Professora Rosana Moraes

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Tecido Muscular.
Advertisements

TECIDOS MUSCULARES.
Tecido Muscular Vera Vargas, 2011.
Tecidos: Esquelético e Muscular
Tecido muscular   é constituído por células alongadas que têm uma origem mesodérmica. De acordo com as suas características morfológicas e funcionais,
BIOMECÂNICA DOS TECIDOS (MÚSCULO ESQUELÉTICO) INSTITUTO DE FISIOLOGIA
Profª Marília Scopel Andrighetti
PROTEÍNAS CONTRÁTEIS.
ORIGEM EMBRIONÁRIA: MESODERMA
Sistema cardiovascular – coração, vasos sanguineos e sangue
T e c i d o M u s c u l a r Características
TECIDO MUSCULAR Candidata: Giciane Carvalho Vieira.
Os tecidos animais.
Histologia Prof: EDSON ROBERT.
Histologia Prof: EDSON ROBERT.
Origem do tecido muscular: mesodérmica
Felipe Basilato Mazega Acadêmico do 2° ano de Medicina
ISAAC PÊGO SANTOS 2º ANO – MEDICINA – FCMMG PROF. REINALDO O. SIEIRO
TECIDO MUSCULAR CONTRAÇÃO: filamentos especiais de ACTINA e MIOSINA.
TECIDO MUSCULAR.
TECIDOS MUSCULARES Relacionam-se com: locomoção
Miofisiologia 2008.
Biofísica das Sinapses e Contração Muscular
Tecido muscular Jorge Clarêncio Andrade.
Sistema Muscular.
ASPECTOS BIOMECÂNICOS DO TECIDO MUSCULAR
Fisiologia do Músculo Cardíaco
Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
TECIDO MUSCULAR PROFº RIBEIRO FILHO.
SISTEMA MUSCULAR.
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
Origem do tecido muscular: mesodérmica
MÚSCULO CARDÍACO :.
7/4/2015Professor Marcello 1 Sistema muscular. Professor Marcello 2 7/4/2015 Tecidos musculares.
Aula 47 O Sistema muscular.
HISTOLOGIA TECIDO MUSCULAR
Músculos Características do Tecido Muscular:
Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP)
Prof. Claudinei Sousa Lima
TECIDO MUSCULAR Origem: _ mesodérmica Caract.: _ vascularizado _ inervado _ constituído de células alongadas (fibras musculares)
Tecido muscular Auxilio à secreção glandular
Contração muscular Professor Gabriel Cestari Vilardi.
TECIDO MUSCULAR.
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Capítulo 6 – Tecido Muscular
QUESTÕES 1- Assinale a alternativa incorreta e justifique a sua resposta: A- O tecido epitelial apresenta células justapostas e realiza a função de revestimento.
Profa Dra Flávia Thomaz Verechia Pereira
Estrutura e Funções dos Tecidos Básicos
TECIDO MUSCULAR.
Sistema muscular PROF. VICTOR PESSOA.
O SISTEMA MUSCULAR: OS MOTORES DO CORPO
Fisiologia do Sistema Neuromuscular -Contração do músculo esquelético-
Estrutura e Função Muscular
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
Tecido Muscular.
Sistema Muscular parte I.
Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos
Miologia.
Fisiologia da Contração Muscular
CONTRAÇÃO MUSCULAR.
Biofísica Contração Muscular Profa. Meire Freitas.
Tecido Muscular.
Fisiologia da contração muscular
BIOQUÍMICA DA CARNE II Estrutura e Fisiologia do músculo.
TECIDO MUSCULAR Tecido formado por células musculares, as quais se caracterizam por ser altamente contráteis, são responsáveis por todo movimento e postura.
Tecido Muscular.
Histologia do Tecido Muscular
Tecido Muscular e Nervoso
SISTEMA MUSCULAR E MOVIMENTO
Transcrição da apresentação:

Professora Rosana Moraes Tecido Muscular Professora Rosana Moraes

Todos os movimentos que realizamos ao longo de nossa vida só são possíveis pela ação muscular.

DANÇAR

Saltar

Beijar

Sorrir

Enfim, todos os movimentos que você está imaginando, dependem dos músculos!!! Os músculos são constituídos por tecido muscular.

Características dos tecidos musculares -são responsáveis pelos movimentos corporais; -são constituídos por células alongadas e contráteis (fibras musculares), contendo grande quantidade de filamentos citoplasmáticos (miofibrilas), responsáveis pela contração. -são de origem mesodérmica. - o tecido muscular também tem tecido conjuntivo, que, nutre e oxigena as células musculares e transmite aos tecidos vizinhos a força gerada na contração muscular.

O tecido muscular pode ser de três tipos: Tecido muscular liso Tecido muscular estriado esquelético Tecido muscular estriado cardíaco

Músculo estriado esquelético Localização: junto ao esqueleto. Controle da contração: voluntário. Forma das células: alongadas, cilíndricas, unidas. Estrias transversais: presentes. Número e localização de núcleos por célula: muitos, periférico. Velocidade da contração: rápida. Habilidade em manter- se contraído: pequena

Músculo estriado cardíaco Localização: parte do coração Controle da contração: involuntário. Forma das células: alongadas, ramificadas, unidas longitudinalmente, com discos intercalares. Estrias transversais: presentes. Número e localização de núcleos por célula: um ou dois, centrais. Velocidade da contração: rápida (rítmica). Habilidade em manter-se contraído: pequena

Músculo liso Localização: parede do intestino, do útero, de artérias, do esôfago etc. Controle da contração: involuntário. Forma das células: isoladas alongadas, fusiformes. Estrias transversais: ausentes. Número e localização de núcleos por célula: um, central. Velocidade da contração: lenta. Habilidade em manter-se contraído: grande

Os componentes das células musculares receberam nomes especiais. Membrana celular + endomísio = sarcolema Citoplasma = sarcoplasma Retículo endoplasmático liso = retículo sarcoplasmático ( rico em cálcio)

Sarcômero distendido Z Z Banda A Banda l Banda l Zona H

Ponte cruzada entre actina e miosina na contração muscular Cabeça da miosina actina troponina tropomiosina Autor: San Diego State University College of Sciences

Dinâmica da contração A contração da fibra esquelética é desencadeada pela terminação nervosa presente em cada fibra muscular (célula). O estímulo nervoso propaga-se para o interior da fibra muscular estriada através dos túbulos T e atinge o retículo sarcoplasmático, provocando a liberação de íons cálcio (Ca++) armazenados no interior de suas bolsas. Os íons cálcio se espalham no citosol entram em contato com as miofibrilas, provocando a contração. Na presença de íons cálcio, moléculas de ATP reagem com as “cabeças” das moléculas de miosina, tranferindo sua energia. As extremidades dilatadas da miosina se ligam-se às moléculas de actina adjacentes e dobram-se com força e rapidez, fazendo os filamentos de actina se deslocarem sobre elas, em direção ao centro do miômero. Ao cessar o estímulo, a saída de íons cálcio é interrompida e os íons que restam livres são bombeados para o retículo rapidamente. Sem o cálcio a miosina separa-se da actina e os miômeros distendem-se, e a fibra relaxa.

Energia para a contração Sabemos que os músculos armazenam glicogênio. Através do mecanismo respiratório, as moléculas de glicose prevenientes do glicogênio liberam energia para a síntese de ATP. A energia liberada pelo ATP permite o deslizamento da actina sobre a contração muscular. O estoque de ATP nas fibras musculares é, porém, limitado. Quando a atividade muscular é intensa, esse estoque é rapidamente consumido e, nessas condições, a energia oriunda do mecanismo respiratório não consegue, normalmente, restaurar as moléculas de ATP. Ocorre, no entanto, que a fibra muscular contém grandes quantidades de uma substância orgânica denominada creatina, capaz de ser fosforilada e armazenar fosfatos de alta energia para o ADP, permitindo a rápida formação de novas moléculas de ATP. Quando o músculo se encontra em repouso, o mecanismo respiratório fornece energia, permitindo a formação de novas moléculas de creatina-fosfato. Considerando o mecanismo contrátil, podemos concluir as seguintes funções para as substâncias citadas abaixo: glicogênio - Fonte primária de energia para a contração; ATP - fonte imediata de energia para a contração; Creatina-fosfato - reservatório de energia química para a contração.

Fibras musculares rápidas e lentas Miosina tipo II Contração 10 x mais rápidas que a do tipo I. Têm pouca mioglobina Menor quantidade de mitocôndrias. São mais eficientes pra realizar esforço intenso e de curta duração, como corrida de velocidade e levantamento de peso. Lentas Miosina tipo I Contração mais lenta que a II. Têm maior quantidade de mioglobina. Têm mais irrigação sangüínea. Têm mais mitocôndrias. São mais eficientes na realização de esforço moderado e prolongado, como no ciclismo, natação, corridas de longas distâncias.

Curiosidade Rigidez cadavérica Algumas horas depois que uma pessoa morre, seus músculos permanecem contraídos (rigidez cadavérica), pois a falta de ATP impede o deslizamento da miosina e da actina e o bombeamento de cálcio; com isso, o músculo não relaxa. Mas, no máximo 25 horas depois da morte, começa a destruição das proteínas celulares e os músculos relaxam.