OS VÍRUS Profª Emanuelle Grace.

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Transcrição da apresentação:

OS VÍRUS Profª Emanuelle Grace

CARACTERÍSTICAS GERAIS São acelulares Não possuem metabolismo próprio São parasitas intracelulares obrigatórios Medem menos de 200nm

ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL Cápsula protéica Ácido nucléico (DNA ou RNA) Alguns apresentam um revestimento externo (restos de membrana) = envelope * Proteínas ligantes * Citomegalovírus e hepatite B (vírus de DNA)

Cápsula protéica cabeça DNA cauda ESTRUTURA DOS VÍRUS Os vírus são menores que as células conhecidas, sendo visíveis apenas ao microscópio eletrônico Podem ter formas variadas, mas o material genético sempre se apresenta envolto por uma ou mais cápsulas protéicas, chamadas CAPSÌDEOS. Cápsula protéica cabeça DNA cauda

Os vírus são parasitas específicos

O GENOMA VIRAL Pode ser um ácido nucléico de cadeia simples ou de cadeia dupla. Vírus de RNA – maioria de cadeia simples Vírus de RNA de cadeia simples  vírus de cadeia + / vírus de cadeia - / retrovírus.

Vírus de cadeia + O genoma viral sintetiza RNA de cadeia – que por sua vez fará a síntese de novos RNA de cadeia +, os quais irão constituir o genoma viral e também a síntese de proteínas virais. Ex: vírus da rubéola e da dengue

VÍRUS DE CADEIA - O genoma viral codificará a síntese de RNA +, estes por sua vez produzirão novos RNA -, os quais irão compor o genoma viral. Enquanto outros (+) irão fazer a síntese protéica. Ex: vírus da gripe

RETROVÍRUS Contém cadeias simples de RNA genômico associado a transcriptase reversa. Essa enzima fará a síntese da cadeia de DNA viral, o qual irá produzir novos RNAs a serem empacotados e também as proteínas virais Ex: HIV

Representação esquemática

Envoltórios virais Capsídeo + ácido nucléico = nucleocapsídeo. Certos vírus: nucleocapsídeo + envelope viral (restos de membrana). Vírus envelopados (herpes, rubéola) e vírus não envelopados (polio, conjuntivite) Vírion: partícula viral fora da célula hospedeira.

MECANISMOS DE INVASÃO Injeção de DNA – bacteriófago Fusão do envelope viral - HIV Endocitose – vírus da gripe

REPRODUÇÃO DO BACTERIÓFAGO

REPLICAÇÃO DOS VÍRUS   Ocorre sempre no interior de células vivas.  

CICLOS RERPODUTIVOS

Vírus e doenças humanas Zoonoses – Ex: raiva  reservatório natural: morcego Reservatórios virais – As espécies animais em que os vírus naturalmente ocorrem são chamadas reservatórios virais.

Formas de transmissão Herpes  simples toque Raiva  secreções – saliva HIV  fluidos – esperma, sangue Gripe  Gotículas de muco Dengue - vetores * Alguns vírus mantêm sua capacidade infectante mesmo depois de permanecer longo tempo fora de um hospedeiro – reservatório - ambiente

Partículas subvirais VIRÓIDES – Minúsculos segmentos de RNA de cadeia simples e extremidades unidas. Diferenciam-se dos vírus por não formarem envoltórios protéicos e não codificarem proteínas, ele se duplica no núcleo da célula hospedeira. Prejuízos à agricultura.

Partículas subvirais VIRUSÓIDES – São moléculas infecciosas de RNA com as mesmas características de um viróide, mas se diferem destes por necessitarem de um vírus para se propagar.

Príons ( proteinaceus infectious particles) São moléculas de proteínas infectantes resistentes à inativação por procedimentos que normalmente degradam proteínas e ácidos nucléicos. Os príons alteram a forma de outras proteínas, que passam a se comportar como príons. Ex: Encefalites espongiformes – vaca louca

Ciclo do vírus da gripe

Ciclo de vida do vírus da gripe O ciclo de vida do vírus da gripe pode ser dividido em cinco etapas: 1) fixação; 2) internalização; 3) remoção do invólucro ou descapsidação; 4) replicação; 5) montagem.

Ciclo de vida do vírus da gripe Ciclo replicativo do vírus influenza. O vírus liga-se (a) à superfície da célula hospedeira através da hemaglutinina, (b) entra na célula e inicia a replicação usando o material celular. (c) Os viriões recém-formados saem da célula (d) e são libertados pela neuraminidase viral, (e) permitindo que o ciclo infeccioso continue

Ciclo do HIV

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