SISTEMA NERVOSO Profa. Dra. Marta Luppi.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SISTEMA NERVOSO / POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO
Advertisements

Profa. Cristiane UNIDADE DIDÁTICA III Assunto 2 Caracterizar o neurônio; Identificar as partes de um neurônio; Relacionar as funções doneurônio;
SISTEMA NERVOSO.
Introdução ao Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Função: integrar todas as mensagens que são recebidas pelo corpo e coordenar as funções ou ações do corpo. Divide-se em Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso.
SISTEMA NERVOSO.
SISTEMA NERVOSO.
TIPOS DE CÉLULAS DIVISÕES
Transmissão do impulso nervoso em neurônios mielínicos
SISTEMA NERVOSO.
TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO anabeatriz3.
Tecido Nervoso.
Sistema Nervoso CIÊNCIAS 2011
Sistema Nervoso Biologia Tema: Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso Periférico
Sistema nervoso Conceito:
O Organismo Humano… …em Equilíbrio
SISTEMA NERVOSO O Sistema nervoso consiste de agregação altamente complexa de células. Neurônios: células especializadas em receber e transmitir sinais.
Edilene , Carol e Ana Laura
MEDULA ESPINHAL Parte do sistema nervoso central (SNC)
SISTEMA NERVOSO.
SISTEMA NERVOSO.
Componentes do Sistema Nervoso Central
SISTEMA NERVOSO.
Prof. Regis Romero.
Centro de comando corporal
Ciências A coordenação nervosa– cap. 07 (8ª série)
SISTEMA NERVOSO.
Fisiologia Humana Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso.
Edilene , Janaina e Ana Laura
Sistema Nervoso Prof. Juliano Dande
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO.
Morfofuncional V.
Anatomia Humana Profa Camila
SISTEMA NERVOSO Prof. Víctor Pessoa.
FUNÇÃO SENSITIVA FUNÇÃO INTEGRADORA FUNÇÃO MOTORA
Revisão Avaliação Bimestral de Ciências 3º bimestre - 8º ano
Sistema Nervoso.
BIOLOGIA I.
NEURÔNIOS NEURÔNIO AMIELÍNICO NEURÔNIO MIELÍNICO.
Revisão Avaliação Mensal de Ciências – 8º Ano 4º bimestre/2011
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Profª Me Camila Mantoani
SISTEMA NERVOSO.
Colégio Maria Imaculada
SISTEMA NERVOSO O Sistema nervoso consiste de agregação altamente complexa de células. Neurônios: células especializadas em receber e transmitir sinais.
S I T E M A N R V O.
SISTEMA NERVOSO.
SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO.
Tecido Nervoso.
Sistema Nervoso.
Cérebro e Cerebelo Profa. Mirelle Saes
Sistema Nervoso.
PROFESSORA: ROSANA MORAES
Sistema Nervoso Aula Tema: Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso Professora Fabiana Silva. Característica Capta e Recebe Estímulos Elabora a Informação Emiti a Resposta.
Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Células NEURÔNIOS IMPULSO NERVOSO SALTATÓRIO FORMADA PELOS OLIGODENTRÓCITOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) FORMADA.
Sistema Nervoso BALA 2011.
SISTEMA NERVOSO.
Anatomia do sistema nervoso dos animais domésticos
Transcrição da apresentação:

SISTEMA NERVOSO Profa. Dra. Marta Luppi

Integração do ser com o meio ambiente Controla e coordena as funções de todos os sistemas do organismo Interpreta estímulos e desencadeia respostas Controla atos voluntários (conscientes) e involuntários (inconscientes)

Sistema Nervoso Central → localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral) Sistema Nervoso Periférico → se localiza fora deste esqueleto

Classificação Anatômica do Sistema Nervoso SN Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Encéfalo Medula espinal Central Cranianos - Nervos - Gânglios - Receptores Espinais Periférico

Classificação Funcional do Sistema Nervoso Central - Aferente  traz informações relacionadas ao corpo - Eferente  dá ordens de contração/Movimentos Somático - Aferente  sensibilidade visceral - Eferente  controle das vísceras Visceral - Simpático - Parassimpático Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Tecido nervoso → neurônio + células da Glia Unidade morfofuncional – neurônio Função: receber, processar e enviar informações Células da Glia = ocupa espaço entre os neurônios Funções: sustentação, revestimento e isolamento Partes de um neurônio: Corpo celular Dendrito Axônio Excitabilidade e condução!!

Tipos Unipolar - raros Bipolar – 2 prolongamentos deixam o corpo celular (1 dendrito e 1 axônio) Pseudounipolar (ou unipolar) – 1 prolongamento Multipolar – vários dendritos e 1 axônio

Sinapses Transmissão de impulso entre os neurônios Podem ser: Elétricas O impulso passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química. Ocorre em músculo liso e cardíaco → a contração ocorre por um todo em todos os sentidos. Químicas – Maioria O impulso é transmitido através mensageiro químico – neurotransmissores Quase todas sinapses do SNC são químicas!

Neurotransmissores Mais de 60 tipos, classificados em 4 grupos: Colinas - a acetilcolina é a mais importante; controla atividades de áreas cerebrais relacionadas com a atenção, aprendizagem e memória. Aminas Biogênicas - a adrenalina, serotonina, noradrenalina, dopamina e DOPA. A noradrenalina - principal neurotransmissor do SNA simpático. Aminoácidos – glutamato, aspartato, glicina, taurina. Neuropeptídeos - formados por cadeias mais longas de aminoácidos (como uma pequena molécula de proteína). Mais de 50 deles ocorrem no cérebro.

Dopamina → Controla a estimulação e os níveis do controle motor Dopamina → Controla a estimulação e os níveis do controle motor. Mal de Parkinson - ↓ pacientes não conseguem se mover. Serotonina→ Possui forte efeito no humor, memória e aprendizado. Alimentação balenceada e exercícios físicos - ↑ níveis Acetilcolina (ACh) → Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. Doença de Alzheimer - ↓ níveis de ACh no córtex cerebral. É liberada pelo sistema autônomo parassimpático. Noradrenalina → Induz a excitação física e mental e bom humor. Glutamato → O principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso Encefalina e endorfina → são opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor, reduzem o estresse, etc.

Doenças derivadas de alterações de neurotransmissores A diminuição dessas substâncias pode provocar alteração do sistema supressor da dor, causando enxaqueca, depressão, ansiedade, fibromialgia, dor crônica, parkinson,alzheimer, etc.

Tipos de neurônios de acordo com sua função: Neurônio aferentes (ou sensitivo): leva ao SNC as informações Neurônios eferentes (ou motor): conduz informações do SNC ao órgão efetuador (músculo ou glândula) Neurônios de associação: fazem a conexão entre aferente e eferente

Sistema Nervoso  Receptor Neurônio Aferente  SNC  Neurônio eferente  Órgãos efetores Tecido Muscular Tecido Glandular

Receptores Terminações nervosas especializadas para receber estímulos físicos ou químicos na superfície ou interior do corpo. Exteroceptores – associam-se a pele Visceroceptores – vísceras Proprioceptores - associam-se às articulações, tendões

Sistema Nervoso Central Divisão: Substância Cinzenta Corpos de neurônios Substância Branca Fibras mielínicas – vias que os impulsos percorrem – se organizam em tratos e fascículos. Posição Cérebro Medula espinal – H da medula

Anatomia do Desenvolvimento SNC origina-se do tubo neural em sua extremidade apresenta 3 dilatações → vesículas primordiais Prosencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo O restante do tubo é a medula primitiva

Vesículas Primordiais Cérebro Cerebelo e ponte Bulbo

Partes do Sistema Nervoso Central PROSENCÉFALO MESENCÉFALO – Pedúnculos, colículos (superior e inferior) ROMBENCÉFALO MEDULA ESPINAL Telencéfalo (sulcos e giros) Diencéfalo  Epitálamo, Tálamo e Hipotálamo Metencéfalo Ponte e cerebelo Mielencéfalo Medula oblonga/bulbo

PROSENCÉFALO MESENCÉFALO ROMBENCÉFALO

Lobos do cérebro Lobo Frontal Lobo Parietal Lobo Temporal Lobo Occipital Cerebelo

Envoltórios do SNC - Meninges Dura Mater Aracnóide Pia Mater Espaços Espaço epidural: entre dura-máter e periósteo Espaço subdural: entre dura-máter e aracnóide Espaço subaracnóideo: entre aracnóide e pia-máter Líquido cerebroespinal ou líquor

Ventrículos Encefálicos Nas transformações sofridas pelas vesículas – a luz do tubo neural primitivo permanece e aparece dilatada em alguns locais → ventrículos – se comunicam entre si. Luz do Telencéfalo = ventrículos laterais – direito e esquerdo Luz do Diencéfalo = III ventrículo (Forame interventricular – comunicação com os ventrículos laterais) Luz do Mesencéfalo = canal estreito → Aqueduto cerebral (comunica o III ventrículo com o IV) Luz do Rombencéfalo = IV ventrículo, que é continuado pelo canal central da medula e se comunica com o espaço subaracnóide.

Produção do Líquor 1)Circula no espaço subaracnoideo e pelos ventrículos do encéfalo 2) Líquido claro e incolor circula por todo o SNC 3) Produzido nos plexos corióides L 3º 4º

Líquor Líquido contendo glicose, uréia, sais, pobre em proteínas 3) Principais funções: Proteção (amortecimento de choques) Remoção de impurezas e substâncias tóxicas produzidas pelas células do encéfalo e medula espinhal

Exame do Líquor O líquor pode ser retirado O estudo de sua composição → valioso para o diagnóstico de muitas doenças

Sistema Nervoso Periférico Cranianos (12 pares) - Nervos - Gânglios  acúmulo de corpos celulares - Receptores Espinais (31 pares)  Misto!! Periférico

Nervos = cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo. Unem SNC ao periférico Função: levar ou trazer impulsos ao (do) SNC 2 grupos: Nervos Cranianos Nervos Espinais – 31 pares – mistos.

Nervos Espinais Fazem conexão com a medula espinal Responsáveis pela inervação de troncos, membros e parte da cabeça Saem aos pares da medula, a cada espaço intervertebral 8C, 12T, 5L, 5S, 2Coc

Medula

Nervos Cranianos São 12 pares – fazem conexão com o encéfalo Maioria (10) se origina do tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) Olfatório – telencéfalo Óptico – diencéfalo Nervos sensitivos, motores ou mistos Servem a pele e músculos da cabeça e pescoço, órgãos especiais do sentido (olfato, audição, visão, gustação) Nervo vago (X par) – SNA – vísceras torácicas e abdominais

Nervos Cranianos - SNP NERVO AFERENTE/EFERENTE/MISTO FUNÇÃO I - Olfatório Aferente Olfação II - Óptico Percepção visual III - Oculomotor Eferente Mm. movimentam olho IV - Troclear Mm movimentam o olho V- Trigêmeo Misto Sensibilidade da cabeça Mm movimentam a mandíbula VI - Abducente VII - Facial Expressão mimicofacial, gustação, sensibilidade visceral, mm lisa e esquelética VIII - Vestibulococlear Audição e equilíbrio IX - Glossofaríngeo Gustação, sensibilidade visceral, Gls. salivares, mm lisa e esquelética X - Vago Todas as vísceras torácicas e abdominais XI - Acessório Mm. Esquelético e parte das fibras c/ vago XII - Hipoglosso Mm. que movimentam a língua

Sistema Nervoso Motor A marcha se inicia por impulsos do córtex cerebral para o controle voluntário e coordenação fina. A esses estímulos somam-se as influências do cerebelo (que torna a marcha coordenada), do sistema vestibular (manutenção do equilíbrio) e da medula espinal que transmite os impulsos aos órgãos efetores.

Sistema vestibular Conjunto de órgãos da orelha interna - manutenção do equilíbrio. Formado pelos três canais semicirculares que se juntam numa região central chamado o vestíbulo, que apresenta ainda duas regiões chamadas sáculo e utrículo. Ao vestíbulo encontra-se igualmente ligada a cóclea = sede da audição. O conjunto destas duas estruturas chama-se labirinto.

Sistema Nervoso Motor 1. Neurônio motor superior – começa no cérebro, mas emite axônio longo que percorre medula espinal e vai fazer sinapse com NMI. 2. Neurônio motor inferior - corpo celular e dendritos estão no SNC e o axônio se estende, através dos nervos periféricos, para fazer sinapses com as fibras musculares esqueléticas.

Junção Neuromuscular Junção entre a parte terminal de um axônio motor com uma placa motora. Local de encontro entre o nervo e o músculo permitindo desencadear a contração muscular. O neurotransmissor é sempre acetilcolina.

Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Somático Relação com o meio onde vive Sistema Nervoso Visceral Inervação de estruturas viscerais Importante para integração das atividades das vísceras para manutenção da homeostase

Sistema Nervoso Visceral Parte aferente: conduz impulsos nervosos originados em receptores das vísceras (visceroreceptores) Parte eferente: traz impulsos nervosos até estruturas viscerais terminando em glândulas, músculos. SNAutônomo alguns autores denominam apenas o componente eferente do Sistema Nervoso Visceral, outros incluem o aferente.

Sistema Nervoso Aferente Visceral Ao contrário das fibras de receptores somáticos – grande parte das fibras viscerais conduz impulsos que não se tornam consciente. Continuamente chegam ao SNC impulsos que informam: Tensão arterial, teor de oxigênio – sem percebermos → impulsos aferentes inconscientes. Existem visceroceptores especializados em detectar este estímulo – seio carorídeo e do glomo (corpo) carotídeo – situados próximo a bifurcação da artéria carótida comum.

Sistema Nervoso Aferente Visceral Alguns impulsos viscerais tornam-se conscientes – manifestando-se sob a forma de sensações: Sede Fome Plenitude gástrica Em condições patológicas - dor

Sistema Nervoso Aferente Visceral Sensibilidade visceral ≠ somática – é mais difusa, não permite localização precisa. Pode-se dizer que dói a ponta do dedo mínimo, mas não se pode dizer que dói a primeira ou segunda alça intestinal Estímulo da dor somática ≠ dor visceral Secção da pele é dolorosa – secção da víscera não é Distensão de uma víscera é dolorosa – o que não acontece com a pele.

SNA Dividido em Simpático e Parassimpático Tem parte no SNC e SNP SN Simpático e Parassimpático = tem ação antagônica. Não é válido em todos os casos. Ex: Nas glândulas salivares – os dois aumentam a secreção. Os dois sistemas colaboram e trabalham harmonicamente na coordenação da atividade visceral, adequando o funcionamento de cada órgão às diversas situações.

Nervo motor do SN autônomo difere de um nervo motor do SN somático. SNA - dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.

SNA Parassimpático Geralmente as fibras pré-ganglionares são longas (contrário ao SNA Simpático) e as fibras pós-ganglionares são curtas já que os gânglios nervosos, neste sistema, situam-se próximos ao tecido alvo

SNA Simpático Conta com uma cadeia de gânglios simpáticos paravertebrais situadas bilateralmente ao lado da coluna vertebral torácica e lombar

SNA Parassimpático Anatomicamente o sistema nervoso autônomo parassimpático situa-se na porção cranial e caudal da coluna vertebral.

SNA Parassimpático A maior parte das fibras (75%) do sistema nervoso autônomo parassimpático - provenientes do nervo vago. Nervo vago = 1 dos 12 pares de nervos cranianos Outros pares de nervos cranianos deixam o sistema nervoso compondo o sistema parassimpático: III (nervo oculomotor), VII (nervo facial) e IX (nervo glossofaríngeo)

Diferenças SNSomático eferente e SNVisceral eferente ou autônomo Impulsos nervosos que seguem: SNSomático eferente: terminam no mm estriado esquelético (voluntário) SNAutônomo: terminam no mm estriado cardíaco, mm liso ou glândula (involuntário)

Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si. Ayrton Senna