O CAMINHO DAS ÁGUAS PAULISTAS

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Transcrição da apresentação:

O CAMINHO DAS ÁGUAS PAULISTAS Elizabeth Bittencourt Novembro / 2011

Regra geral As águas correm dos pontos mais altos para os mais baixos! Esta ação é decorrente da ação da força de gravidade sobre os líquidos, fazendo até mesmo que eles penetrem pelas partículas do solo umedecendo as camadas mais profundas, abastecendo de água as raízes das plantas e formando os lençóis freáticos.

O lado mais alto – a serra do mar A Serra do Mar é uma cadeia montanhosa do relevo brasileiro que se estende por aproximadamente 1500 km ao longo do litoral leste/sul, indo desde o estado do Espírito Santos até o sul do estado de Santa Catarina.

O lado mais baixo – as planícies A região central brasileira é comumente chamada de “planalto central” devido à característica aplainada do seu relevo e por se localizar bem no meio do país. O planalto central compreende partes dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

Assim sendo: A Serra do Mar é um “divisor de águas”: As chuvas que caem entre o Oceano Atlântico e a Serra do Mar escorrem de volta, diretamente para o Oceano Atlântico. As nuvens mais altas que caem depois da Serra do Mar, em direção ao interior do Estado vão formar os riachos e rios que correm em direção ao Planalto Central!

Olhe bem o mapa – repare no caminho das águas Planalto Central (menos altitude) Serra do Mar (maior altitude)

Olhe melhor no mapa que representa os rios paulistas O Rio Tietê que é o principal rio paulista, com todos seus afluentes no território do Estado de São Paulo, tem suas cabeceiras na região da Serra do Mar, desaguando no Rio Grande, que faz divisa com o Estado do Mato Grosso. Rio Grande Rio Tietê

Afluentes do rio tietê Rio Pinheiros Rio Tamanduateí Rio Aricanduva Rio Baquirivu-Guaçu Rio Batalha Rio Bauru Rio Biritiba-mirim Rio Capivara Rio Capivari Rio Cotia Rio Dourado Rio Jacaré-Guaçu Rio Jacaré-Pepira Rio Jaú Rio Jundiaí Rio Juqueri Rio Piracicaba Rio São Lourenço Rio Sorocaba

Alterações na bacia do rio tietê 1954 http://ariestorch.multiply.com/journal/item/25/25

Os rios pinheiros e tietê Rio Tietê Rio Pinheiros Represa Billings Represa Guarapiranga

Rearranjos na bacia... O Rio Pinheiros, que era afluente do Rio Tietê, atualmente passa a receber suas águas, que são direcionadas para a Represa Billings. Esta serve de reservatório de águas para gerar energia elétrica na Usina Henry Borden, em Cubatão. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_Henry_Borden ) Usina Henry Borden CUBATÃO

O sofrimento do rio pinheiros O Rio Pinheiros nasceu na Serra e suas águas seguiam em declive para se encontrar com o Rio Tietê. Na Barragem Edgard de Souza, em Santana do Parnaíba as águas do Tietê se desviam, adentrando a calha do Rio Pinheiros, se juntando-se a estas e empurrando todo este volume de água em direção às nascentes. Para auxiliar este “trajeto impossível”, no contra-fluxo, existem “usinas elevatórias” que favorecem este trabalho. São elas:

Usinas elevatórias do Rio Pinheiros (http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_Metropolitana_de_%C3%81guas_e_Energia ) Usina Elevatória de Traição, cujo nome deriva do Córrego da Traição, que existia naquele local – próximo ao bairro do Morumbi. (http://wikimapia.org/455876/pt/Usina-Elevat%C3%B3ria-de-Trai%C3%A7%C3%A3o ) (http://www.emae.sp.gov.br/elevatorias2.htm ) Usina Elevatória de Pedreira, localizada no bairro de Pedreira, zona sul da capital. (http://www.basf-cc.com.br/PT/informacao/projetos/proj_infra/Pages/UsinaElevatoriadePedreira.aspx )