Monteiro Lobato (1882 – 1948) Principal obra: Urupês (1918)

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Transcrição da apresentação:

Monteiro Lobato (1882 – 1948) Principal obra: Urupês (1918) Características: Nacionalismo crítico: as fazendas do interior de São Paulo. Observação da vida rural. Jeca Tatu: representação do caboclo, sem idealização. Linguagem: Valorização do falar caipira. Utilização de neologismos e onomatopeias: conferir verossimilhança ao texto. Escrita moderna. Informações adicionais: Foi o grande crítico da exposição de Anita Malfatti.

Leia o trecho do conto “Negrinha” a seguir e responda. “A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo – essa indecência de negro igual”. Monteiro Lobato A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela: a) falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas. b) receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas. c) ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças. d) resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto. e) rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos.

Lima Barreto (1881 – 1922) Principal obra: Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) Características: Nacionalismo crítico: o subúrbio carioca. Responsável por compor um retrato de partes dos centros urbanos ignorados pela elite cultural do país Utilização de dado autobiográficos. Desenvolveu em sua produção os seguintes temas: loucura, burocracia, elite parasitária, desvalorização do conhecimento. Linguagem: Rejeição ao eruditismo e adoção do coloquialismo. Informações adicionais: As três reformas de Policarpo: da cultura: adoção do tupi-guarani como língua oficial e a iniciativa esdrúxula de cumprimentar as pessoas chorando como faziam os tupinambás. da agricultura: a luta com a terra e a politicagem no “Sossego”. da política: a adesão incondicional ao governo de Floriano Peixoto.

Graça Aranha (1868 – 1931) Principal obra: Canaã (1902) Características: Nacionalismo crítico: imigrantes alemães no Espírito Santo. Consciência crítica dos problemas brasileiros. Observação da vida local, com seus contrastes. Há duas teses em conflito, defendidas por dois amigos imigrantes: Lentz e Milkau. O primeiro profetiza a vitória dos arianos, enérgicos e dominadores, sobre o mestiço, fraco e indolente. O segundo prega a integração harmoniosa de todos os povos na natureza maternal. Linguagem: Linguagem coloquial com estrangeirismos. Informações adicionais: Foi o orador da abertura da Semana de Arte Moderna, em 1922. Rompe com a Academia Brasileira de Letras, denunciando o imobilismo literário da instituição.

Augusto dos Anjos (1884 – 1914) Principal obra: Eu (1912) Características: Influência de diferentes estéticas do século XIX: Simbolismo, Naturalismo, Parnasianismo. Poesia pessimista: desenvolve o tema da angústia existencial. Descrença na fantasia e no sonho. Temas relacionados à morte, ao medo, à solidão, a doenças. Linguagem: Imagens fortes e chocantes. Vocabulário técnico-científico que também trabalha com palavras grotescas. Cultua a forma do poema, privilegiando os sonetos. Aposta numa forte musicalidade. Informações adicionais: O autor é considerado caso único na literatura brasileira. É o único autor do pré-modernismo que não trabalha com os problemas sociais.

Texto 1 O morcego Meia noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela ígneo e escaldante molho. “Vou mandar levantar outra parede...” — Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede! Pego de um pau. Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh’alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?! A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, à noite, ele entra Imperceptivelmente em nosso quarto! Texto 2 O lugar-comum em que se converteu a imagem de um poeta doentio, com o gosto do macabro e do horroroso, dificulta que se veja, na obra de Augusto dos Anjos, o olhar clínico, o comportamento analítico, até mesmo certa frieza, certa impessoalidade científica. (CUNHA, F. Romantismo e modernidade na poesia. Rio de Janeiro: Cátedra, 1988 (adaptado).

Em consonância com os comentários do texto 2 acerca da poética de Augusto dos Anjos, o poema “O morcego” apresenta-se, enquanto percepção do mundo, como forma estética capaz de: a) reencantar a vida pelo mistério com que os fatos banais são revestidos na poesia. b) expressar o caráter doentio da sociedade moderna por meio do gosto pelo macabro. c) representar realisticamente as dificuldades do cotidiano sem associá-lo a reflexões de cunho existencial. d) abordar dilemas humanos universais a partir de um ponto de vista distanciado e analítico acerca do cotidiano. e) conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos das histórias de horror e suspense na estrutura lírica da poesia.

Simões Lopes Neto (1882 – 1948) Principal obra: Contos gauchescos (1912) Características: Nacionalismo crítico: a região dos pampas gaúchos. Dramaticidade. Valorização da coragem e da honra. Linguagem: Oralidade e regionalismo. Preservação das lendas. Informações adicionais: O narrador Blau Nunes conta histórias que ele viveu, testemunhou ou que ouviu falar.