Cristianismo, unidade e diversidade

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Transcrição da apresentação:

Cristianismo, unidade e diversidade Escola E.B. 2/3 do Couto Mineiro E.M.R.C. Professor José António Ano letivo 2011/2012 Cristianismo, unidade e diversidade Trabalho realizado por: -Alexandra Noronha Nº.2, 8º.B; -Ana Ramalho Nº.5, 8º.B; -Inês Teixeira Nº.10, 8º.B.

Introdução No âmbito da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, o professor propôs-nos a realização de um trabalho com o tema “Cristianismo, unidade e diversidade”. Iremos falar sobre as igrejas cristãs, a sua presença em Portugal, o movimento ecuménico, etc.

Diversidade

Diversidade

Católicos A igreja cristã é católica (universal). Os apóstolos expandem o cristianismo. Jesus Cristo fundou a sua igreja sob a forma de uma comunidade visível de salvação à qual os homens se incorporaram através do baptismo. A igreja estrutura-se através do primado do bispo de Roma – o Papa. Os concílios ecuménicos foram formulando as verdades da fé cristã. Assim foi definido o dogma da Santíssima Trindade – a existência da Três pessoas divinas, o Pai, o Filho e Espírito Santo.

Ortodoxos No século XI, mais precisamente em 1054, vai surgir uma grande cisão dentro da Igreja. Os Cristãos do Oriente separam-se, consideram-se ortodoxos (verdadeiros). Esta divisão deu-se sobretudo pelo facto de Oriente e Ocidente serem dois mundos diferentes. A Igreja Ortodoxa é, antes de tudo, uma comunidade mística apoiada nos 12 Apóstolos. A autoridade pertence a um Conselho e não a um indivíduo. Em cada país existe um patriarca e o patriarca de Constantinopla apenas tem o primado de honra.

Protestantes O termo protestantismo vem de “protesto”. Aplicado, no início, ao movimento começado por Lutero, foi depois aplicado passando a designar todas as igrejas cristãs que se separaram da católica, a partir do século XVI. As principais igrejas são as seguintes: -Luteranos -Calvinistas -Presbiterianos -Baptistas -Anglicanos -Evangélicos

“Sola Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia” O Protestantismo, que constitui um dos três grandes ramos do Cristianismo proclamou três grandes palavras de ordem: apenas a Fé, apenas a Escritura, apenas a Graça - Sola Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia.

Teses de Martinho Lutero Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.

“Predestinação” no Calvinismo João Calvino (1509-1564), francês, seguidor dos ideais de Lutero, afirma que a salvação da pessoa se deve ao trabalho justo e honesto. Calvino defende a ideia da predestinação: a pessoa, quando nasce, já tem o seu destino definido. Esta crença nega a liberdade da pessoa e, ao afirmar que o ser humano nada pode fazer para alterar o seu destino, torna-o completamente impotente perante um Deus que não permite a liberdade do ser humano.

“Indulgências” As indulgências eram uma maneira de obter a remissão dos castigos, sem ter de passar por eles nesta vida ou no purgatório, depois da morte. Nunca a Igreja pregou que a indulgência correspondia ao perdão dos pecados. O baptismo e o sacramento da reconciliação sempre foram as únicas formas de obter a remissão do pecado. A indulgência permitia apenas o perdão da pena correspondente ao pecado.

Unidade

Focolares O movimento dos Focolares foi fundado por Chiara Lubich, em Trento (Itália), em 1943. Chiara tinha 23 anos quando, num ambiente de ódio, dor e destruição causado pela segunda guerra mundial, encontra no amor de Deus o sentido e o ideal para a sua vida. Esta descoberta foi uma luz de esperança.

Continuação Focolares Chiara e as suas amigas começaram por dar apoio a quem mais necessitava: pobres, doentes, feridos e crianças. Tratava- se, portanto, de amar a Deus através do amor às pessoas, aos irmãos. Este amor fez nascer nela a convicção da necessidade de construir a unidade entre as pessoas. Para Chiara, viver a unidade era viver a presença amorosa de Jesus Cristo.

A comunidade de Santo Egídio A comunidade católica de Santo Egídio constitui outro testemunho em prol do ecumenismo. Foi fundada pelo professor Andrea Riccardi, em 1968, ano em que se viveram tempos de grandes mudanças na Europa, muitas delas protagonizadas por jovens empenhados na construção de um mundo mais justo, pacífico e fraterno. Andrea Riccardi foi um destes jovens que, aos 18 anos de idade, se deixa interpelar pelo Evangelho de Jesus Cristo e funda uma comunidade de vida, com vista à construção da fraternidade e da paz universal.

Comunidade de Santo Egídio Continuação Comunidade de Santo Egídio A comunidade Santo Egídio orienta-se por quatro princípios nos quais encontra o seu fundamento: - A oração - O anúncio do Evangelho - A atenção aos pobres - O ecumenismo e o diálogo inter-religioso

Taizé A comunidade de Taizé iniciou-se no Domingo de Páscoa de 1949, quando sete jovens protestantes, tocados pelo testemunho de Roger e depois de uma caminhada de encontro e reflexão, decidem comprometer-se por toda a vida numa entrega a Deus pela oração e serviço aos irmãos, partilhando um estilo de vida simples e humilde. Em 1960, entram para a comunidade membros da Igreja anglicana; Em 1969 entrou o primeiro católico, um jovem médico. A comunidade não parou de crescer dali em diante, contando hoje com irmãos provenientes de diversos continentes, nacionalidades e confissões religiosas.

Concílio Vaticano II O concílio Vaticano II (1962-65), chamado “ecuménico” por causa da sua dimensão universal, reflectiu sobre a seguinte questão de alcance ecuménico: qual o contributo dado por cada Igreja para a divisão dos cristãos e o que poderá cada uma fazer em ordem à reconciliação e unidade? Esta foi uma das tarefas principais do Concílio: identificar os obstáculos ao diálogo e à unidade e encontrar caminhos para a reconstrução da comunhão, através do contributo da Igreja católica.

Relativismo O relativismo é uma corrente de pensamento que afirma ser impossível aceder à verdade. Isto porque a verdade ou não existe ou está fora do alcance do conhecimento humano. Em última instância, nega a possibilidade de as pessoas chegarem a consensos fundados em argumentos racionais.

Fundamentalismo O fundamentalismo é o oposto do relativismo. Consiste não apenas na convicção de que a verdade absoluta existe, mas também de que o grupo a que se pertence está na posse dessa verdade. Não admite, por isso, qualquer dúvida ou posição diferente. Nesta perspectiva, o diálogo é impossível, uma vez que se acredita que todos os grupos (religiosos ou não) que têm posições diferentes navegam no erro.

Conclusão Com este trabalho aprofundamos os nossos conhecimentos à cerca do Cristianismo. Achamos que o Cristianismo não está a dar uma imagem adequada à mensagem do seu fundador Jesus Cristo, porque Jesus Cristo sempre quis que todas as pessoas fossem honestas, unidas e tal não acontece no dia-a-dia.

Bibliografia Livros para Amar E.M.R.C. 8º.ano