FACULDADE DE JOSÉ BONIFÁCIO

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Transcrição da apresentação:

FACULDADE DE JOSÉ BONIFÁCIO ELAINE GORZONI DANILA NOBRE ANDRÉA MACHADO 2º ANO DE LETRAS

Folclore: que interessante que é! FIQUE POR DENTRO Folclore: que interessante que é!     No dia 22 de agosto de 1846, em Londres, o arqueólogo William John Thoms publicou um texto que levava o título de Folk-lore. Nele, Thoms propunha o estudo das lendas, tradições e manifestações artísticas populares, ao que chamou de Folk-lore que, na língua inglesa, significam povo (folk) e sabedoria (lore) ou sabedoria do povo.    Mas a sugestão do arqueólogo só foi aceita mundialmente em 1878 e, no Brasil, incorporada em 1965. A palavra, porém, foi adaptada para o português, passando a ser escrita sem a letra k e sem o hífen, isto é, folclore. Mas, o que é mesmo folclore? São as crenças, lendas, tradições, danças, mitos e costumes de um povo. O folclore é algo de grande importância para um país porque, por meio dele, mantém-se a identidade cultural, passada e vivenciada de geração a geração.    O folclore pode ser transmitido de várias formas: oral, escrita ou encenada, ou seja, contando ou escrevendo histórias, dançando, cantando ou representando. Todos os povos têm suas manifestações folclóricas e o respeito a elas significa preservá-las para que não desapareçam do imaginário popular.    O Brasil é riquíssimo nesse assunto, já que é formado por grupos étnicos diversificados. Por isso mesmo, cada Estado apresenta diferentes manifestações culturais. Conheça alguns representantes folclóricos bem afamados no Brasil:  

(E quem controla o Fogo de Sagitário?) Outro dia perguntei se Sagitário é metade gente, metade mula. Recebi a seguinte resposta: ‘Não! Sagitário é metade gente, metade mula-sem-cabeça.’ E o leitor saiu todo relinchando. É possível. Conta a lenda que mulher que se envolve com padre vira Mula-Sem-Cabeça. A moça viola o tabu do padreco e aí não dá outra: sai relinchando por toda eternidade. (E quem controla o Fogo de Sagitário?) A única chance de quebrar o feitiço é a quebra do cabresto da Mula. Não tenha dúvida, há uma mulher comum presa dentro do fogo. A mulher tirou o cabaço do padre e de toda a Igreja. Precisa de um homem que a tire do cabresto. O cabaço por outro cabaço. (E quem põe freio em Sagitário?) Nos dias de Lua Cheia a Mula-Sem-Cabeça dá as caras. Capaz de topar com alguma por aí, hoje… http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://jornale.com.br/acuio/wp-content/uploads/2007/11/mulasemcabeca.jpg&imgrefurl=http://jornale.com.br/acuio/2007/11/25/metade-mulher-metade-mula-sem-cabeca/&h=272&w=200&sz=13&hl=pt-PT&start=3&usg=__JgkG1gZ3MCFuC57eBOtzH53fqjw=&tbnid=8cxtmFdqbyylEM:&tbnh=113&tbnw=83&prev=/images%3Fq%3Dmula%2Bsem%2Bcabe%25C3%25A7a%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG

Lobisomem: trata-se de um homem que, em sexta-feira de lua cheia, transforma-se em lobo (metade lobo, metade homem), uiva e corre em busca de uma vítima, e só volta à sua forma original antes de amanhecer.    A lenda do lobisomem não é exclusiva do folclore brasileiro, ela existe também no imaginário popular europeu.

Saci-Pererê: é um menino negro que tem uma perna só Saci-Pererê: é um menino negro que tem uma perna só. Ele fuma um cachimbo de barro e usa um pequeno capuz vermelho (carapuça), de onde vem seu poder. O saci vive nas matas e diverte-se assustando animais e pessoas ou dando sumiço em objetos.

Boto Rosa: conta-se que os botos do Rio Amazonas transformam-se em homens para conquistar as moças que moram próximas ao Rio. Depois de conquistadas, eles desaparecem, e elas nunca mais os vêem.

Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe- d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. Não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar- se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procura evitar os lagos ao entardecer. http://pt.wikipedia.org/wiki/Iaram

Vitória-Régia: conta a lenda que certa vez em uma tribo da Amazônia, uma índia foi transformada em uma flor aquática pela Lua. A índia chamava-se Naiá e a Lua era considerada uma deusa, que tinha o poder de transformar jovens meninas da tribo em estrelas. Naiá queria muito ser escolhida. Um dia viu o reflexo da Lua em um lago e mergulhou, na tentativa de alcançá-la, mas afogou-se. A Lua teve piedade de Naiá e a transformou em uma flor, que ficou conhecida como Vitória-Régia.

A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas. Diz a lenda que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados. Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".

A Cuca é sem dúvida, um dos principais seres do folclore brasileiro, principalmente pelo fato do personagem ter sido descrito por Monteiro Lobato em seus livros infantis e em sua adaptação para a televisão, o Sítio do Pica-Pau Amarelo. A Cuca se originou através de outra lenda: a Coca, uma tradição trazida para o Brasil na época da colonização. Segundo a lenda, a Cuca é uma velha feia que tem forma de jacaré e que rouba as crianças desobedientes, sendo usado por muitas vezes como uma forma de fazer medo em crianças que não querem dormir. http://www.brasilescola.com/folclore/cuca.htm

Você sabia? Ditados populares e superstições também fazem parte das manifestações folclóricas. Quem já não ouviu o ditado “Falar é prata e calar é ouro”?, ou não soube da crença de que se alguém passar debaixo de uma escada terá azar? Pois é, tudo isso vem da criação da mente do povo e enquadra-se, por isso, no folclore!

Parlendas É uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. No interior, aí pela noitinha, naquela hora conhecida como “boca da noite”, as mulheres costumam brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brinquedos e trava-línguas. Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos apontando-lhes os dedinhos da mão – Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho. Quando os ensina a bater palmas ou balança a rede, o berço ou a cadeira, diz:  

Palma, palminha, Palminha de Guiné Pra quando papai vié, Mamãe dá a papinha, Vovó bate cipó, Na bundinha do nenê. Bão, babalão, Senhor Capitão, Espada na cinta, Ginete na mão. Em terra de mouro Morreu seu irmão, Cozido e assado No seu caldeirão. Hoje é domingo Pé de cachimbo Cachimbo é de barro Bate no jarro O jarro é de ouro Bate no touro O touro é valente Bate na gente A gente é fraco Cai no buraco O buraco é fundo Acabou-se o mundo. Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis.

----------------------------------- Alguns exemplos de parlendas: Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis. ----------------------------------- Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso. Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças. Um elefante amola muita gente... Dois elefantes... amola, amola muita gente... Três elefantes... amola, amola, amola muita gente... Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais... (continua...)

– Cala a boca! – Cala a boca já morrei Quem manda em você sou eu! ------------------------------------ - Enganei um bobo... Na casca do ovo! Dedo Mindinho Seu vizinho, Maior de todos Fura-bolos Cata-piolhos. http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/parlendas.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlenda http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/parlenda.html

Trava Línguas  Saiba o que são e conheça os mais populares trava línguas do folclore brasileiro. Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para um outro indíviduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.

Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)   Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas) Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro. A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada. Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.  Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

Literatura   Infantil : Há uma enorme discussão entre os teóricos para entender a Literatura Infantil. A discussão passa pela conceituação, a concepção da infância e do leitor, a ligação da literatura infantil e a escola, até o caráter literário dessas obras para crianças.     Os primeiros livros para crianças surgem somente no final do século XVII escritos por professores e pedagogos. Estavam diretamente relacionados a uma função utilitário-pedagógica e, por isso, foram sempre considerados uma forma literária menor. A produção para a infância surgiu com o objetivo de ensinar valores (caráter didático), ajudar a enfrentar a realidade social e propiciar a adoção de hábitos. Infelizmente, ainda podemos encontrar esses objetivos na produção infantil contemporânea.     Para entender melhor essa função utilitário-pedagógica presente na literatura infatil vamos ver o que falam Maria José Palo e Maria RosaD.Oliveira:

Dentro do contexto da literatura infantil, a função pedagógica implica a ação educativa do livro sobre a criança. De um lado, relação comunicativa leitor-obra, tendo por intermediário o pedagógico, que dirige e orienta o uso da informação; de outro, a cadeia de mediadores que interceptam a relação livro-criança: família, escola, biblioteca e o próprio mercado editorial, agentes controladores de usos que dificultam à criança a decisão e escolha do que e como ler.

http://www.sitedeliteratura.com/infantil.htm http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=literatura%20infantil&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi