COMANDO NUMÉRICO Graduandos: Alân Antonio Nicocelli

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Material elaborado pela professora Alzennyr Cléa da UFRPE / DFM
Advertisements

Tecnologia de Comando Numérico
Tecnologia de Comando Numérico
Sistemas distribuídos Metas de Projeto Prof. Diovani Milhorim
ENCODER UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Computação Distribuída
Informática Industrial
Conceitos Básicos de Informática INTRODUÇÃO À TERMINOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO 2 1. Introdução 2. Sistemas mecânicos passivos
CAPÍTULO 5 1. Ferramentas para modelagem de sistemas mecatrônicos
Engrenagens.
Professor: Erivelto Tschoeke – UDESC/CEPLAN
Computer Aided Manufacturing
Sistemas Especialistas Aula 1 – Introdução
Linguagens de Programação
Motores de Passo: descrição, operação e acionamento.
Ciclo de Desenvolvimento de um produto.
AULA 04 TORNO MECÂNICO PROF: Elias Junior
Universidade da Beira Interior Tecnologias e Sistemas de Informação
Aula 8 – Introdução à usinagem
Lógica de Programação UNIDADE 1 – Introdução a) Computador
Revisão de Conceitos Básicos Hardware (Parte 1)
Gerência de Tecnologia Prof. Cristiano José Cecanho
Aula 7 Torneamento - Introdução Parte 1
Aula 15 Torneamento - Introdução Parte 1
Aula 11 Torneamento - Introdução Parte 1
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 23 Centros de Usinagem CAD / CAM
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Aula 13 Outros processos de usinagem e suas máquinas CNC, CAD/CAM
ERP Enterprise Source Planning
Introdução Basicamente, o torneamento gera formas cilíndricas com uma ferramenta de corte usinando com uma única aresta, e, na maioria dos casos, a ferramenta.
Sistemas Operacionais
Sistemas de Controle Processo Controle Medição Atuação prof. d'Avila.
Introdução à Automação Industrial
2o ENCONTRO DA CADEIA DE FERRAMENTAS, Desafios para a indústria
Introdução a Linguagens de Programação
USINAGEM POR TORNEAMENTO
Arquitetura de computadores
Prof. Dr. Murilo de A.Souza Oliveira TECNOLOGIA DE PROCESSOS
Comando Numérico Computadorizado
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO
Definição A rigor, tudo o que pode ser armazenado eletronicamente pode ser chamado de software. Consideraremos aqui, como software, apenas os conjuntos.
O que são, para que servem e onde podem ser utilizadas?
Tecnologias da Informação e Comunicação
Informática Aplicada Conceitos de Hardware e Software
Introdução à Automação
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
ALGORITMOS Intensivo Janeiro e Fevereiro de 2011
© 2004 by Pearson Education Computadores: Ferramentas para a Era da Informação Tema 0 PARTE A.
Aula 1 – Introdução a Redes de Computadores
Trabalho de T.I.C. AnaSofia.
Conceitos Básicos de Automação
Faculdade de Tecnologia de Tatuí Prof. M.Sc. Marcelo José Simonetti
Aula Teorica 4: Diagrama de Blocos
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DISCIPLINA PROGRAMAÇÃO COMPUTACIONAL I Prof. Marcelo Maciel de Souza
TECNOLOGIAS DE PROCESSO
Algoritmos e Programação I
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini UNICAMP-FEM-DPM
Projetão Professor: Henrique Recife, 30 de Junho de 2015
Lojas de Informática e eletrônicos
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Disciplina: Processos de Usinagem Prof. Vagner Augusto de Souza
Sistemas Operacionais
Introdução à Programação
Princípios Básicos de Utilização do Computador
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Curso: Técnico em Informática Professor: Ronaldo Disciplina: Lógica de Programação.
Transcrição da apresentação:

COMANDO NUMÉRICO Graduandos: Alân Antonio Nicocelli Introdução à Engenharia Mecânica - Turma 1203 – 2013.1 Professores Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo Graduandos: Alân Antonio Nicocelli Marcelo Ruaro Bortoli

1. Definição Machado (1990, p.21) define: O “Comando Numérico” é um equipamento eletrônico capaz de receber informações por meio de entrada própria, compilar essas informações e transmiti-las em forma de comando à máquina operatriz, de modo que esta, sem a intervenção do operador, realize as operações na sequência programada.

2. Breve Histórico Máquina-Ferramenta: Surgiu a necessidade de sua utilização a partir da máquina a vapor de James Watt, para obtenção dos cilindros característicos desta. Comando Numérico: Seu surgimento está contextualizado no pós-guerra, com relevância nos seguintes fatos: 1947: A empresa Parsons Corporation experimenta o uso de um computador rudimentar associado a uma máquina de usinagem, com uso de cartões perfurados.

1949: Força Aérea dos Estados Unidos (com interesse no campo bélico), contrata a Parsons para aprimorar o comando numérico. 1953: Demonstração de uma fresadora Hydrotel CN, com 3 eixos, no MIT. A partir daí foram desenvolvidas as fitas perfuradas 1956: O MIT desenvolve a primeira linguagem de programação: o APT (Automatically Programed Tool) 1957: Produção de máquinas com o comando interno integrado (antes este era adaptado às máquinas já existentes).

1958 Desenvolvimento do trocador automático de ferramentas Padronização da linguagem utilizada no CN, pelo EIA (Electronic Industries Association) 1960-1970 Desenvolvimento do CNC, dependendo menos do hardware e mais do software. O avanço substituiu a entrada manual de dados e as fitas perfuradas por variadas linguagens e programas. Surgem as primeiras máquinas CN fabricadas no Brasil Desde então, avanços na área da computação têm propiciado a evolução do CNC.

Uma das primeiras máquinas equipadas com CN

3. Tipos de CN 3.1 CN Ponto a ponto: Não executa operações no decorrer de sua trajetória, apenas quando alcança a posição programada. É usado quando a trajetória não é relevante. Ex: Furadeiras.

3.2 CN Contínuo: Controla, além da posição da peça, o movimento exato de seus eixos para que a trajetória seja bem definida. Os carros tem assim, movimentos simultâneos e perfeitamente conjugados.

3.3 CNC: Do termo em inglês (Computer Numerical Control), traduz as instruções para a máquina através de um microcomputador interno. As informações sobre a peça e as operações são definidas por um arquivo de programa. O CNC é proveniente da união de três fatores: Máquina-ferramenta, Automação e Informática

3.4 CN Adaptativo: Além das características do CNC, possui funções de medição de variáveis como velocidade do corte, potência, vibrações, dentre outras, de modo a otimizar o processo. Corrige possíveis falhas do decorrer da operação. 3.5 CN Distribuído: Utiliza um computador central, com os programas CNC. Assim, gerencia a distribuição de informações para diversas máquinas simultaneamente.

4. Princípios de Funcionamento do CN 4.1 Componentes: Comando: Recebe as informações por entradas próprias (fitas perfuradas, teclado, DNC). Conversor: Converte impulsos eletrônicos, oriundos do comando, em impulsos elétricos que acionam o motor principal. Tacômetro: Mede os valores de avanço e rotação dos eixos. Informa ao conversor ou ao servo drive sobre a necessidade de realimentar os motores. Servo Drive: Converte os impulsos eletrônicos do comando em impulsos elétricos que acionam o servo motor. Servo Motor: No caso de tornos, aciona os eixos de movimento da ferramenta. Encoder: Mede a posição dos eixos (linear ou angular). Unidade de Comando: Parte eletrônica, onde são colocados os dados da peça.

Esquema dos Componentes do CN

4.2 Sistema de Ferramentas As ferramentas utilizadas nas operações podem ser organizadas segundo dois modelos: Revólver de Ferramentas: As ferramentas estão fixadas, no revólver, que possui dois servo motores, um para o giro do tambor e outro para o movimento das ferramentas giratórias. O movimento para troca da ferramenta se dá por rotação, sempre no sentido cujo percurso seja o menor.

Magazine de Ferramentas: as ferramentas estão organizadas em uma sequência, não estando fixadas como no revólver. Assim, a máquina seleciona a ferramenta a ser utilizada e retira esta da magazine.

4.3 Transferência de Dados Fita Perfurada, com leitor ótico (não mais comumente usada) Programação no próprio comando da máquina CNC Transferência de arquivos via DNC

Exemplo de Torno com oito eixos. 4.4 Eixos e Carros do CNC Exemplo de Torno com oito eixos.

No CNC, os carros realizam operações diversas simultaneamente, diminuindo o ciclo de trabalho.

Exemplo de furadeira com três eixos. Exemplo de fresadora com três eixos. Exemplo de furadeira com três eixos.

4.5 Sistema de Deslocamento A movimentação dos carros de ferramentas se dá pelo sistema de fuso de esferas recirculantes, que tem a propriedade de converter o movimento de rotação do motor em deslocamento linear. O fuso recebe uma rotação do motor e, por contato com as esferas de aço, alojadas entre o fuso e a porca, há o deslocamento desta última.

Fuso de Esferas Recirculantes

4.6 Sistema de Medição de Posicionamento Referenciais: Zero Máquina Zero Peça Zero Ferramenta

Sistema de Medição Direta Há um receptor/emissor e uma escala, fixados um no carro e outro na máquina. O sistema óptico envia e recebe um sinal que é transformado em um impulso elétrico para o comando.

Sistema de Medição Indireta A medição é tomada segundo o giro de um fuso de esferas recirculantes. O receptor registra o movimento do disco de impulso e informa o comando sobre o posicionamento.

Encoders São transdutores capazes de converter movimentos lineares ou angulares em informações elétricas que, por sua vez, podem ser transformadas em informações binárias. Essas podem ser trabalhadas por um programa que as converta em distância, velocidade, etc.

5. Mudanças para o operador Máquinas-ferramenta convencionais: Operador é o elemento principal do sistema, pois ele é quem decide sobre a execução do trabalho; O operador recebe a ordem de produção, o desenho da peça, os instrumentos de medição, as ferramentas, etc; Cabe a ele interpretar, decidir, controlar e executar o trabalho; - Dependência direta da experiência do operador.

CNC Operador torna-se um agente mais passivo ao processo, uma vez que as decisões sobre a operação já foram tomadas pelo programador; O operador recebe a ordem de produção, a documentação sobre a peça, o programa CNC preparado no escritório, ferramentas posicionadas no porta-ferramentas, etc; Cabe ao operador as tarefas de execução e informação sobre o trabalho, sendo as demais realizadas pelo programador.

6. Vantagens x Desvantagens do CNC Aumento da qualidade / Menor custo no controle desta; Versatilidade na produção; Redução na quantidade de máquinas; Maior segurança para o operador; Possibilidade de simulações; Aumento na precisão das peças produzidas/ Redução de erros humanos; Produção de peças complexas, cuja produção não seria possível com máquinas-ferramenta convencionais.

Desvantagens: Alto custo inicial para a implantação; Necessidade de mão de obra especializada; Não conveniente para baixas produções; Necessita de manutenção especializada.

7. Aplicação Centros de torneamento O sistema CNC é aplicado em diversas máquinas ferramentas tais como: Centros de torneamento

Centro de Usinagem

Máquinas de corte por plasma ou oxicorte

Impressora de circuitos

Impressora 3d

Soldagem CNC

8. O CNC na UFSC Laboratório: Usicon - Usinagem e Controle Numérico Disciplinas Curriculares: EMC 5244 Dinâmica e Controle de Sistemas – Optativa EMC 5218 Comando Numérico – Optativa

9. Referências Machado, Aryoldo. Comando numérico aplicado às máquinas ferramenta. São Paulo: Ícone Editora, 1990. Ferrari, Alfredo Vergílio Fuentes. Usinagem completa de peças complexas na tornearia automática. Apostila do Curso de Programação de CNC – Ensitec Encoder – Instituto Federal de Educação Tecnológica do MT Autor: Mario Anderson de Oliveira MSc UFSC -2007

http://en. wikipedia. org/wiki/Numerical_control http://www. cncci http://en.wikipedia.org/wiki/Numerical_control http://www.cncci.com/resources/articles/what%20is%20cnc.htm http://reprap.org/wiki/File:Mendel.jpg http://www.youtube.com/watch?v=-05_2TBV-qI http://www.youtube.com/watch?v=7l6LXqpzepg http://www.youtube.com/watch?v=HFXD1JSdWPk http://www.youtube.com/watch?v=wkzQSZC3v7k http://www.bearingthrust.com/wp-content/uploads/2011/02/Nook-ball- screw.jpg http://www.youtube.com/results?search_query=porco+sendo+usinado http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=kl6qNn9-nkk&feature=endscreen http://www.youtube.com/watch?v=HFXD1JSdWPk http://www.cnccookbook.com/img/OthersProjects/Machines/Milwaukee- Matic-II-FirstToolChanger.jpg http://www.youtube.com/watch?v=mT1kz2hvjOM http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/363 http://dc149.4shared.com/doc/b9D4gSbt/preview_html_m57ccce6a.jpg