Por tudo que padeceu em sua existência, a Santíssima Virgem Maria se tornou a consoladora dos aflitos. A vida humana é, realmente, quer queiramos ou.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Apostolado de Maria.
Advertisements

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho
ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS
10: O Credo Apostólico e a salvação
A Eucaristia, sacramento de nossa salvação realizada por Cristo na cruz, é também um sacrifício de louvor em ação de graças pela obra da criação. No sacrifício.
Nossa Senhora das Neves
Maria, singular cooperadora da Redenção
“Na Virgem Maria tudo é relativo a Cristo e tudo dele depende.”
SER ESPÍRITA..
Eucaristia, Sacramento da Caridade
A morte, um mistério.
Santas Chagas de Jesus.
A CRUZ SINAL DE VITÓRIA.
Mãe Amável.
Virgem Maria.
Nossa Senhora Rainha da Paz
A Divina Providência, para combater os males de uma época, suscita não só pessoas ou instituições. Também o faz por meio de formas de piedade, moções.
Eucaristia, Força e Vida
Mãe do Salvador.
A Exaltação da Santa Cruz
Nossa Senhora das Lágrimas
CARÍSSIMOS, Temos que nos reportar ao Evangelho de São João Cap. 19, para podermos meditar esse relacionamento de Jesus e Maria conosco. Quando.
VALOR TEOLÓGICO E PASTORAL DO CULTO À SANTÍSSIMA VIRGEM.
A Santificação das Águas
A Estrela da nova evangelização
A característica da espiritualidade de Maria
Maria a Bem-Aventurada
INFLUÊNCIA DA VIRGEM MARIA NA VIDA DA IGREJA..
“Ide, pois, aprender o que significa:
Fé: principal virtude de Maria
A AFLIÇÃO DE NOSSA MÃE MOMENTOS CONTEMPORÂNEOS
Virgem Clemente.
As Bem-aventuranças II
O Apostolado de Maria.
Cedo ou tarde, toda pessoa que raciocina ficará curiosa em saber para onde irá depois da morte e onde passará a eternidade.
Maria: Modelo original dos homens
Maria Mãe da Eucaristia
Eu sou filha da casa de Maria
Imaculado Coração de Maria
O Sofrimento.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-D Pres.: O Senhor esteja convosco. Ass.: Ele está no meio de nós. Pres.: Corações ao alto. Ass.: O nosso coração está em Deus. Pres.:
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI - A
LIGAR O SOM E DEIXAR CAMINHAR SOZINHO... Um instante de silêncio para pedir a graça do Espírito Santo...
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI - B
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-C
Nossa Senhora das Dores Por tudo que padeceu em sua existência, a Santíssima Virgem Maria se tornou a consoladora dos aflitos. A vida humana é, realmente,
SER ESPÍRITA..
Elementos para viver a Quaresma: fé autêntica, conversão
Caríssimos, “a festa de Cristo Rei deve ser enquadrada precisamente no Calvário. Podemos dizer, sem mais, que a realeza de Cristo, deve ser sempre referida.
Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples.
Nossa Senhora das Dores
O nascimento de São João Batista
Maria Adoradora do Verbo
 A Bíblia inteira nos foi dada por inspiração de Deus, e é útil para nos ensinar o que é verdadeiro, e para nos fazer compreender o que está errado em.
Maria Rainha, Mãe do Rei Dos Reis
5º DOMINGO DO TEMPO COMUM de fevereiro de 2012
Cristo, por suas palavras e ações, revelou que era verdadeiro Deus e Senhor do universo. Ao subir para Jerusalém com seus discípulos, dizia-lhes: Eis.
Nossa Senhora do Equilíbrio
Fé e o sim de Maria ao Chamado de Deus 
Feliz com Maria A mãe de Jesus é proclamada mãe de Deus. A base da fé cristã se dá em Jesus, por Ele não ser apenas um homem e sim também Deus. O filho.
Assunção de Maria.
Maria, a Mãe da Evangelização
Rainha dos Mártires.
Há cristãos que têm medo da alegria da ressurreição que Jesus quer nos dar: a vida deles parece um funeral. Mas o Senhor ressuscitado está sempre conosco.
Papa Bento XVI “Sacramentum Veritatis” Da relação entre a Eucaristia e os restantes dos sacramentos juntamente com o significado escatológico.
Carta do Apóstolo Paulo
Credo: É o Pilar e a Casa da Nossa Fé
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da Igreja, quando se meditava no Coração aberto de Jesus, de onde saiu sangue.
Introdução à Carta SUA APRESENTAÇÃO PESSOAL Primeira credencial: “Servo de Jesus Cristo”. (1.1). Servo, do grego “doulos” significa escravo. Pertencer.
A Liturgia de hoje ilumina uma situação concreta que aflige o homem de todos os tempos: O SOFRIMENTO. - Porque é que há no mundo tantas pessoas a sofrer?
Transcrição da apresentação:

Por tudo que padeceu em sua existência, a Santíssima Virgem Maria se tornou a consoladora dos aflitos. A vida humana é, realmente, quer queiramos ou não, pontilhada de aflições. Estas visitam o ser mortal a cada passo e, muitas vezes, deixam sequelas profundas. Umas decorrem de fora, outras são inatas à finitude ontológica do homem. As primeiras ocorrem ao ensejo do falecimento de entes queridos, das atitudes maldosas do próximo, das injunções conjunturais a envolverem os bens criados.

Possuem matizes variados e são detonadores de outras atribulações. As causas internas geram moléstias orgânicas, estados mórbidos psíquicos, depressões, a luta permanente entre o bem e o mal. A capitulação às insídias diabólicas por força da inclinação ao mal, fruto do pecado original, muitas vezes colocam muitas consciências em frangalhos com reflexos somáticos graves.

O ser racional é obrigado a conviver a cada passo com os mais imprevisíveis e variados problemas. Adite-se que não é fácil cada um conviver consigo mesmo. O Livro do Eclesiástico retrata bem esta situação existencial do homem: Vi tudo que se faz debaixo do sol e vi que tudo era vaidade e a aflição do espírito (Ecl 1,14). Isto tudo, porém, faz parte do processo soteriológico pessoal.

Se é verdade que muitas vezes a angústia humana pode ser evitada, porque ocasionada pela própria pessoa, por suas imprudências e erros individuais, outras Deus as permite como oportunidade magnífica de aprimoramento. Os textos bíblicos revelam que se conturba o ânimo diante de uma situação difícil, perante os obstáculos. Surgem então o temor, a perplexidade.

O termo grego stenochoria significa estar mergulhado em miserabilíssima apreensão. É um estado de desolação que aflige quem nele se acha. Sobretudo na velhice o campo está franqueado a todo tipo de situações penosas. Se assim é, Maria que tanto sofreu, juntamente com Jesus, sabe melhor do que ninguém o amargor da lágrima de cada um, a acerbidade do mal que atanaza o espírito e o corpo, o agror do sofrer, a mágoa que fere, o tormento que aflige.

Ela esteve ao lado do seu divino Filho sofredor, viveu os transes de sua Paixão e Morte e padeceu com tudo isto e, deste modo, está apta para vir e ajudar todo aquele que sofre. A Senhora das Dores é a Consoladora dos aflitos porque ela sabe o que é a dor e porque muito nos ama. O papa João Paulo II mostrou o fundamento desta sublime realidade: Era deste amor misericordioso, precisamente, o qual se manifesta sobretudo em contato com o mal moral e físico, que participava de modo singular e excepcional o coração daquela que foi a Mãe do Crucificado e do Ressuscitado.

Sim, Maria Santíssima participava de tal amor; e nela e por meio dela o mesmo amor não cessa de revelar-se na história da Igreja e da humanidade. Esta revelação é particularmente frutuosa, porque se funda, tratando-se da Mãe de Deus, na singular percepção do seu coração materno, na sua sensibilidade particular, na sua especial capacidade para atingir todos aqueles que aceitam mais facilmente o amor misericordioso da parte de uma mãe. A Mãe das Dores está atenta às necessidades de seus filhos.

. Pelo muito que padeceu não há mal que ela não possa debelar. Ela consola, conforta e ampara. Por tudo isto nada melhor do que venerar e implorar a Maria que tanto sofreu. O culto à Senhora das Dores, Rainha dos Mártires, que remonta aos primórdios do cristianismo, soube demonstrar gratidão a ela, significa estar matriculado na escola de uma Mestra admirável, que ensina estas preciosas lições que formam o cristão e lhe retemperam o ânimo, garantindo-lhe proteção nos momentos aflitivos.

Honrar Nossa Senhora das Dores implica, além disto, num imediato e radical aborrecimento do maior de todos os males que é o pecado, morte da alma, causa dos dissabores que Jesus e ela experimentaram, fonte de tantos males para quem se afasta de Deus. A exemplo de Maria cumpre cooperar na obra da salvação empreendida por Cristo, levando os corações empedernidos a corresponderem às graças que jorraram das cinco chagas do Redentor, oferecendo sacrifícios pela conversão dos transviados.

O muito que ela sofreu sobretudo na Rua da Amargura, aos pés da Cruz e com a soledade, após o enterro de seu dileto Filho, insufla, além disto, confiança inabalável na sua atuação materna. É que ela não apenas compreende as decepções humanas, como ainda, lá do céu, continua sua tarefa de Corredentora dos filhos na caminhada por este vale de lágrimas. Adite- se que a Senhora das Dores faz progredir em toda espécie de boas obras, mormente no sacrifício pelo próximo.

Desvalidos, excluídos do reino do céu, mister se fazia que um Deus redimisse a humanidade. Como, porém, é pela cruz que se chega à luz da bem-aventurança eterna, venerar a Senhora das Dores é estar a seu exemplo sempre junto da Cruz redentora, aceitando com resignação as provações que Deus envia a cada um. Somente assim se chegará àquela ventura sem fim a nós merecida pela Paixão de Jesus e pela Compaixão de Maria.

Texto – Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho – Imagens – Google – Música – Salmo Formatação – Altair Castro 25/02/2012