11ºAno Módulo 4 - A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS Unidade 1 – A População da Europa nos séculos XVII e XVIII:

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11ºAno Módulo 4 - A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS Unidade 1 – A População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento As ordens sociais do Antigo Regime, segundo pintura francesa do século XVII.

11ºAno Aula de História

Preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada As especificidades da sociedade portuguesa resultantes da evolução política: A Burguesia: Interesse na ligação com Espanha devido ao acesso à prata sevilhana, para realização do comércio com o Oriente A Nobreza: Decisiva no golpe que restaura a independência portuguesa A Nobreza fundiária (de sangue): -> Ocupa altos cargos na administração e no exército -> Recebe doações e mercês régias para pagamento de favores e de serviços prestados A Nobreza mercantilizada: Obstáculos à afirmação da burguesia impedindo as práticas capitalistas na actividade comercial Reforço financeiro e prestígio social da nobreza mercantilizada -> Ocupa os cargos de direcção do comércio ultramarino

A Criação do Aparelho Burocrático do Estado Absoluto Português no séc A Criação do Aparelho Burocrático do Estado Absoluto Português no séc. XVII - Após a Restauração da Independência, em 1640, D. João IV vai proceder à reorganização do aparelho burocrático: Reactivação de órgãos criados anteriormente Introduz algumas reformas Reorganização do Conselho de Estado (órgão consultivo criado em 1562) sendo presidido pelo rei e constituído por três secretarias: · Negócios do reino · Estrangeiros e guerra · Marinha e ultramar A organização do Aparelho de Estado: 1. Justiça 2. Finanças 3. Administração do reino 4. Assuntos militares

1. Justiça A mesa de desembargo do paço: tribunal de última instância, tomando decisões que dependem directamente da vontade do rei A casa da suplicação: tribunal superior que exerce a sua jurisdição sobre a região sul A relação da casa do Porto: tribunal superior que exerce a sua jurisdição sobre a região norte A mesa da consciência e ordem: exerce a sua autoridade sobre as ordens. O tribunal do santo ofício: tribunal religioso que inquire, julga e condena os suspeitos de práticas desviantes do catolicismo

2. As Finanças Em 1642 é reorganizado o Conselho da Fazenda: · Composto por três administradores · Exerce funções ao nível da regulamentação das alfândegas, da gestão das pensões da coroa e da administração da fazenda real 3. A Administração do Reino: Entregue ao conselho ultramarino, que se responsabiliza pelo provimento de oficiais de justiça, da fazenda e da guerra, bem como da expedição das naus 4. Os Assuntos Militares: -Entregue a dois órgãos: 1. O Conselho de Guerra: Compete-lhe a conservação das fortalezas, a expedição de tropas e a nomeação de cargos militares Exerce funções judicias através do tribunal do conselho de guerra 2. A Junta dos 3 Estados: Administra a recolha de impostos lançados para cobrir despesas relacionadas com a defesa do reino

O Século XVIII: a consolidação do absolutismo monárquico Aumento do controlo do rei sobre o aparelho de estado Perda de poder dos conselhos Progressiva centralização das competências nos secretários de estado, colaboradores mais próximos do rei Perda de importância das cortes (principal órgão consultivo da monarquia), tendo-se reunido pela última vez em 1697

O Absolutismo Joanino: Reinado de D. João V (1707-1750) Baseado no modelo francês de Luís XIV: · Reforço da autoridade do rei: - Controlo directo sobre toda a administração - Deixa de reunir as cortes - Estreito controlo sobre a nobreza · Aumento do prestígio externo: - Neutralidade em relação aos conflitos europeus - Apoio ao Papa contra os turcos recebendo o título de fidelíssimo · Fausto da sua corte: - As cerimónias públicas ou embaixadas no estrangeiro eram manifestações marcadas pela ostentação e pelo luxo · Apoio às artes e às letras: - Financiamento de bibliotecas (Universidade de Coimbra) - Apoio à música, teatro e ciência (fundação da Real Academia de História) - Política de grandes construções (palácio - convento de Mafra, aqueduto das águas livres, …) atraindo à corte portuguesa muitos artistas nacionais e estrangeiros

Impulso à arte barroca em Portugal: Ø Monumentalidade Ø Ideia de movimento acentuado pelas linhas curvas e contra-curvas Ø Riqueza e superabundância dos materiais usados Ø Magnificência das peças e exagero ornamental (talha dourada)