No âmago de cada coração há uma escadaria.
Uma escadaria que conduz à vida em abundância, a uma existência de plenitude.
Degrau por degrau devemos avançar, rumo à nossa paz de espírito, nossa bem-aventurança.
as nossas latentes potencialidades espirituais. Esta escadaria nos eleva a uma condição onde seremos capazes de manifestar as nossas latentes potencialidades espirituais.
Uma sublime condição, onde palavras falham em alcançar.
Cada alma possui seus próprios aposentos, corredores e salas.
É preciso abrir as janelas, de modo a permitir que a luz entre.
Abrir as janelas da alma para a filosofia, a mística, a arte, a espiritualidade, a poesia.
Nos corações onde há pouca luz, a vida se apequena, se ensimesma, esmorece.
Nos corações onde reina a luz, a vida floresce, tornando-se solidária, fraterna, bela, benevolente.
Quanta luz há nos saguões da nossa alma? Quanta poesia há nos salões do nosso coração?
Estes breves anos terrenos são de vital importância. Pelas frestas do tempo, é preciso aprender a captar vislumbres do zênite do sublime.
é decidida na intimidade A distância entre o céu e a terra é decidida na intimidade do coração.
Em meio à ruidosa imensidão cósmica, saberemos ser fiel à nossa voz mais íntima, ao nosso silêncio mais eloquente?
É preciso meditar, refletir sobre o porquê desta vida terrena, sobre sua beleza e efemeridade.
As nuvens que passam, a montanha que está, o céu que continua.
Ninguém vem ao mundo a passeio, estamos aqui para evoluir espiritualmente.
e nós, eternos aprendizes. O mundo é uma escola, e nós, eternos aprendizes.
“Quem quer a eternidade, olha o céu. Quem quer o momento, olha a nuvem.”
A dança, dizem alguns, é a forma mais elevada de arte. O mágico instante em que corpo, mente e alma encontram-se em sutil sintonia.
“Louvada seja a dança porque ela liberta o homem do peso das coisas materiais... Louvada seja a dança, que tudo exige e fortalece, saúde, mente serena e uma alma encantada.” Santo Agostinho
Com a visão material enxergamos o mundo físico ao nosso redor; Somos dotados de duas visões: Com a visão material enxergamos o mundo físico ao nosso redor; Com a visão espiritual alcançamos aquilo que não se pode nomear, o intangível.
Quem quer o momento, olha a nuvem.” a eternidade, olha o céu. Quem quer o momento, olha a nuvem.” É preciso cultivar um olhar capaz de captar a beleza e a poesia que há nos dois: Céu e nuvem. (a eternidade e o momento presente)
São tempos duros estes em que nos coube viver. Tempos de rasa compaixão, dispersa poesia, rara bondade.
onde tantos vagueiam desnorteados, Tempos de ventania e desenraizamento, onde tantos vagueiam desnorteados, tendo perdido a conexão com seu próprio eixo, com sua própria alma, com sua luz interior.
mais essencial que hoje ombreamos seja Talvez a tarefa mais essencial que hoje ombreamos seja a de manter acesa a chama do amor divino no nosso coração.
Um amor transbordante, todo abrangente. O amor divino que nos possibilita amar ao próximo e ao distante.
Nestes dias confusos e descompassados, seremos dignos de um coração aceso, de tão elevada missão?
Cultivar um coração “puro, bondoso e radiante” é o que a vida espera de nós.
“Uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro.” Elisabeth Lieseur
‘Intimate Liaison’, Ernesto Cortazar Tema musical: ‘Intimate Liaison’, Ernesto Cortazar
Formatação: um_peregrino@hotmail.com