ayslan Caisson Norões Maia Victor Felipe Moura Bezerra Melo Professor: Maurício Universidade federal de Campina Grande Centro de.
Soldagem na indústria automotiva
Desenvolvimento de ferramenta de colaboração em massa
Manutenção de Periféricos II
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Helder Anibal Hermini. Os “termômetros de resistência” funcionam baseados no fato de que a resistência de uma grande gama de materiais varia com a temperatura;
Transistores MosFet de Potência
Germano Maioli Penello
ELETRODINÂMICA BÁSICA
INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS PARA DISPARO DO TIRISTOR
Germano Maioli Penello
ENG1448: COMPUTAÇÃO DIGITAL
Circuitos Integrados e VLSI
Sistemas Digitais e Arquitetura de Computadores
Prof. Jonathan Pereira Tiristores Prof. Jonathan Pereira
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Prof. Gustavo Fernandes de Lima Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor.
RETIFICADORES POLIFÁSICOS INTRODUÇÃO
Automatismos e Autómatos
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Eletroeletrônica Multímetro.
Contagem de energia eléctrica
Os Automatismos João Páscoa Nº Exemplo de autómato programável
RELÉS.
Retificador de meia onda e onda completa
Controle e monitoramento de nível utilizando o Arduino Uno
MEMORIAS.
Dimensionamento de uma instalação colectiva
Verificação das instalações eléctricas
Eletricidade Prof: Witallo Souza.  RESISTOR Você sabe como? Ligar uma lâmpada de tensão 110V em uma rede de 220V sem que ela queime?
Optimized Production Technology (Tecnologia de Produção Otimizada)
Ciência e Tecnologia dos Materiais Introdução. Um objeto familiar que pode ser fabricado a partir de três tipos de materiais diferentes é o vasilhame.
Ressonância Série Prof. Luis S. B. Marques MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Microprocessadores e Microcontroladores
Circuitos Sequenciais
Circuitos Sequenciais
Eletrônica de Potência
Euler Moreira Igor Rezende Janderson Oliveira Rafael Corbelli
Animações GERAÇÃO DE CORRENTE ALTERNADA TRIFÁSICA TENSÃO LINHA E TENSÃO DE FASE – ESTRELA / TRIÂNGULO.
Circuitos Sequenciais
Eletrônica (1): Sinais de pulsos e o padrão NIM
Eletrônica (1): Sinais de pulsos e o padrão NIM
Electrónica Fundamental.  Entrada com Terminação Dupla (Diferencial)___17  Saída com Terminação dupla___18  AMPOP´S Práticos___19  Amplificador Inversor.
CLP – Controladores Lógicos Programáveis Iniciou-se em 1968, pela General Motors. Foi uma alternativa para substituir as lógicas á relé.
Eletrônica (famílias lógicas)
Introdução à Lógica Programável
Eletronica Digital III
Transcrição da apresentação:

CIRCUITOS INTEGRADOS Surgiram na década de 1970. O seu interesse resulta da miniaturização dos circuitos. http://www.prof2000.pt/users/lpa

Parte funcional do componente discreto Os componentes discretos são maiores do que precisavam de ser. O corpo normal do componente, que nos parece pequeno, é, na verdade um autêntico exagero, se nos restringirmos, electricamente, ao que realmente “faz o trabalho” no componente, ou seja, a sua parte funcional. Por exemplo num díodo: (parte funcional)

O que são os circuitos integrados? Os circuitos integrados são circuitos electrónicos funcionais, constituídos por um conjunto de transístores, díodos, resistências e condensadores, fabricados num mesmo processo, sobre uma substância comum semicondutora de silício que se designa vulgarmente por chip. O circuito integrado propriamente dito chama-se pastilha (chip, em inglês) e é muito pequeno. A maior parte do tamanho externo do circuito integrado deve-se à caixa e às ligações da pastilha aos terminais externos.

Vantagens dos C.I. em relação aos circuitos com componentes discretos Redução de custos, peso e tamanho. Aumento da fiabilidade. Maior velocidade de trabalho. Redução das capacidades parasitas. Menor consumo de energia. Melhor manutenção. Redução de stocks. Redução dos erros de montagem. Melhoria das características técnicas do circuito. Simplifica ao máximo a produção industrial.

Limitações dos C.I. Limitação nos valores das resistências e condensadores a integrar. Reduzida potência de dissipação. Limitações nas tensões de funcionamento. Impossibilidade de integrar num chip bobinas ou indutâncias (salvo se forem de valores muitíssimo pequenos).

Classificação dos C.I. Classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabrico: Circuito integrado monolítico (o seu processo de fabrico baseia-se na técnica planar) Circuito integrado pelicular (película delgada – thin-film - ou película grossa – thick-film) Circuito integrado multiplaca Circuito integrado híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e pelicular)

Classificação dos C.I. Classificação dos circuitos integrados quanto ao tipo de transístores utilizados: Bipolar e Mos-Fet. Os circuitos integrados digitais estão agrupados em famílias lógicas. Famílias lógicas bipolares: RTL – Resistor Transistor Logic – Lógica de transístor e resistência. DTL – Díode Transistor Logic – Lógica de transístor e díodo. TTL – Transistor Transistor Logic – Lógica transístor-transístor. HTL – High Threshold Logic – Lógica de transístor com alto limiar. ECL – Emitter Coupled Logic – Lógica de emissores ligados. I2L – Integrated-Injection Logic – Lógica de injecção integrada. Famílias lógicas MOS: CMOS – Complemantary MOS – MOS de pares complementares NMOS/PMOS NMOS – Utiliza só transístores MOS-FET canal N. PMOS - Utiliza só transístores MOS-FET canal P.

Classificação dos C.I. Classificação dos circuitos integrados quanto à sua aplicação: Lineares ou analógicos Digitais Os primeiros, são CIs que produzem sinais contínuos em função dos sinais que lhe são aplicados nas suas entradas. A função principal do CI analógico é a amplificação. Podem destacar-se neste grupo de circuitos integrados os amplificadores operacionais (AmpOp). Os segundos são circuitos que só funcionam com um determinado número de valores ou estados lógicos, que geralmente são dois (0 e 1). Nível lógico 1 Nível lógico 0 t Sinal analógico: sinal que tem uma variação contínua ao longo do tempo. Sinal digital: sinal que tem uma variação por saltos de uma forma descontínua.

Classificação dos C.I. Classificação dos circuitos integrados quanto à sua gama de integração: A gama de integração refere-se ao número de componentes que o CI contém. SSI (Small Scale Integration) – Integração em pequena escala: São os CI com menos componentes. Podem dispor de até 30 dispositivos por pastilha (chip). MSI (Medium Scale Integration) – Integração em média escala: Corresponde aos CI com várias centenas de componentes, podendo possuir de 30 a 1000 dispositivos por pastilha (estes circuitos incluem descodificadores, contadores, etc.). LSI (Large Scale Integration) – Integração em grande escala: Contém milhares de componentes podendo possuir de 1000 até 100 000 dispositivos por pastilha (estes circuitos normalmente efectuam funções lógicas complexas, tais como toda a parte aritmética duma calculadora, um relógio digital, etc.). VLSI (Very Large Scale Integration) – Integração em muito larga escala: É o grupo de CI com um número de componentes compreendido entre 100 000 e 10 milhões de dispositivos por pastilha (são utilizados na implementação de microprocessadores). ULSI (Ultra Large Scale Integration) – Integração em escala ultra larga: É o grupo de CI com mais de 10 milhões de dispositivos por pastilha.

Tipos de cápsulas do C.I. Os principais tipos de cápsulas utilizadas para envolver e proteger os chips são basicamente quatro: Cápsulas com dupla fila de pinos (DIL ou DIP – Dual In Line) Cápsulas planas (Flat-pack) Cápsulas metálicas TO-5 (cilíndricas) Cápsulas especiais Enquanto as cápsulas TO-5 são de material metálico, as restantes podem utilizar materiais plásticos ou cerâmicos.

Cápsula com dupla fila de pinos Para os CI de baixa potência – DIL ou DIP As cápsulas de dupla fila de pinos são as mais utilizadas, podendo conter vários chips interligados. Nos integrados de encapsulamento DIL a numeração dos terminais é feita a partir do terminal 1 (identificado pela marca), vai por essa linha de terminais e volta pela outra (em sentido anti-horário). Durante essa identificação dos terminais o CI deve ser sempre observado por cima.

Cápsula com quatro filas de pinos QIL – Quad In Line Para c.i. de média potência, por exemplo, amplificadores de áudio. A principal razão da linha quádrupla de pinos é o de permitir um maior afastamento das respectivas “ilhas” de ligação no circuito impresso, de forma que pistas mais largas (portanto para correntes maiores) possam ser ligadas a tais “ilhas”. 1

Cápsula com linha única de pinos 1 SIL – Single In Line Alguns integrados pré-amlificadores, e mesmo alguns amplificadores de certa potência, para áudio, apresentam esta configuração.

Cápsulas planas (Flat-pack) As cápsulas planas têm reduzido volume e espessura e são formadas por terminais dispostos horizontalmente. Pelo facto de se disporem sobre o circuito impresso a sua instalação ocupa pouco espaço.

Cápsulas metálicas TO-5 Têm um corpo cilíndrico metálico, com os terminais dispostos em linha circular, na sua base. A contagem dos terminais inicia-se pela pequena marca, em sentido horário, com o componente visto por baixo.

Cápsulas especiais As cápsulas especiais são as que dispõem de numerosos terminais para interligarem a enorme integração de componentes que determinados chips dispõem (por exemplo, CI contendo microprocessadores). Encapsulamento QUAD PACK

Circuitos Integrados de potência Aleta metálica Dissipador de calor Alguns integrados de potência têm uma cápsula extremamente parecida com a dos transístores de potência. Algumas observações importantes a respeito das aletas de acoplamento aos dissipadores de calor: As aletas podem ser fixadas a dissipadores de alumínio em método idêntico ao utilizado nos transístores de potência. Acoplar-se as aletas à própria caixa (se for metálica) que contém o circuito. As aletas podem ser soldadas a uma das faces de cobre do circuito impresso (no caso de uma dupla face). As aletas, quase sempre estão ligadas electricamente por dentro do c.i., ao pino correspondente ao negativo da alimentação (massa).

Cápsulas de C.I. em SMT Existem três tipos básicos de cápsulas de circuitos integrados em SMT (Surface Mount Technology): SOIC – Small-Outline Integrated Circuit – é semelhante a um DIP em miniatura e com os pinos dobrados. PLCC – Plastic-Leaded Chip Carrier – tem os terminais dobrados para debaixo do corpo. LCCC – Leadless Ceramic Chip Carrier – não tem pinos. No seu lugar existem uns contactos metálicos moldados na cápsula cerâmica.

Lucínio Preza de Araújo Bases para os C.I. A base ou soquete, em termos práticos, além de facilitar a eventual manutenção do circuito, evita o aquecimento do circuito integrado quando se solda. Lucínio Preza de Araújo