- diamantes - A LUZ CONGELADA USE O MOUSE

A origem do nome, “adamas", é grega. Significa invencível, indomável. Carbono puro. Isso mesmo, essa é a composição dessa pedra tão fascinante e desejada. Cristalizado sob altas pressões e temperaturas, nas mais profundas entranhas da terra há bilhões de anos. Para se ter uma idéia, a mais jovem rocha vulcânica da qual se extrai diamantes possui a idade de 70 milhões de anos. A origem do nome, “adamas", é grega. Significa invencível, indomável. Os diamantes foram trazidos à superfície por erupções vulcânicas e ficaram depositados nos locais de onde atualmente são extraídos. Podem ser encontrados também nos leitos de rios, carregados por geleiras e águas a milhas de distância de seu lugar de origem.

Um diamante passa por diversos processos para chegar à forma com a qual costumamos vê-los. É preciso lapidá-lo para que adquira o brilho intenso tão característico. Com a lapidação a gema perde boa parte de seu peso, mas isso é inevitável para que melhore seu efeito ótico, seu brilho e sua capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco íris. O peso de um diamante é calculado em quilates (que não tem relação com os quilates que indicam a pureza do ouro). Um quilate corresponde a 0,2 gramas. O valor de cada pedra inclui não só seu peso mas também sua cor e a intensidade da mesma, sua pureza (ausência de corpos estranhos), a ausência de defeitos (arranhões ou rachaduras) e a perfeição e elegância da lapidação. Todos os tipos de lapidação de diamantes baseiam-se em fórmulas geométricas que foram deixadas como legados e aperfeiçoadas por mestres lapidadores ao longo dos anos. A moderna lapidação tipo ‘brilhante’ (a mais difundida no mundo) foi inventada em 1919 por Marcel Tolkowsky. As pessoas erram quando dizem que compraram um brilhante. A gema é sempre um diamante; o termo ‘brilhante’ indica o tipo de lapidação e pode ser aplicado também a outras pedras preciosas.

(parte da coleção Aurora Gems, New York) Podem ser encontrados diamantes com as mais variadas cores: brancos, amarelos, alaranjados, esverdeados, azuis, amarronzados, cor-de-rosa, vermelhos e até pretos. Os rosados são raros e os vermelhos mais raros ainda. A cor mais comum dos diamantes encontrados no Brasil é o marrom: claro (diamante champanhe) ou um pouco mais escuro (diamante conhaque). Diamantes coloridos (parte da coleção Aurora Gems, New York)

Em 2006 foi colocado à venda um grande diamante bruto com 603 quilates batizado de Lesotho Promise, encontrado em uma mina de diamantes nas montanhas de Lesoto. Vejam a pedra bruta e os diamantes que resultaram de sua lapidação em 26 peças.

ALGUNS DOS DIAMANTES MAIS BELOS (E MAIS CAROS) DO MUNDO

Diamante Darya-ye Noor (Oceâno de Luz) É rosa pálido e tem 182 quilates. É o maior diamante rosa do mundo. Atualmente esse diamante faz parte do acervo de jóias do Irã e está em exposição no Banco Central do Irã, em Teerã.

Diamante A Grande Estrela da África Este diamante, com 530 quilates, recebeu inicialmente o nome do proprietário da mina: diamante Cullinan. Posteriormente foi denominado A Grande Estrela da África e manteve o título de maior diamante lapidado do mundo até 1985. Atualmente está engastado no cetro da coroa imperial britânica e está guardado na Torre de Londres.

Diamante Koh-i Noor (Montanha de Luz) É um diamante de 105 quilates.  Inicialmente pertenceu ao grande Mughal da Índia, mas passou a fazer parte da Coroa Britânica quando a rainha Vitória foi proclamada imperatriz da Índia em 1877.

Diamante Jubileu de Ouro É um magnífico diamante de cor dourada profunda, que pesa 545,67 quilates. É hoje o maior diamante lapidado do mundo e sua cor é única. Foi denominado Jubileu de Ouro, em homenagem ao centenário da joalheria De Beers (do cartel De Beers Consolidated Mines Ltd., que controla o mercado mundial de diamantes) .

Diamante Centenário Da mesma forma como o diamante Jubileu de Ouro, o diamante Centenário foi exibido ao mundo em 1988, na festa de centenário da joalheria De Beers .Tem 273,85 quilates com 247 facetas e é considerado por muitos um dos mais belos exemplares já vistos.

Diamante Millenium Star (Estrela do Milênio) É considerado o diamante mais perfeito, mais belo e mais caro do mundo. Está classificado na categoria D (totalmente incolor), o que é muito raro, e é absolutamente puro, límpido e sem defeitos tanto interna como externamente. Pesa 203,4 quilates. Ainda não conseguiram estabelecer o seu valor que, segundo os especialistas, deve ser bem maior do que a quantia que lhe foi atribuída quando foi feito seu seguro (100 milhões de libras esterlinas).

Diamante Yellow Tiffany A pedra, que pertence à joalheria Tiffany, recebeu uma lapidação especial (lapidação antique) para valorizar sua cor. Após a lapidação, o peso final do Yellow Tifanny  ficou em 128,54 quilates. Esse diamante foi usado por Audrey Hepburn, em 1961, para as fotografias de publicidade do filme Breakfast at Tiffany’s.

Diamante Hope Esse diamante é famoso não tanto pelo tamanho (45,52 quilates) mas por sua bela cor azul intenso e pela fama de ser um diamante amaldiçoado, apesar de seu nome (Esperança). De acordo com a lenda, ele foi roubado de um dos olhos da estátua da divindade hindu Sita. Todas as pessoas que o possuíram tiveram morte súbita e às vezes trágica. Encontra-se atualmente no Smithsonian Institute de Washington, onde seu fluxo magnético não transpassa o grosso cristal da vitrine na qual está exposto.

Diamante Amsterdã Negro Entre os mais novos diamantes famosos está o Amsterdã Negro, com 33,74 quilates, uma das pedras preciosas mais raras do mundo, um diamante totalmente negro. É proveniente de uma parte do Sul da África, cujo local é mantido em segredo.

O Sultão Abdul Hamid II é proprietário desse diamante desde 1983. Diamante Olho do Ídolo Acredita-se, pela cor característica da pedra, que ela tenha sido encontrada na região das minas de Golconda, na Índia. A primeira informação sobre o diamante está em um documento da famosa casa de leilões Christie’s, datado de 1865. O Sultão Abdul Hamid II é proprietário desse diamante desde 1983.

Atualmente está exposto no Museu do Louvre, em Paris. Diamante Regente Provavelmente essa pedra, de 140,5 quilates, também é originária das minas de Golconda, na Índia. Seu primeiro proprietário foi o ministro inglês Thomas Pitt que o vendeu para o Duque de Orleans, regente do rei de França. Deste fato provém o nome Regente da pedra. Foi engastado na coroa do rei francês Luis XV e posteriormente na empunhadura da espada de Napoleão. Atualmente está exposto no Museu do Louvre, em Paris.

Os dois diamantes estão expostos no Museu do Louvre, em Paris. Diamante Hortensia Diamante Sancy Esses dois belíssimos diamantes de cor rara também fazem parte do acervo de jóias históricas da França. O diamante Sarcy, com 55 quilates, de cor amarelada, recebeu este nome quando foi adquirido em 1575 por Nicolas Harlay de Sancy, embaixador da França na Suiça. O diamante Hortensia, com 20,53 quilates, de cor rosa pêssego, tem esse nome em homenagem a Hortense de Beauharnais, Rainha da Holanda, que era filha de Josephine Beauharnais e enteada de Napoleão Bonaparte. Os dois diamantes estão expostos no Museu do Louvre, em Paris.

Diamante The Heart of Eternity (O Coração da Eternidade) É um diamante com 27,6 quilates e pertence à seleta classe dos diamantes azuis, que são raros. Devido à sua belíssima cor é considerado um dos mais famosos diamantes do mundo. Seu proprietário é um colecionador privado que prefere permanecer incógnito.

Diamante Excelsior Desde 1996 esta pedra de 70 quilates pertence ao joalheiro Robert Mouawad que o utilizou como peça central de uma luxuosa pulseira de diamantes.

Diamante vermelho Moussaieff Este diamante (de 5,11 quilates), teve sua cor definida como “Vermelho extravagante” pelo Gemological Institute of America. Embora pareça pequeno, comparado às outras pedras mais famosas, ele é o maior diamante do mundo dessa cor. Foi encontrado por um agricultor brasileiro no rio Abaetezinho em 1990, na região do Alto Paranaíba que tem a reputação de ser uma fonte de diamantes grandes e de cores inusitadas. Pertence aos joalheiros Moussaieff.

FORMATAÇÃO: ANNA MARIA FOTOS E INFORMAÇÕES: INTERNET MÚSICA: NOCTURNE (RICHARD CLYDERMAN)