Unificação da Itália A configuração político- territorial da Itália, no início do séc. XIX, foi alterada pelo Congresso de Viena, que dividiu a Península Itálica em diversos estados independentes, sendo alguns deles controlados pela Áustria.

1. Principais fatores que concorreram para a unificação italiana: O Nacionalismo, expresso por um movimento chamado de Risorgimento = Ressurreição, liderado pelo Conde de Cavour, 1º Ministro do Reino de Piemonte e Sardenha; Vitor Emanuel II, rei de Piemonte e Sardenha, da Casa de Savóia Camilo Benso, Conde de Cavour Nacionalismo é um sentimento de valorização e identificação com uma nação.

A atuação dos Carbonários (sociedade secreta de origem maçônica) que, utilizando muitas vezes a violência, contribuíram para vencer a resistência aristocrática contrária à unificação;

O Reino Piemontês (Norte) era industrializado e já possuía uma Constituição liberal; Apoiado pela burguesia e aliado à França, o Conde de Cavour iniciou uma guerra contra a Áustria anexando diversas regiões, como a Lombardia, Toscana, Parma e Módena; Imperador Francisco José I, da Áustria Giuseppe Mazinni, ideólogo da unificação italiana

No Sul, região rural (agrária) e economicamente atrasada, Giuseppe Garibaldi conquistou as Duas Sicílias (1860), liderando a “Expedição dos Mil”; Em 1861, com o apoio de Garibaldi, Vítor Emanuel II foi coroado como primeiro rei da Itália unificada, embora Roma ainda não estivesse em seus domínios. Partida da Expedição dos Mil, de Gênova, maio de 1860 Garibaldi encontra-se com Vitor Emanuel II, em Nápoles.

Finalmente, em 1870, Vitor Emanuel II anexou Roma (Estados Pontificados); A Questão Romana (1870-1929): o Papa Pio IX não reconheceu o novo Estado unificado; O Tratado de Latrão (1929). Papa Pio IX Papa Pio XI e Benito Mussolini assinam o Tratado que cria o Vaticano.

O Irredentismo Para a completa unificação, faltavam os territórios de Tirol, Trentino, e Ístria, ao Norte, ainda sob domínio austríaco, que somente seriam anexados ao final da Primeira Grande Guerra, com a derrota austríaca.

Unificação da Alemanha A tardia unificação de Itália e Alemanha seria um dos motivos da Primeira Guerra Mundial Até meados do séc. XIX, a Alemanha era dividida em 39 estados independentes liderados por Prússia e Áustria.

A Criação do Zollverein (1834): 1º passo para a unificação; O Zollvelein impulsionou a industrialização e o desenvolvimento econômico. Otto von Bismarck, o “Chanceler de Ferro, herói da unificação alemã.

O Norte, sob comando da Prússia, era industrializado, enquanto Sul era essencialmente agrário; Em 1862, o imperador da Prússia, Guilherme I, nomeou Bismarck 1º ministro e este travou guerras contra a Dinamarca (1864), a Áustria (1866) e a França (1870); Charge satirizando o expansionismo agressivo comandado por Bismarck durante o processo de unificação alemã.

Soldados franceses na Batalha de Sedan Coroação de Guilherme I, em Versalhes. Ao final desses conflitos, Guilherme I foi nomeado imperador da Alemanha; A última etapa foi marcada pela Guerra Franco-Prussiana, quando a Alemanha anexou o território francês da Alsácia-Lorena.

Assim como na Itália, o nacionalismo foi o principal fator da unificação, enquanto na Alemanha prevaleceu o espírito militarista dos prussianos. Canhoneiras prussianas atracadas no Rio Loire, durante a guerra contra a França (1870-71) Otto von Bismarck Guilherme I