ano do extermínio dos professores

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AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE EDUCACIONAL:
Transcrição da apresentação:

ano do extermínio dos professores Leonil Slide 2050 ano do extermínio dos professores Apresenta: (autor desconhecido)

2050 ano do extermínio dos professores O ano é 2050 D.C. - ou seja, daqui a trinta e sete anos e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação: - Vovô, por que o mundo está acabando? 2050 ano do extermínio dos professores A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta: - Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. - Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor? (autor desconhecido)

- Vovô, por que o mundo está acabando? O ano é 2050 D.C. - ou seja, daqui a trinta e sete anos O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação: - Vovô, por que o mundo está acabando? Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar. A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. - Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. E no mesmo tom vem a resposta: Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. - Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. - Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

- E como foi que eles desapareceram, vovô? O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. - Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

- E como foi que eles desapareceram, vovô? Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você , ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Viraram saco de pancadas de todo mundo. O professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Viraram saco de pancadas de todo mundo. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você , ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno".

Formatado por Leonil leonewpinto@hotmail.com O professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Em seguida, os professores foram desmoralizados. Viraram saco de pancadas de todo mundo. Música:“The lonely shepherd” (James Last) Formatado por Leonil leonewpinto@hotmail.com Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular.