ITED NOVAS REGRAS IEFP - Lisboa Jorge Martins Direcção de Fiscalização

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Painel de Debates Regulamentar ou não o UNBUNDLING?
Advertisements

Redes de computadores Meios de transmissão.
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES DE AVES E SUÍNOS
Administração e Projeto de Redes
ILUMINÂNCIA DE EMERGÊNCIA
Interrupção simples com lâmpada de incandescência
Campainha comandada por botão de pressão
Verificação das instalações eléctricas
Rede Digital Comunitária Banda Larga para as Zonas Rurais e Perif é ricas | 27 de Fevereiro de 2004 Banda Larga para as Zonas Rurais e Periféricas Rui.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
Redes de computadores: Meios de Transmissão
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Meios Físicos MC822 – Nelson Fonseca.
CURSO DE REDES DE COMPUTADORES DISCIPLINA: CABEAMENTO ESTRUTURADO
Eficiência Energética no Código de Obras da Cidade do Salvador
Cabeamento Estruturado Óptico Acadêmicas: Daiana Nascimento Muniz Simara Sonaglio.
Conformação Mecânica de Chapas
Quiz.
Aquisições LINHA EXISTENTE Dimensionamento da Frota para Percursos Longos (Tc > Tp) O tempo de viagem de ida mais volta (Tv )mais os tempos.
Sistema de Cabeamento Estruturado EIA/TIA TSB -75
LOGÍSTICA - SUPPLY CHAIN E MOVIMENTAÇÃO e ARMAZENAGEM de
Questionário de Avaliação Institucional
Internet via CABO, ADSL e Satélite © Alfredo Pinho, Abril 2003
Balanceamento de Linhas
Dimensionamento de uma instalação colectiva
IMPLANTAÇÃO GERAL D C B A N ACESSOS PEDESTRES ACESSOS VEÍCULOS
Transmissão AM Objetivo:
NOVO REGIME Encontro Técnico Sectorial Lisboa, 23 de Julho de 2010.
Meios físicos de Transmissão de Dados
Curso: Operador de Eletrónica/Domótica
Planeamento de uma rede
Condições de sucesso nas intervenções no Património. Exemplos.
Encontro Técnico Sectorial
Formação ITED/ITUR ASPECTOS A DESTACAR
1 de fevereiro 2013 Reunião Entidades Beneficiárias Reunião Entidades Beneficiárias 1 O CUMPRIMENTO DAS REGRAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
Montagem de Cablagem de Redes Estruturadas.
“Noções de Hardware e Redes” Trabalho 1 Grupo 2.
EPOCH - TELECOMSOLUTIONS, Lda. Entidade Certificadora
Televisão: a tecnologia por detrás do écran
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
Decreto-lei 59/2000 de 19 de Abril – Regime Jurídico das ITED Infra-estruturas obrigatórias; Infra-estruturas obrigatórias; Certificação obrigatória.
Formação ITED/ITUR CONTEÚDOS E UNIFORMIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
PROCESSOS PRINCIPAIS Alunos - Grau de Satisfação 4971 avaliações * Questões que entraram em vigor em 2011 ** N.A. = Não Aplicável Versão: 07/02/2012 INDICADORES.
ESTATÍSTICA.
MEN - Mercados de Energia Mestrado em Engenharia Electrotécnica
Salas de Matemática.
1.º Problema: Temos verificado que alguns projectos contêm falhas no dimensionamento das redes de tubagens, nos cálculos das redes coaxiais…, que só são.
Certificação ITED 11-DEZ-2007 Hotel Sana Malhoa LISBOA Seminário Anacom.
Formação ITED Problemas e propostas de solução
Visão Geral de Meios de Transmissão
Certificação I T E D Problemas e propostas de solução
Programa Prof2000 Ovar, 26 de Outubro 2001 Formação contínua de professores à distância.
Problemas e Propostas de Solução
I T E D Problemas & Propostas de Solução
- 1 - Bombagem Jorge Alberto Mendes de Sousa Professor Coordenador Webpage: pwp.net.ipl.pt/deea.isel/jsousa MEN - Mercados de Energia Mestrado em Engenharia.
Duarte Alves Direcção de Fiscalização
Direcção de Fiscalização
CHECK-LIST NR 17.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Planeamento e Projecto Exemplo
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
Formação: Higiene e Segurança Alimentar
Centro de Conferência de Facturas Apresentação
Planeamento e Projecto de redes
Decreto-lei 59/2000 de 19 de Abril – Regime Jurídico das ITED Infra-estruturas obrigatórias; Certificação obrigatória da infra-estrutura; Projectista;
Técnico/a de Eletrónica, Automação e Computadores CALHA TÉCNICA
FORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
Projectista ITED 80 horas
Transcrição da apresentação:

ITED NOVAS REGRAS IEFP - Lisboa Jorge Martins Direcção de Fiscalização 23 de Julho de 2010

Generalidades Infra-estruturas genéricas Caracterização de edifícios e de equipamentos e materiais CVM ATE Salas técnicas MICE Projecto Adaptação à fibra óptica Instalação Regras para os vários tipos de edifício Ensaios

Generalidades  O Manual ITED como regulamentação mínima  Suportado na Normalização Europeia  Adequação ao tipo de edificio  Responsabilidade acrescida dos projectistas  Capacidade de inovação  Considerar a solução técnica mais exigente

Normalização Europeia

Infra-estruturas genéricas  Par de cobre – contexto europeu das Classes e Categorias  Cabo coaxial – Classe de ligação  Fibra óptica – especificações da EN50173  Caracterização das fronteiras  Definições de tubagem  Locais de instalação  Tipos e aplicação de tubos

Categoria dos materiais Frequência máxima (MHz) Características PAR DE COBRE Classe de Ligação Categoria dos materiais Frequência máxima (MHz) A - 0,1 B 1 C 16 D 5 100 E 6 250 F 7 600 TCD-PC 1000 DVSS FIBRA ÓPTICA Classe de Ligação Categoria OF-25 OP1, OP2 OF-50 OF-100 OP1, OP2, OH1 OF-200 OP2, OH1 OF-300 OM1, OM2, OM3, OS1, OS2 OF-500 OF-2000 OF-5000 OS1, OS2 OF-10000 CABO COAXIAL Perdas de inserção máxima a 1GHz Distância máxima do canal Classe de Ligação TCD-C TCD-C-L 8,6 dB 32 m TCD-C-M 17,1 dB 76 m TCD-C-H 21,7 dB 100 m

Saliente - zona de acesso privativo Saliente - zona de acesso público Tubagem REDE DE TUBAGENS OU TUBAGEM CONDUTAS TUBOS CALHAS CAMINHOS DE CABOS CORETES ESTEIRAS CALEIRAS GALERIAS CAIXAS COLECTIVAS INDIVIDUAIS ARMÁRIOS BASTIDORES ATE ATI ATU CEMU LOCAL DE INSTALAÇÃO TIPOS DE TUBO A APLICAR Enterrado VD-F, ERM/Isogris-F, MC-F Laje Parede VD-M, ERM/Isogris-M, MC-M Parede em gaiola MA-M, MA-F a) Saliente - zona de acesso privativo VD-M Saliente - zona de acesso público VD-F Esteira Corete Tecto Tecto em gaiola

Tipos de edifício e materiais  Caracterização dos tipos de edifício - Divisão por tipos de edifício – como as EN  Caracterização genérica de materiais, equip. e ligações - Características técnicas mínimas - Cabo de pares de cobre, coaxial e fibra óptica - Tubagem - Proibição de tubos anelados (excepto em paredes ocas ou tectos falsos) - Armários. ATE, ATI, bastidores - Repartidores gerais e de cliente - CEMU - Antenas

CVM A fronteira entre o ITED/ITUR ou via pública Acesso dos vários operadores ao edifício Possibilidade de partilha por vários edifícios (FAQ 8) TIPO DE EDIFÍCIO TUBOS Moradia unifamiliar 2 X F40 Edifícios residenciais de 2 a 4 fogos 3 X F50 Edifícios residenciais de 5 a 10 fogos 3 X F63 Edifícios residenciais de 11 a 22 fogos 3 X F75 Edifícios residenciais de 23 a 44 fogos 4 X F75 Edifícios residenciais com mais de 44 fogos A definir pelo projectista (no mínimo 4 X F90) Edifícios de escritórios, comerciais, industriais e especiais A definir pelo projectista (no mínimo 3 X F50) 9

ATE Necessidade de projecto e instalação dos secundários dos RG Primários da responsabilidade dos operadores Figura do armário unico ou multi-armário em função do numero de fogos

NÍVEL DE COMPLEXIDADE DA INFRA-ESTRUTURA Salas técnicas TIPO DE SALA TÉCNICA Nº DE FOGOS DÍMENSÕES MÍNIMAS [cm] S0 até 32 300 x 100 S1 de 33 a 64 300 x 200 S2 de 65 a 100 300 x 300 S3 mais de 100 600 x 300 NÍVEL DE COMPLEXIDADE DA INFRA-ESTRUTURA TIPO DE EDIFÍCIO NÚMERO FIXO DE CABOS 2 a 10 11 a 100 101 a 1000 > 1000 Escritórios 1 2 3 4 Industriais Residenciais Mistos  Obrigatória a existência de Sala Técnica sempre que: O Grau de Complexidade do edifício for 3 ou 4; O número de fogos seja superior a 64.

Conectores coaxiais e caixas de aparelhagem - Profudidade minima 55mm (fundo duplo) Compressão

MICE Caracterização do meio em função das caracteristicas Mecânicas, Ingresso, Climáticas e Electromagnéticas Adaptação do projecto e da instalação às condições específicas da infra-estrutura

Projecto 4 – Regras genéricas de projecto 4.2 – Projecto das redes de tubagem - Aplicação das fórmulas - Gráficos de aplicação de diâmetros

Esquema de tubagens

Tabelas de Diâmetros

Prescrições mínimas - cablagem 4.3 – Projecto das redes de cablagens - Imposições mínimas nas redes de cablagem - Categoria 6 (PC) - 4 pares por fogo (PC) - CATV (CC) - MATV ≥ 2 fogos (Digital) - 2 fibras ópticas por fogo

Adaptação à fibra óptica 6 – Adaptação dos edifícios construídos à fibra óptica - Edifícios ITED - Edifícios RITA - Edifícios pré-RITA (para alterar um edifício para outras tecnologias, cabo e cobre, deverá seguir-se os artigos 83.º e 84.º do DL123) - projecto técnico simplificado (contemplando a parte alterada) - emissão de termo de responsabilidade

Instalação 7 – Regras genéricas de instalação - Cumprimento do projecto, como documento que define as arquitecturas das redes - Definições - Cumprimento das regras dos fabricantes - Elaboração obrigatória do REF - Emissão obrigatória do Termo de Responsabilidade

Instalação Instalação de redes de tubagem e de cabos - Raios de curvatura - Adequação ao meio - Identificação dos elementos - Utilização de cargas nas saídas coaxiais não utilizadas - Posicionamento das antenas nos mastros - Ajuste correcto dos elementos activos

Edifício residencial Regras específicas de projecto, para cada tipo de edifício 8 – Residenciais (73,72% - moradias; 9,66% - apartamentos) - Pares de cobre em cat. 6 - CEMU – ATI - CATV - MATV ≥ 2 fogos - 2 fibras por fogo - ZAP. Multi-função. 2 cabos por tecnologia - PAT - Diâmetros mínimos

ZAP

Outros tipos de edifício Regras específicas de projecto, para cada tipo de edifício 9 – Escritórios 10 – Comerciais 11 – Industriais 12 – Especiais 13 - Mistos

Ensaios 14 - Ensaios - Responsabilidade do instalador - Emissão do termo de responsabilidade - Ligação aos procedimentos de avaliação das ITED - Inspecção visual e registo (ficha de inspecção) - Realização de ensaios e registo - REF - Check-List (identificações, ficha de inspecção, equipamentos, anomalias, condicionantes)

Direcção de Fiscalização info@anacom.pt www.anacom.pt Jorge Martins 25