A roseira da Virgem dos *Huronianos Inicialmente, convém saber que, se a Ancienne-Lorette, atualmente, é uma pequena aldeia bem francesa, e a mais tranquila.

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Transcrição da apresentação:

A roseira da Virgem dos *Huronianos

Inicialmente, convém saber que, se a Ancienne-Lorette, atualmente, é uma pequena aldeia bem francesa, e a mais tranquila das aldeias, ela nem sempre foi assim. As pobres pessoas, restos da nação huroniana, expulsas das margens do Mar Doce pelos ferozes Iroqueses, vieram se refugiar, primeiramente, na ponte oeste da Ilha de Orleans. Porém, parecia que a sorte da tribo era a de não poder fixar suas cabanas de cortiça, em lugar nenhum.

Conduzidos, então, por seu santo missionário, Padre Chaumonot, os Huronianos passaram um tempo no domínio senhorial de São Grabriel, que pertencia aos Jesuítas e ficava a três léguas de Quebec, na Ancienne-Lorette (Antiga Loreto). A aldeia foi denominada Nouvelle- Lorette (Nova Loreto), por causa da capela que, como homenagem e veneração ao célebre santuário italiano de Loreto, Padre Chaumonot fez edificar baseando-se no plano da Santa Casa de Loreto, e que logo se tornou local de peregrinação de grande frequência.

Então, em 1697, os Huronianos tendo, como de costume, esgotado a terra e a floresta, decidiram emigrar mais uma vez, transportando suas tralhas sobre as bordas escavadas, em ravinas, plenas de barrancos e bem desagradáveis de Cabir-Coubat, no lugar que, mais tarde, recebeu o nome de "a Jeune-Lorette" (Jovem Loreto), para diferenciar da outra, que se tornou a Ancienne-Lorette (Antiga Loreto). Os selvagens não se abstiveram de levar tudo o que puderam da capela: ornamentos, altar, sino, gonzos, dobradiças e fechaduras. Levaram, igualmente, a querida imagem de Nossa Senhora.

Porém, ó surpresa! A partir do dia seguinte, a imagem, por conta própria, retornou ao local onde estava, na capela despojada! Alegria para os Franceses que haviam permanecido na aldeia; assombro dos Huronianos que pensaram que houvera fraude, e retornaram, apressadamente, para reaver seu tesouro. Entretanto, a maravilha tornou a acontecer! Já na aurora do dia seguinte, os poucos fiéis reunidos para a Missa, na capela da Ancienne- Lorette, se defrontaram com a Virgem de volta ao nicho. Mais uma vez aconteceu a rapina e, mais uma vez, a imagem retornou à capela.

E o resultado era sempre, o mesmo. Enfim, exaustos, deixaram que a Mãe de Deus realizasse o que desejava, tanto na terra quanto no céu !... Eis porque, quando a Igreja de pedra foi erigida, em 1838, substituindo a humilde capela dos Huronianos, prepararam com deferência, no alto do portal, um belo nicho para acolher a Virgem Fiel. Ao longo do tempo, uma roseira selvagem surgiu na base do nicho. Ela cresceu, envelheceu e ainda lá estava quando a Igreja foi demolida.

Os anos passaram. Nada mudou em l´Ancienne-Lorette. Apenas, as crianças tornaram-se adultas e os idosos receberam o sono perpétuo e jaziam sob a terra. A roseira que havia crescido aos pés do nicho, sob a imagem da Virgem Maria deixara crescer suas raízes com tanto vigor, que elas penetravam em todas as fissuras da pedra.

Metade rastejando, metade se alastrando e se elevando, a roseira chegou ao nicho onde estava a estátua; alguns ramos graciosos adentraram o nicho e logo rodearam, como ternos e carinhosos braços, a Virgem dos Huronianos que, sorridente, se deixava abraçar, e mantinha dois dedos erguidos, a mostrar o Céu!

Um dia, entretanto, notou-se que o crescimento das raízes deslacrava a pedra do nicho e que a argamassa caía em camadas diante da porta. Mais uma vez, em toda a aldeia, voltava- se a falar da roseira. As lavadeiras, a pendurar as roupas nas cordas, colocaram o assunto na ordem do dia. Divididas em duas partes e em duas classes, as capitalistas discutiram a questão e, finalmente, opinaram a favor da supressão da roseira que rodeava a Virgem.

A maior parte das mulheres, mais sentimentais, emudecidas, pelos motivos que a razão não pode conhecer, tomaram a defesa do arbusto. Parecia-lhes que a Virgem Fiel ficaria triste se a roseira fosse eliminada e que tendo sido ela a suscitar a roseira em seu nicho, certamente saberia proteger a Igreja. Esta opinião não foi a que prevaleceu na comissão fabriqueira, a confraria da Igreja, visto que Pierre Gauvin, mestre de obras, ficou encarregado de eliminar a causa do mal e de reparar a fachada.

Um dia pela manhã, o mestre de obras chegou com um aprendiz que o ajudaria a iniciar o trabalho. Pierre Gauvin, auxiliado pelo jovem, havia apoiado a enorme escada na parede e estava a subir. Levava um cavalete no ombro e, entre os dentes, uma colher de pedreiro de ferro. Sua branca silhueta brilhava sob o sol das sete horas; o frontão de pedra da porta central, os arcos de voltas inteiras das antigas janelas, tudo parecia rir na claridade; forte brisa agitou a roseira fazendo com que ela vibrasse e cantasse.

A Virgem, por sua vez, parecia olhar, com olhos imóveis, a sequencia das casinhas, a rua assoreada e ascendente, os pequenos bosques sombrios cobertos de abetos e os telhados vermelhos dos celeiros semeados sobre o outeiro, o campo belíssimo, que se escavava no vale, tudo a seus pés.... O chefe de obras havia ultrapassado a primeira cornija; viram-no enquadrar-se no mosaico da rosácea. Faltavam ainda algumas grades até que chegasse ao nicho, onde estava a imagem da Virgem!...

Ouviu-se, então, um estalido seco. Em seguida, um grito, vindo de vinte gargantas! A escada quebrara-se ao meio e a parte superior, girando em torno do ponto da ruptura, lançou o homem e seu fardo, sobre o cascalho da praça. Ergueram o infeliz, que fraturara a perna e tivera fortes contusões na cabeça. Gauvin permaneceu de cama durante dois longos meses.

Ao deixar o leito, quando saiu pela primeira vez, pode observar, sob a leve e fina brisa do Sul, a roseira, em regozijo, que o desafiava com todas as suas flores e ornava, como linda insígnia de forma circular, o frontispício da velha Igreja. Pierre Gauvin, impressionado, persuadiu os sacristãos a renunciarem à obra. E a Virgem dos Huronianos, mantinha os dois dedos erguidos, a apontar para o céu!...

24/04/2010