50º aniversário da odisséia espacial da cadela Laika

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Transcrição da apresentação:

50º aniversário da odisséia espacial da cadela Laika 03 11 1957 03 11 2007 50º aniversário da odisséia espacial da cadela Laika O primeiro ser vivo que voou ao espaço e foi precursora dos vôos tripulados por astronautas

50 anos da viagem de Laika Rildo Silveira Criado por "Quanto mais tempo passa, pior me sinto à respeito. Não aprendemos o suficiente nesta missão para justificar a morte da cadela." Oleg Glazenko cientista responsável por enviar Laika ao espaço Criado por realdoveg@gmail.com 02/04/17 - 07:29:58 Música: Rendez-Vouz IV Intérprete: Jean-Michel Jarre Fotos: internet Texto: Rildo Silveira Rildo Silveira

O Programa Espacial

Laika foi uma “vira-lata” de três anos capturada em Moscou e adestrada para ser o primeiro ser vivo da terra a entrar em órbita. Uma missão que cumpriu, sendo treinada exaustivamente durante vários anos até ser lançada dentro da Sputnik 2, rumo ao desconhecido, em 3 de novembro de 1957.

A corrida espacial havia começado um mês antes, com o lançamento do primeiro satélite soviético não tripulado na órbita da terra, no dia 4 de outubro de 1957, o Sputnik 1, juntamente com o período da Guerra Fria entre EUA e URSS. A História de Laika, a cadela espacial, iniciara logo em seguida, em 03 de novembro de 1957, quando foi lançada da base de Baikonur, no Cazaquistão, a Sputinik 2, que colocou o primeiro ser vivo em órbita.

Sputinik 2 na rampa de lançamento Oficialmente o objetivo de enviar Laika ao espaço era criar procedimentos para depois serem aplicados aos cosmonautas russos. E como propaganda, a idéia era demonstrar ao mundo que a União Soviética possuía recursos e capacidade para colocar uma nave em órbita com um ser vivo dentro.

A Sputinik 2

A nave Sputnik 2 foi construída intencionando levar um ser vivo em seu interior, produzindo informações científicas sobre o comportamento de um animal no espaço sideral. Sua cabine provia todo o apoio necessário à vida de um cachorro, como ar, água e alimentos. Foi instalado um ventilador que entrava em operação quando a temperatura interna da nave superava os 15 °C e sendo provido alimento em forma de gelatina, suficiente para um vôo de sete dias.

Laika foi presa em uma pequena cabine pressurizada, na qual ela só podia ficar em pé ou deitada. Também foi feito um traje espacial para Laika, equipado com uma bolsa para armazenar seus dejetos, e com uma cadeirinha que limitava seus movimentos ao sentar-se, pôr-se de pé ou encostar-se, já que na cabine não havia espaço para dar voltas.

Vários instrumentos monitoravam sua freqüência cardíaca, respiração e pressão arterial, junto com uma câmera de imagens, além da temperatura e pressão interna da cápsula, permitindo aos cientistas acompanhar como Laika se comportou e morreu no espaço. No projeto de construção da Sputnik 2, houve total ausência de qualquer plano para seu retorno seguro à Terra, significando que Laika estava condenada desde o princípio a um fim cruel.

Laika

Embora Laika tenha o crédito de ser a primeira criatura viva a orbitar o espaço exterior, outros animais fizeram anteriormente vôos suborbitais. Muitos cães foram capturados e mantidos num centro de pesquisas espaciais e três deles foram avaliados e treinados para a missão: Laika, Albina e Mushka. Albina foi lançada duas vezes em um foguete para testar sua resistência nas grandes alturas e Mushka foi utilizada para o teste da instrumentação e dos equipamentos de suporte vital.

Laika foi selecionada para participar na missão orbital, e tendo Albina como sua substituta principal. A “Pequena Peluda” possuía em torno de 3 anos, menos de 6 quilos e vivia abandonada nas ruas de Moscou quando foi capturada para o programa espacial soviético. Primeiramente a chamaram Kudryavka “Risadinha”, depois Zhuchka “Bichinho”, Limonchik “limãozinho” e finalmente de Laika “Latidora”, devido a característica de sua raça levemente siberiana.

A imprensa americana a batizou de Muttnik. Os cientistas acreditavam que um cachorro de rua acostumado a lutar diariamente pela sobrevivência suportaria melhor os treinamentos e à falta de gravidade do que um cão de raça. As fêmeas foram escolhidas porque não precisariam ficar de pé e erguer uma perna para urinar.

O Treinamento de Laika

Laika demonstrou que os animais poderiam sobreviver aos rigores das viagens cósmicas. Seu treinamento consistia em simular condições e ambientes que vivenciariam durante o lançamento e o vôo. A extensa duração dessas viagens exigia que os animais se adaptassem em permanecer confinados por um longo período.

Assim como outros animais, Laika foi submetida a intensos e estressantes treinos, como permanecer em compartimentos cada vez menores por até 20 dias, altos ruídos, vibrações, acelerações e cargas G excessivas em máquinas centrífugas. Ao final, tinham todo seu metabolismo alterado, com diversos distúrbios ocasionados pela deteriorização de sua condição física e psicológica.

O Vôo de Laika

A cabine pressurizada era revestida com material acolchoado e Laika foi vestida com um traje especial, tendo vários sensores ligados ao seu corpo. Após o lançamento, um problema de desacoplagem de um módulo impediu que o sistema de controle térmico funcionasse corretamente, elevando a temperatura interior para 40 °C.

A recepção de dados vitais parou entre 5 e 7 horas após a decolagem. Após três horas de micro-gravidade, os batimentos cardíacos de Laika reduziram três vezes mais que o experimentado durante os treinamentos, indicando o alto estresse em que estava a cadela. A recepção de dados vitais parou entre 5 e 7 horas após a decolagem.

Entretanto, Moscou informava que Laika se comportava calma e estável em seu vôo e que, em poucos dias, regressaria de volta à Terra, primeiro em sua cápsula espacial, e depois de pára-quedas. Em seguida, anunciou que Laika não retornaria e iria morrer sem dor no espaço, após uma semana em órbita.

O anúncio causou assombro em todo o Mundo. Os cientistas planejaram dar-lhe comida envenenada após 10 dias, não ocorrendo como planejado. Estampa de Laika em selo da Romênia - 1957

Durante anos a União Soviética deu explicações contraditórias sobre a morte de Laika, ora afirmando que a cadela havia morrido por asfixia quando falharam as baterias, ou que havia recebido eutanásia conforme os planos originais.

As Horas Finais de Laika

Apenas em 2002 se soube publicamente do destino de Laika. Relatórios oficiais eram de que Laika fôra posta para dormir tranquilamente com um gás na cápsula ou morreu quando as baterias de provisão de ar expiraram após uma semana em órbita. Apenas em 2002 se soube publicamente do destino de Laika.

Réplica Sputinik em museu O cientista Dimitri Malashenkov, que participou do programa Sputnik 2, revelou recentemente que Laika havia morrido entre cinco e sete horas após a decolagem, de estresse e devido ao superaquecimento por falha no sistema de controle térmico da nave. Réplica Sputinik em museu

Versão também sustentada pelo engenheiro Gyorgi Grechko de que ela havia morrido devido ao calor e ao pânico, sofrendo desidratação e convulsões. E de acordo com o Dr. Malashenkov, os sensores mostraram que seu pulso diminuiu dramaticamente depois do lançamento, uma indicação da tensão extrema que ela sofreu, não recebendo mais sinais dela após 7 horas. Somente agora foram revelados muitos detalhes do que realmente aconteceu à missão e como morreu Laika.

O Legado de Laika

O vôo de Laika instigou a imaginação das pessoas em todo o mundo e abriu caminho para a participação humana em vôos espaciais. O primeiro cosmonauta da história, Yuri Gagarin, teve de esperar três anos e meio para ver cumprido o sonho de um ser humano ir para o espaço, em 12 abril de 1961. Yuri Gagarin, primeiro homem a subir ao espaço Cabo Canaveral - Columbia

Encontro dos foguetes APOLLO 18 (EUA) e SOYUS 19 (URSS), em 1975 Na época, discutiu-se muito mais os créditos políticos obtidos pela missão do que a exploração dos animais. E passados 50 anos, questiona-se os avanços científicos à custa de testes com animais. Encontro dos foguetes APOLLO 18 (EUA) e SOYUS 19 (URSS), em 1975 Tripulantes do vôo SOYUS 19 (URSS) e APOLLO 18 (EUA), e as naves acopladas em julho de 1975

Laika foi e é parte da cultura pop contemporânea. Mas dependendo da época, as opiniões são a favor ou contra ao fim que se deu à experiência. Projeto Apolo - EUA Base Espacial de Baikonur Ônibus Espacial NASA Endeavour

Antes foi celebrado sua morte. Hoje é motivo de rejeição. Telescópio Espacial Hubble Atlantis acoplando com Mir Discovery Antes foi celebrado sua morte. Hoje é motivo de rejeição. E em sua homenagem, milhares de cadelas em todo o mundo foram e ainda são batizadas com o seu nome. Estação Espacial Skylab Estação Espacial MIR Estação Espacial Internacional

Em 1997, na Cidade das Estrelas, foi inaugurado um monumento para os heróis do espaço, em homenagem aos cosmonautas mortos. Laika está representada na placa como um pequeno cachorro perdido das ruas de Moscou. Laika e Lênin são as únicas personalidades que se podem reconhecer por seu nome, entre todos os personagens que aparecem esculpidos nesse monumento. Laika é um dos personagens do Monumento aos Conquistadores do Espaço em Moscou - 1964

Laika representou um espírito desbravador que nos levou "onde nenhum homem tinha ido antes”. Para outros, ela simbolizou a exploração cruel de criaturas inocentes para benefícios duvidosos dos humanos. Talvez isto seja melhor expressado nas palavras de Oleg Glazenko, cientista responsável por enviar Laika ao espaço. Neil Armstrong: pouso na lua 21/07/1969 David Scott - Apolo 15 veículo lunar - 1971

Em 1998 numa conferência em Moscou, ele disse à imprensa: Estampa de Laika, em selo dos Emirados Árabes - 1971 "Trabalhar com animais é uma fonte de sofrimento para todos nós. Quanto mais tempo passa, pior me sinto à respeito. Não aprendemos o suficiente nessa missão para justificar a morte da cadela."

Laika foi o único ser vivo enviado ao espaço para morrer. E depois dela, nenhuma outra missão tripulada por animais foi lançada sem que existisse um sistema para o retorno seguro do animal. A 14 de Abril de 1958, após percorrer 100 milhões de quilômetros e 2570 revoluções em volta da terra, a Sputnik 2 consome-se na atmosfera com os restos mortais de Laika. Mas aqui, o próprio homem se tornou um satélite da Terra Passeio espacial preso por cabos...

Os homens fizeram uso de sua espantosa inteligência para conquistar o espaço exterior rumo ao desconhecido. Mas falharam ao não serem valentes o bastante para se tornarem os pioneiros de suas próprias conquistas. Sonda Mars Express Antonov An-225 e Mriya Boeing 747 e Challenger

Laika foi, sem dúvida, a grande viajante das estrelas, ainda que involuntariamente, e provou sua valentia com a própria vida.

Tributo à Laika

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