Promovem as trocas entre as energias mecânicas e hidráulicas: Turbinas  recebem energia hidráulica, via de regra de quedas d’água e transforma.

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Transcrição da apresentação:

Promovem as trocas entre as energias mecânicas e hidráulicas: Turbinas  recebem energia hidráulica, via de regra de quedas d’água e transforma em energia mecânica Bombas  recebem energia mecânica de motores e transforma em energia hidráulica

Descrição e condições gerais de instalação de bombas

Definição: Bombas Usos Domiciliares São equipamentos mecânicos destinados á transferência de líquidos de um ponto para outro com auxílio de tubulações, fornecendo-lhe um acréscimo de energia. Essa transferência ocorre em função da bomba fornecer ao liquido aumento de energia de pressão e velocidade Aplicações: Usos Domiciliares Industria Química, Petroquímica e Petrolífera Serviço de abastecimento d' água e Esgoto Sistema de drenagem

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Equipamento para bombeamento de fluidos A escolha de uma bomba para uma determinada operação é influenciada pelos seguintes fatores: A quantidade de líquido a transportar. A carga contra a qual há que bombear o líquido. A natureza do líquido a bombear. A natureza da fonte de energia. Se a bomba é utilizada apenas intermitente.

Tipos de Bombas Centrífugas Alternativas Rotativas

Tipos de Bombas Bombas de Deslocamento Positivo –São usadas para bombeamento contra altas pressões e quando requerem vazões de saída quase constantes. As bombas de deslocamento positivo se dividem em dois tipos: Alternativas Rotativa Bombas Centrífugas - Caracterizam-se por operarem com altas vazões, pressões moderadas e fluxo contínuo. Radias Francis Bomba Diafragma –São usadas para suspensões abrasivas e líquidos muito viscosos. Bomba A Jato – Usam o movimento de uma corrente de fluido a alta velocidade para imprimir movimento a outra corrente, misturando as duas. Bomba Eletromagnética – Princípio igual ao motor de indução usada com líquidos de alta condutividade elétrica não tem partes mecânicas móveis.

Quanto ao processo de transformação de energia no interior Classificação Quanto ao processo de transformação de energia no interior Bombas volumétricas Turbobombas Mais utilizadas  dotadas de uma par móvel (rotor), que se movimentam dentro da carcaça

Quanto à trajetória da água no rotor radiais ou centrífugas  trajetória normal ao eixo axiais  segundo o eixo mistas Quanto ao no de rotores sobre o mesmo eixo Simples estágio Múltiplos estágios

admitir o líquido por um lado do rotor (sucção simples) As turbobombas podem admitir o líquido por um lado do rotor (sucção simples) Por dois lados do rotor (dupla) O eixo entre a bomba e o rotor pode estar na posição horizontal (custo menor) ou vertical (Hs menor)

Rotores fechado, semi-aberto ou aberto O rotor fechado  pás compreendidas entre dois discos paralelos  mais eficiente que os outros tipos, porém recomendado para água limpa

Comparativo

Bombas Centrífugas Bombas são equipamentos que conferem energia de pressão aos líquidos com a finalidade de transportá-los de um ponto para outro.

Bombas Centrífugas Nas bombas centrífugas, a movimentação do líquido é produzida por forças desenvolvidas na massa líquida pela rotação de um rotor

Princípios de Funcionamento O líquido entra no bocal de sucção e no centro de um dispositivo rotativo conhecido como impulsor. Quando o impulsor gira, ele imprime uma rotação ao líquido situado nas cavidades entre as palhetas externas, proporcionando-lhe uma aceleração centrífuga. Cria-se uma área de baixa-pressão no olho do impulsor causando mais fluxo de líquido através da entrada, como folhas líquidas. Como as lâminas do impulsor são curvas, o fluido é impulsionado nas direções radial e tangencial pela força centrífuga.

Princípio de Funcionamento

Princípios de Funcionamento Todo o funcionamento da bomba se baseia na criação de um diferencial de pressão no seu interior Escorvamento Rotação (centrípeta) Vácuo Centro Crescimento da área de liquido na periferia Diminuição da velocidade Aumento Pressão

Condições de perda de fluxo, : Os principais requisitos para que uma bomba centrífuga tenha um desempenho satisfatório: Instalação correta, Operação com os devidos cuidados e, Manutenção adequada Condições de perda de fluxo, : Problemas de vedação Problemas relacionados a partes da bomba ou do motor: Perda de lubrificação Refrigeração Contaminação por óleo Vazamentos na carcaça da bomba Níveis de ruído e vibração muito altos Problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou motor) Qualquer operador que deseje proteger suas bombas de falhas freqüentes, além de um bom entendimento do processo, também deverá ter um bom conhecimento da mecânica das bombas

Partes de uma Bomba Centrífuga

Partes de uma Bomba Centrífuga

Carga Carga de Sucção Total (HS): É a carga de pressão no reservatório de sucção (hpS) mais a carga estática de sucção (hS) mais a carga de velocidade na flange de sucção da bomba (hVS) menos a carga de fricção na linha de sucção (hfS). HS = hpS + hS + hvS – hfS Carga Total de Descarga (Hd): É a carga de pressão de descarga no reservatório (hpd), mais a carga estática de descarga (hd) mais a carga de velocidade no flange de descarga da bomba (hvd) mais a carga de fricção total na linha de descarga (hfd). A carga de descarga total é a leitura de um manômetro no flange de descarga, convertida a pés de líquido Hd = hpd + hd + hvd + hfd

Carga Total A carga total, H, desenvolvida por uma bomba é determinada por Onde H = carga total desenvolvida pela bomba em metros de coluna do líquido bombeado p2, p1 = pressões na zona de descarga e na zona de sucção, respectivamente, Pascal Hg = altura geométrica a qual o líquido é elevado, m h = carga requerida para criar uma velocidade e para superar a resistência do atrito nos tubos e obstáculos locais nas linhas de sucção e descarga, m g = 9,81 m/s2 = aceleração da gravidade

Instalação elevatória típica

registro Válvula de retenção Motor de acionamento Bomba Redução excêntrica Válvula de pé com crivo

Válvula de pé: impedir o retorno do líquido  bomba não trabalhar a Componentes Válvula de pé: impedir o retorno do líquido  bomba não trabalhar a seco Crivo: tem a finalidade de impedir a entrada de partículas sólidas; Redução excêntrica: evitar o acúmulo de bolhas de ar na seção de entrada da bomba;

Motor de acionamento: fornecer energia mecânica às bombas; Componentes Motor de acionamento: fornecer energia mecânica às bombas; Bomba: adicionar energia ao escoamento da água

Quando o eixo da bomba está acima do nível da água do poço de sucção  sucção positiva. Caso contrário, sucção negativa ou afogada

Associação de Bombas As bombas são associadas em série e paralelo. A associação de bombas em série é uma opção quando, para dada vazão desejada, a altura manométrica do sistema é muito elevada, acima dos limites alcançados por uma única bomba. Já a associação em paralelo é fundamentalmente utilizada quando a vazão desejada excede os limites de capacidade das bombas adaptáveis a um determinado sistema.

Associação de Bombas em Paralelo Todas as bombas hidráulicas succionam líquido do mesmo reservatório e o entregam no mesmo ponto, o barrilete. Portanto todas as máquinas funciona sob a mesma diferença de pressões. Por outro lado, a vazão que sai do barrilete é a soma das vazões que passa por cada bomba.

Associação de Bombas em Paralelo É considerada quando é necessário um aumento de vazão. O acréscimo na vazão não é linear com o aumento do número de bombas. A curva característica de uma associação em paralelo é obtida das curvas originais de cada bomba pela soma das vazões unitárias para uma mesma pressão.

Associação de Bombas em Série É considerada em sistemas de grande desnível geométrico, quando mantém-se a vazão e as pressões são somadas. Como neste caso o fluido atravessa as bombas em série, isto é, a saída de uma bomba está ligada à entrada da outra, elas transportam a mesma vazão, então a curva da associação é obtida da soma das pressões, para uma mesma vazão. ·A curva característica de uma associação em série é obtida das curvas originais de cada bomba pelas soma das pressões unitárias para uma mesma vazão.

Resumindo Série Hm Paralelo Q

Operação de Bombas As bombas centrífugas são equipamentos mecânicos e, portanto, estão sujeitas a problemas operacionais que vão desde uma simples redução de vazão até o não funcionamento generalizado ou colapso completo. Mesmo que o equipamento tenha sido bem projetado, instalado e operado, mesmo assim estará sujeito a desgastes físicos e mecânicos com o tempo. Os problemas operacionais podem surgir das mais diversas origens: Imperfeições no alinhamento motor-bomba, Falta de lubrificação ou lubrificação insuficiente Qualidade inadequada do lubrificante Colocação e aperto das gaxetas Localização do equipamento Dimensionamento das instalações de sucção e recalque Fundações e apoios na casa de bombas Entrada de ar Qualidade da energia fornecida

Operação de Bombas Os principais defeitos: Principais causas são: Descarga insuficiente ou nula, Pressão deficiente, Consumo excessivo de energia, Rápidos desgastes dos rolamentos e gaxetas, Aquecimentos, Vibrações e ruídos. Principais causas são: presença de ar ou vapor d’água dentro do sistema, válvulas pequenas ou inadequadamente abertas, submergência insuficiente, corpos estranhos no rotor, problemas mecânicos, refrigeração inadequada, lubrificação má executada, desgaste dos componentes, desvios de projeto erros de montagem.

SEGURANÇA DO EQUIPAMENTO (ÓLEO, Q, REFIRG.) Operação das Bombas PARTIDA - VÁLVULA LIMPEZA - ÁREA SEGURANÇA PESSOAL SEGURANÇA DO EQUIPAMENTO (ÓLEO, Q, REFIRG.)

Problemas Mais Comuns Corrosão Ataques Químicos (interna) Meio Ambiente (externa) - Falta de Limpeza (interna) - Cavitação

Problemas com o Acionador Fatores externos ao acionador que provocam sobrecarga de corrente: problemas mecânicos na bomba; altura manométrica total muito baixa, bombeando líquido demais; altura manométrica total do sistema mais elevada que a de projeto da bomba; rotor parcial ou totalmente obstruído; viscosidade ou densidade do líquido bombeado diferente daquela para a qual a bomba foi projetada.

Potência e rendimento do conjunto elevatório

Cavitação Ocorre quando a pressão de sucção está abaixo da requerida pela bomba, formando bolhas de vapor nas cavidades do rotor e são transportados para a região de alta pressão ocorre vibração do equipamento e destruição.

Se pabs ≤ pvapor  parte do líquido se vaporiza Cavitação  formação de cavas no líquido devido ao abaixamento da pressão até a pressão de vapor Se pabs ≤ pvapor  parte do líquido se vaporiza se a pressão interna na bolha é maior que a externa  aumento da bolha  obstrução Se a bolha passa por um ponto onda a pressão externa volta a ser maior  implosão da bolha  poderá a haver danos na parede da tubulação

Avaliações das condições de cavitação

As bolhas resultantes podem ser levadas à carcaça Local de maior risco de cavitação num sistema elevatório  ponto 1 da figura As bolhas resultantes podem ser levadas à carcaça Aplicando Bernoulli entre os pontos 0 e 1 1 patm/g absoluta ≈ 0 hs

No limite de ocorrer a cavitação  p1 = pv ∆HTS + ∆H* No limite de ocorrer a cavitação  p1 = pv Na entrada do rotor

NPSHd Depende do líquido e da instalação Depende da bomba O engenheiro projetista tem o controle NPSHd Carga existente na instalação para permitir a sucção – NET POSITIVE SUCTION HEAD

NPSH é um acrônico para o termo em língua inglesa Net Positive Suction Head, cuja tradução literal para o português (aproximadamente "balanço no topo de sucção positiva" ou "altura livre positiva de sucção" ) não expressa de maneira clara e tecnicamente o que significa na prática, em engenharia, mas adota-se carga líquida positiva de sucção ou apenas carga positiva de sucção. 

Carga que a bomba necessita para succionar o líquido NPSHr Carga que a bomba necessita para succionar o líquido Dado pelo fabricante

NPSHr Q Isolando hS Na prática  hs ≤ 4 a 5m

Para avaliar as condições de cavitação: 1 – Calcula-se NPSHd = f(Q); 2 – Obtém-se do fabricante o NPSHr 3 – compara-se NPSHd com NPSHr Para que não haja cavitação NPSHd ≥ NPSHr A pressão atmosférica pode ser calculada em função da altitude Altitude (m)