As Raízes do Tráfico de Animais Rildo Silveira Criado por Artigo 4: “Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.” Declaração Universal dos Direitos dos Animais Criado por rildosilveira@yahoo.com.br hilldoveg@gmail.com Música: Passarinhos Intérprete: Corciolli Fotos: Renctas, internet Texto: www.renctas.org.br Rildo Silveira
Foram os índios os primeiros a usufruir da nossa fauna silvestre, utilizada na alimentação e na confecção de instrumentos e ornamentos, em cocares, colares, brincos e flechas, as penas coloridas das nossas aves chamavam a atenção. Mas sábios, os índios daquela época tinham consciência de que era preciso preservar as espécies. Foto: Renctas
Ao longo dos anos o contato com os colonizadores mudou o rumo dessa história. Começava então, a triste exploração comercial da fauna silvestre brasileira. Logo após o descobrimento, o Brasil torna-se alvo da exploração de seus colonizadores. Foto: Renctas
É o início do tráfico de animais silvestres. Araras e papagaios são os primeiros a serem arrancados de seu habitat natural, cruzam o oceano e se espalham por toda a Europa. É o início do tráfico de animais silvestres. O Brasil ganha o nome de Terra dos Papagaios. Coloridos e barulhentos, os pássaros fascinam os europeus. Foto: Renctas
Ao longo da história, as riquezas naturais do Brasil sempre foram vistas sob o prisma da cobiça. O primeiro grande saque, que abriu as portas para a exploração das matas brasileiras, foi o do pau-brasil. Foto: Renctas
No final do século 16, portugueses e franceses já haviam derrubado cerca de 2 milhões de árvores. Em 1605, o pau-brasil estava praticamente extinto. Naquela época, a fauna já era pirateada: em 1511, bichos exóticos e coloridos da nova terra eram vendidos nas ruas européias. Foto: Renctas
Ter papagaios, araras, tucanos e macacos era símbolo de poder. A ostentação era tanta que a indústria tratou de entrar no ramo. Foto: Renctas
Penas de garças e de guarás, colhidas na ilha de Marajó, eram exportadas aos montes para a Europa e os Estados Unidos, onde serviam de adorno para chapéus femininos. Milhares de beija-flores empalhados ornamentavam casas e salas de concertos na Europa. Foto: Renctas
No Brasil, figuras públicas lançavam exclusivos modelos tropicais. Só num único ano, em 1932, as penas de 25 mil dessas aves foram enviadas à Itália para decorar caixas de bombom. No Brasil, figuras públicas lançavam exclusivos modelos tropicais. Foto: Renctas
Mas não se tratava de uma peça tão original. Em meados do século 19, o imperador D. Pedro II exibia-se nos salões com um manto de gala todo confeccionado com pelas de galo-da-serra. Mas não se tratava de uma peça tão original. Foto: Renctas
Antes dele, seu pai, D. Pedro I, encomendara um manto real com penas amarelas arrancadas do papo de tucanos. Para isso, em 1822, o ministro José Bonifácio exigiu que o Museu Nacional entregasse todos os tucanos-de-bico-preto mantidos em sua coleção. Foto: Renctas
A cada ano, cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza. De cada 10 animais, 9 morrem durante a captura ou no transporte. Apenas 1 consegue chegar às mãos do consumidor final. Foto: Renctas
A retirada ilegal de qualquer ser vivo de seu habitat natural constitui-se em tráfico. O tráfico de animais silvestres é o terceiro maior negócio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de armas e de drogas. Foto: Renctas
Algumas espécies brasileiras já foram extintas, desapareceram para sempre na natureza. E quando se elimina uma espécie, morre com ela toda a sua história genética e isso jamais poderá ser recriado pelo homem. Foto: Renctas
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Foto: Rildo Silveira