A Gestão Integrada dos Recursos Hídricos da Bacia do Douro : O Sonho Impossível? OBJECTIVOS Demonstrar situações reais de grave deficiência em termos de.

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Transcrição da apresentação:

A Gestão Integrada dos Recursos Hídricos da Bacia do Douro : O Sonho Impossível? OBJECTIVOS Demonstrar situações reais de grave deficiência em termos de gestão dos recursos endógenos do nosso país. Efectuar uma avaliação comparativa desses recursos que habilitem a tomada de decisões face a soluções que envolvam diferentes recursos energéticos.. Analisar as possibilidades das centrais hidroeléctricas absorverem as variações de produção de outros centros produtores, em particular, a componente eólica. Avaliar a interac ç ão do aproveitamento de recursos e a preserva ç ão ambiental BACIA HIDROGRÁFICA ÁREA DA BACIA HIDROGRÁFICA km 2 [1/5 da superfície total pertence a Portugal – km 2 ] COMPRIMENTO TOTAL DO RIO DOURO 850 km 525 km em Espanha, 213 km em Portugal, 112 km na zona fronteiriça CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA Portugal 366,4 hm 3 Espanha 8434,5 hm 3 VALOR TOTAL DA CAPACIDADE DE ESCOAMENTO GERADO EM ANO MÉDIO Portugal hm 3 (35%) Espanha hm 3 (65%) CAUDAIS OBSERVADOS Dia 27 de Dezembro de 2002 Caudal afluente na barragem do Pocinho: 2256 m 3 /s Caudal afluente na barragem de Crestuma: 8553 m 3 /s Dia 30 de Junho de 2002 (situação caricata) Caudal afluente na barragem do Pocinho: 8 m 3 /s Caudal afluente na barragem de Crestuma: 26 m 3 /s CONCLUSÕES Do escoamento gerado em ano médio na bacia Portuguesa (8200 hm 3 ), apenas uma infíma quantidade dessa água é aproveitada. Dos afluentes do Rio Douro apenas os rios Tâmega, Varosa e o Távora, são dotados de alguma capacidade de armazenamento de água, ficando os outros afluentes em regime de escoamento livre. Verificou-se também que não se pode acreditar apenas no São Pedro e nos nossos vizinhos Espanhóis, para efectuar um controlo adequado dos caudais. Torna-se urgente a realização de aproveitamentos de fins múltiplos nos principais afluentes do Douro (Côa, Sabor, Tua, Paiva e Tâmega), com vista a proporcionar uma adequada gestão dos caudais, bem como uma possibilidade de desenvolvimento regional. Estes teriam um contributo positivo para a produção energia eléctrica nacional, permitindo assim uma menor dependência a nível energético de outros países, assim como uma redução da utilização de outras formas de produção de energia eléctrica consideradas mais poluentes (térmica, etc.). É importante realçar também o problema da ocupação abusiva dos leitos de cheia, bem como os problemas que daí possam advir. Assim, construções mais agressivas dos leitos de cheia como passeios fluviais, cais e marinas, que obstruem parte da secção de vazão ao longo de extensos desenvolvimentos das margens, terão que ser reavaliados, porque afectam para além da zona de implantação da obra, as povoações de montante. A solução mais adequada para fazer face a este problema, passa pela renaturalização dos leitos de cheia, obrigando a desocupação de inúmeras habitações e serviços onde tal se justifique, embora seja necessária coragem política para adoptar esta prática, assim como boa vontade por parte dos moradores e seguradoras. PROBLEMAS IDENTIFICADOS Ocupação Abusiva dos Leitos de Cheia Reduzida Capacidade de Regularização de Caudais Reduzida Capacidade de Armazenamento de Água SOLUÇÕES POSSÍVEIS Construir novas barragens nos afluentes e o mais a montante possível. Alunos: Eduardo Jorge Nogueira da Rocha / Rogério Da Silva Vieira Orientador: Professor Doutor Machado e Moura PÁGINA WEB: