Católicos e Evangélicos. Por que pensamos diferente sobre Maria

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Transcrição da apresentação:

Católicos e Evangélicos. Por que pensamos diferente sobre Maria Ir. Afonso Murad maenossa.blogspot.com

Temos muitos pontos em comum: a Bíblia como livro revelado Jesus nosso salvador; o Deus Trindade, o batismo, a conversão e a busca de fazer a vontade de Deus, a adesão a uma Igreja, o cultivo da fé, esperança e caridade. Quanto a Maria, há diferenças grandes.

As Igrejas protestantes apresentam um leque enorme, desde as clássicas Igreja anglicana e luterana, com as quais temos boas relações, passando pelas pentecostais tradicionais, as pequenas igrejas de bairros populares, até as mega “Igrejas da Prosperidade”

Nós cristãos aceitamos que Jesus é o nosso Senhor e Salvador Nós cristãos aceitamos que Jesus é o nosso Senhor e Salvador. Por Ele vamos ao Pai. Para os católicos, a única mediação de Cristo inclui a comunhão e a intercessão dos Santos. Aí, Maria tem o lugar especial: o mais perto de Jesus e próxima a nós. Para os evangélicos, esta mediação é exclusiva de Jesus. Ambas são formas legítimas de viver a fé cristã. Por isso, deve haver respeito mútuo.

Nós cremos que os santos estão “vivos em Deus”, junto de Jesus glorificado. Assim, podemos recorrer à sua intercessão. Para eles, todas as pessoas que morreram estão como que adormecidas, e participarão da ressurreição somente com a segunda vinda de Cristo. Como os santos estão no sono da morte, não adianta rezar para eles.

Muitas Igrejas evangélicas do Brasil nasceram do protestantismo de missão. Segundo esta visão, os católicos deveriam ser convertidos totalmente e abandonar suas práticas devocionais, pois elas seriam pagãs. Assim, as imagens de santos são consideradas “idolatria”. Para aceitar Jesus, seria necessário mudar de Igreja.

Os evangélicos defendem que toda a revelação de Deus está contida na Bíblia. Os católicos creem que a comunidade cristã, orientada pelos seus pastores, interpreta e aprofunda esta revelação no correr da história. Por isso, aceitam a evolução da doutrina, dos dogmas e do culto. Grande parte do ensinamento sobre Maria não está somente na Bíblia, e sim na Tradição que se desenvolveu durante os séculos.

Várias denominações evangélicas estão marcadas pelo fundamentalismo, movimento nascido nos Estados Unidos no início do século 20. Além da interpretação literal e fragmentada da Bíblia, os fundamentalistas tendem à intolerância, não aceitam quem pensa diferente deles.

Desde o concílio Vaticano II, a Igreja católica estimula o respeito às outras Igrejas cristãs e o ecumenismo. No Brasil, o CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs) tem promovido várias iniciativas comuns, como a Semana de Unidade dos Cristãs e as Campanhas da Fraternidade ecumênicas.

Com relação a Maria, temos diferenças reais Com relação a Maria, temos diferenças reais. A proximidade com outras Igrejas nos leva a purificar os excessos da devoção e a centrar nosso culto em Jesus, mantendo nossa identidade. Que Maria, nossa mãe, nos leve a seguir Jesus com mais intensidade e a construir uma cultura de paz entre os cristãos!