Aula 13 Aplainamentos Potência de Corte Exercícios

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional Francisco dos Reis Faustino Jovinilo.
Advertisements

DESGASTE E VIDA DA FERRAMENTA Capítulo 7
Seleção de Máquina Deve-se considerar: tamanho físico; potência;
AULA 07 Prof: Elias Junior
Aula 08 Prof: Elias Junior
APLAINAMENTO Processo de usinagem que consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de aplainamento.
Aula 8 – Introdução à usinagem
Aula 5 Máquinas-Ferramentas
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 7 Torneamento - Introdução Parte 1
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 6 Plainas e Aplainamentos
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 15 Torneamento - Introdução Parte 1
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 11 Torneamento - Introdução Parte 1
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques
Aula Complementos de Solda Oxiacetilênica
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 12 Máquinas-Ferramentas Plainas
Aula 23 Centros de Usinagem CAD / CAM
Aula 2 – Introdução aos processos de fabricação
Aula 10 Máquinas-Ferramentas Plainas
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aulas 3 – Paquímetro Sistema de medição Exercícios
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 7 – Parâmetros de Usinagem Ferramentas de corte
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 13 Processos de Conformação Mecânica Estampagem - Introdução
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aulas 4 – Micrômetro Sistema de medição Exercícios Outros instrumentos
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques.
Aulas 5 – Micrômetro Sistema de medição Exercícios Outros instrumentos
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 11 Processos de Conformação Mecânica EXTRUSÃO
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Delineamento Tarefas Envolvidas no Projeto de Operações de Usinagem
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 3 – Parâmetros de Usinagem
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
PLAINA LIMADORA.
Fundamentos da Usinagem com Ferramentas de Geometria Definida
Transcrição da apresentação:

Aula 13 Aplainamentos Potência de Corte Exercícios Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques dos Anjos Aula 13 Aplainamentos Potência de Corte Exercícios

Aplainamento Velocidades de corte Durante uma operação na plaina sua velocidade de corte não é constante devido a seus mecanismos de acionamento. Por esse motivo deve-se trabalhar com velocidades médias (comprimento do curso/tempo).

Aplainamento A velocidade de limite técnica corte é função da relação dos materiais da peça e da ferramenta. Na plaina, normalmente a velocidade da máquina é inferior ao limite técnico e encontrada em tabelas fornecidas pelos fabricantes da máquina. Dada uma rotação 𝒏 disponível na máquina, a velocidade é calculada pela expressão: 𝑽𝒄 = 𝟐𝑳𝒏 𝟏𝟎𝟎𝟎 = 𝑳𝒏 𝟓𝟎𝟎   Onde 𝐿 = extensão do curso (em mm) 𝑛 = numero de cursos duplos/minuto = rotação da manivela por minuto (RPM). la ~ 20 mm (afastamento anterior) lp ~ 10 mm (afastamento posterior) L=l+la+lp

Aplainamento Avanço (a) e profundidade (p) de corte Para desbaste recomenda-se uma profundidade de corte de 3 a 5 vezes maior do que o avanço e no acabamento ambos devem ser reduzidos. 2 b1 ~ 10 mm.

Aplainamento Tempo de aplainamento: 𝑡=𝑍. 𝑡 1 𝑍= 𝐵 𝑎 Onde 𝑡 = tempo de aplainamento de passo 𝑍 = número de cursos duplos necessários 𝑡 1 = 1/𝑛 = tempo de um curso duplo. A cada rotação 𝑛 ocorre um curso duplo. 𝑎 = avanço 𝐵 = largura da peça + entrada e saída da ferramenta (uns 10 mm) 𝑡= 𝐵 𝑛𝑎

Velocidades de corte e avanços máximos recomendados Ferramentas Material Aço carbono/Liga Aço rápido Vc (m/min) Avanço (mm) Aço fundido 10 8 25 12 Aço doce 30 Ferro fundido 20 Aço semiduro (500 a 600 N/mm²) 15 Aço duro (600 a 900 N/mm²) Bronze 18 Latão Metais leves 50 Cobre

Exercício 1 Determine o tempo de aplainamento de uma superfície de 150 x 200 mm, dados: Material da peça: aço doce. Material da ferramenta: aço rápido.

Exercício 2 Reconsidere o exercício 1, aplicando as restrições de “velocidades” da máquina, isto é, das rotações. As rotações disponíveis na plaina são: 5, 10, 20, 35 e 50 RPM. a) Determine o novo tempo mínimo de usinagem. b) Determine a nova velocidade de corte

𝐹𝑐= 𝐾 𝑠 𝐴 Força de corte (Fc) A força de corte pode ser calculada por: Fc = força de corte Ks = pressão específica de corte (tabelado) A = área seccional de remoção de cavaco 𝐴=𝑎𝑝

Potência de corte (Pc) Genericamente, 𝑷𝒄=𝑭𝒄.𝑽𝒄 A fórmula prática de determinação da potência de corte (requerida ao motor da máquina), já fazendo as conversões de unidades é: 𝑷𝒄= 𝑭𝒄.𝑽𝒄 𝜼.𝟔𝟎.𝟎,𝟕𝟑𝟓𝟓 = 𝑭𝒄.𝑽𝒄 𝜼.𝟒𝟒,𝟏𝟑 Pc = potência de corte em CV (1CV = 0,7355KW) Fc = força de corte em KN Vc = velocidade de corte em m/min η = rendimento da máquina (motor e sistema de transmissão)

Valores de Pressão Específica de Corte (Ks)

Exercício 3 Determinar a potência necessária para o corte, dados os parâmetros de usinagem abaixo: Material da peça: aço inoxidável. Velocidade de corte: Vc = 20 m/min. Extensão do curso: L = 300 mm Avanço: a = 1,0 mm Profundidade de corte: p = 1,8 mm Rendimento da máquina:  = 0,6