MOSSAD BREVE PANORAMA HISTÓRICO-ORGANIZACIONAL / TECNOLOGIA BÉLICA DAS FORÇAS ISRAELENSES Trabalho apresentado ao 10º período do curso de Direito da Pontifícia.

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Transcrição da apresentação:

MOSSAD BREVE PANORAMA HISTÓRICO-ORGANIZACIONAL / TECNOLOGIA BÉLICA DAS FORÇAS ISRAELENSES Trabalho apresentado ao 10º período do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Campus Curitiba, como requisito parcial de avaliação na disciplina de Relações Internacionais. Aluna: Francielli Morêz Novembro de 2007

MOSSAD: BREVE PANORAMA HISTÓRICO-ORGANIZACIONAL No âmbito das Forças de Israel, tem-se a chamada Inteligência da Estrela-de-David, com seus três órgãos: a Inteligência Militar (Agaf Modin, o Exército Israelita), a Segurança Interna (Shabak, antigo Shin Beth, a Polícia Interna) e a mais bem articulada de todas elas, o Mossad. Do hebraico “Instituto”, o Mossad - ou Instituto para Inteligência e Operações Especiais (Ha-Mōśād le-Mōdī`īn ū-le-Tafqīdīm Meyūhadīm) - teve seu plano de criação iniciado em 07 de junho de 1948 - ano da fundação do Estado de Israel - pelo então Primeiro-Ministro israelense David Ben Gurion, que deu a primeira diretriz para o Instituto: “Para o nosso Estado que desde a sua criação tem estado sob ataque de seus inimigos, a inteligência constitui a primeira linha de defesa. Temos que saber o que está acontecendo ao nosso redor”.

A oficialização do Serviço Secreto israelense se deu em abril de 1951, a partir do Instituto Central de Coordenação e do Instituto Central de Inteligência e Segurança, com o intuito de expandir suas áreas de operação e investigação para além das suas fronteiras territoriais e jurisdicionais, considerando a atuação dos movimentos armados nacionalistas contrários ao sionismo naquela região; é de sua responsabilidade a coleta de informações estratégicas e a atuação sob disfarces em ações de variadas naturezas. O foco principal do Instituto são os países árabes e islâmicos, bem como as demais organizações e agências espalhadas pelo mundo, com agentes infiltrados e ativos em todos os países filiados à ONU, no Oriente e mesmo em países comunistas.

O Mossad é um serviço do Poder Executivo israelense, submetido diretamente ao Primeiro-Ministro e não aos comandos militares - muito embora uma grande parte dos seus agentes já prestou serviço no Exército Israelita, como parte integrante do recrutamento obrigatório. Os quartéis-generais do Mossad estão localizados ao norte de Tel Aviv e contam com cerca de 1.200 agentes - este número já chegou a 2.500 na década de 1980 -, todos com mais de quatro anos de treinamentos na Midrasha (escola de preparação, na maioria dos casos consistente em manobras práticas em territórios que consideram hostis, como o sul do Líbano, as Colinas de Golan e a região do Curdistão).

Estruturalmente, o Mossad tem um total de oito departamentos, sendo que a função de três deles não é conhecida ou veiculada publicamente. Dos que se sabe, o primeiro é o Departamento de Coleções (é o maior deles, responsável por operações de espionagem, com escritórios em países fora de Israel sob guarda diplomática ou secreta; o departamento consiste em várias mesas que são responsáveis por cada região geográfica, direcionando oficiais para as "estações" ao redor do mundo), o Departamento de Ações Políticas (conduz atividades políticas e ligações com agências de inteligência internacionais e com países com os quais Israel não tem relações diplomáticas normais; nas grandes "estações", como a localizada na cidade de Paris, o Mossad tem sempre dois controladores regionais: um do Departamento de Coleções e outro do Departamento de

Ações Políticas), a Divisão de Operações Especiais (seu nome popular é Metsada, e conduz assassinatos altamente meticulosos e planejados, sabotagem, ações paramilitares e projetos de guerra psicológica, cujos agentes, os superkillers, são chamados de kidons - baionetas, em hebraico), o Departamento Lohamah Psichlogit - LAP (responsável pela guerra psicológica, propaganda e difamações) e o Departamento de Pesquisa (responsável pela produção de inteligência, incluindo relatórios da situação diária, sumários semanais e relatórios mensais; este departamento é dividido em 15 seções geográficas: Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental; América Latina, países da ex-União Soviética, China, África, Magreb, Líbia, Iraque, Jordânia, Síria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã, bem como uma seção especial que trata apenas de assuntos nucleares).

Com recursos tecnológicos de última geração - convém destacar que utilização do sofisticado suporte bélico israelelnse geralmente recai sobre populações civis de capacidade de defesa reduzida ou mesmo inexistente, como os assentados palestinos do Estreito de Gaza - o Mossad é alvo constante de críticas em função dos reiterados problemas com vazamento de informações sigilosas, além dos métodos violentos e meios desumanos dos quais se utiliza para operar.

PRINCIPAIS OPERAÇÕES REALIZADAS PELO MOSSAD Com a chamada Operação Tapete Mágico, tem início a retirada de judeus do Iêmen, em 1948; entre junho de 1949 e setembro de 1950, estima-se que cerca de 50 mil judeus iemenitas foram retirados em vôos secretos. Operação Esdras, em 1951, quando 121.512 judeus iraquianos foram levados para Israel. A Operação Nehemias, em 1951, desembarca em Israel 37 mil judeus da Bulgária, 30 mil da Líbia e 118.940 da Romênia. Ainda na década de 1950, mais precisamente em 1956, o Mossad consegue a obtenção do discurso secreto em que Nikita Khrushchev condenava Josef Stalin.

O seqüestro do general nazista Adolf Eichmann, em 1960, capturado na Argentina e levado secretamente para Israel, onde foi condenado à morte por enforcamento em um julgamento de exceção tornado célebre pela obra Eichmann em Jerusalém, da aclamada filósofa e cientista política judia alemã Hannah Arendt. Em seu livro, Arendt fez uma grande crítica social ao utilizar a expressão “Banalização do Mal” para caracterizar o julgamento de Eichmann, ato este considerado ilegítimo e marcial por ela - posto que a pena de morte era um instituto não admitido pelo ordenamento jurídico israelense -, contra um homem que, segundo suas próprias constatações, apenas cumpria as ordens das quais era incumbido.

No campo das operações secretas, o espião mais celebrado de Israel, Eli Cohen, fui recrutado pelo Mossad nos anos 60 para se infiltrar nos altos escalões do governo sírio; Cohen passou informações por rádio para Israel por dois anos antes de ser descoberto e enforcado na Praça de Damasco. Outro agente do Mossad, Wolfgang Lotz, se estabeleceu no Cairo e se relacionou com militares e policiais de alta patente, obtendo informações sobre localizações de mísseis e cientistas alemães trabalhando no programa de foguetes egípcio. Em 1962 e 1963, numa tentativa bem-sucedida de intimidar os alemães, vários deles foram assassinados por kidons. O Instituto também conseguiu afanar oito barcos de guerra que estavam sendo construídos na França, embargados por Charles de Gaulle em dezembro de 1968.

Uma das ações mais bem-sucedidas do Mossad aconteceu alguns dias antes do início da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Sabendo de um ataque iminente contra Israel por parte de seus vizinhos, agentes começaram a vigiar alguns operadores do aeroporto militar egípcio, informando ao exército israelense suas rotinas, vidas pessoais e até o tempo que levavam para ir da cafeteria até as salas de comando; os operadores israelenses, então, começaram a enviar acusações pessoais para as famílias dos comandantes egípcios, tais como homossexualismo e adultério, criando um clima de desmoralização. Na manhã do dia 5 de junho de 1967, tendo as informações do Mossad em mãos, A Heyl Ha’Avir (Asas de David), ou Força Aérea de Israel, vindo a favor do nascer do Sol, pôde destruir completamente a Força Aérea Egípcia ainda no chão, enquanto alguns operadores iam da cafeteria até a sala de comando. Estes episódios foram abarcados pela assim denominada Operação Suzannah; vários agentes israelenses foram presos durante os embates e no desenlace o então Ministro da Defesa de Israel, Pinhas Lavon, teve de renunciar.

No começo dos anos 70, enalteceu-se o fornecimento de informações sobre posicionamento de tropas, armas e bunkers sírios durante a Guerra dos Seis Dias em 1967, utilizando-se do serviço do já então falecido espião Eli Cohen. Também neste período uma proposta nunca antes pensada chegou a Meir Amit, então chefe do Mossad: um homem estava oferecendo um avião Mig-21 russo para os israelenses. O Mig era o avião escolhido por todos os países árabes por suas vantagens técnicas e pelo alinhamento com a União Soviética, e colocar as mãos em uma arma avançada do inimigo é uma prioridade de qualquer serviço secreto. O homem estava pedindo U$S 1 milhão, sendo preciso apenas encontrar um outro homem em Bagdá chamado Joseph para realizar a transação; Joseph era um iraquiano judeu que tinha algumas conexões no exército de seu país. Além do U$S 1 milhão que seriam utilizados em parte para subornar oficiais para deixá-lo entrar em áreas militares, ele também queria que 43 pessoas fossem levadas a Israel. Com tudo acertado, um agente de codinome Bacon conseguiu se infiltrar no aeroporto militar central às 01h30 da madrugada, entrou no Mig e decolou em direção a Israel, escoltado por caças americanos. Esta operação permitiu à Força Aérea Israelense uma oportunidade de conhecer melhor seus inimigos.

Em decorrência dos eventos trágicos que marcaram o início da década de 1970 para Israel, surgiu a Operação Cólera de Deus, em 1972, cujo objetivo era a captura dos autores de três atentados de grupos armados opositores contra judeus: em 9 de maio daquele ano, militantes palestinos seqüestraram o avião Sabena; em 30 de maio, o Exército Vermelho Japonês (grupo de inspiração marxista) massacrou 25 cidadãos israelenses no aeroporto de Tóquio; e em 5 de setembro, militantes do grupo Setembro Negro (em remissão ao massacre conhecido como Setembro Negro, quando as forças reais do Rei Hussein, da Jordânia, eliminaram mais de 10 mil palestinos em território jordaniano, com o auxílio do próprio Mossad) assassinaram 11 atletas israelenses durante os Jogos Olímpicos de Munique. Este último caso foi particularmente interessante: o Mossad matou um por um dos envolvidos que não haviam morrido outrora - com exceção, por incrível que pareça, do próprio líder do grupo, não capturado até hoje. Antes mesmo de cada um ser morto, suas respectivas famílias receberam flores e condolências, acompanhadas por um anúncio de óbito nos jornais.

Em 1976, seguem a Operações Thunderball e Trovão: em 27 de junho de daquele ano, um grupo terrorista seqüestra o vôo AF139, da Air France, que seguiria de Tel Aviv para Paris com escala em Atenas, tendo o avião sido desviado até Entebe, Uganda. Os terroristas pertenciam ao grupo alemão Baader-Meinhof, e exigiam a libertação de 53 terroristas presos em cadeias de vários países. Os reféns não-judeus são libertados e dias depois. O gabinete de Rabin convocou os serviços de inteligência do país para a elaboração de uma operação de resgate. Uganda, sob o domínio do militar Idi Amin Dada, era um país hostil desde que Israel se recusara a vender caças Phantom, que sabidamente seriam usados em operações militares contra o Quênia e a Tanzânia. Em 1972 Amin Dada expulsou todos os judeus de Uganda como retaliação. No dia 3 de julho, homens da Brigada Golani desembarcam em Entebe, invadem a aeronave e executam os seqüestradores. Onze jatos MIG de Uganda são abatidos durante a operação, que durou ao todo apenas 90 minutos. Yoni Netanyahu, comandante israelense ferido por um ugandense, morre em Nairobi, Quênia. Além do oficial, três reféns também morreram durante a operação de resgate. Uma quarta refém, a idosa Dorra Bloch, ferida e atendida num hospital de Uganda, foi posteriormente assassinada por ordem de Dada.

Os israelenses possuíam a consciência de que poderiam vencer uma guerra convencional contra os iraquianos, mas em 1977, o Mossad descobriu que os franceses haviam fornecido a Bagdá reatores nucleares e "assistência técnica". A Força Aérea Israelense, então, começou a traçar planos para destruir a construção antes da fase de enriquecimento de urânio. Contudo, um simples bombardeio poderia matar um grande número de engenheiros franceses que trabalhavam no local; depois de muitos estudos e investigações, no dia 15 de Março de 1981, oito aviões F-16 escoltados por seis F-15 saíram de Israel, voaram a 20 metros do solo na Jordânia, para despistar os radares, e chegaram ao alvo às 17h34 do horário local, quando os franceses já tinham ido embora: eis a Operação Ophra, que resultou na destruição do reator nuclear Osirak, no Iraque. Construído pelo governo do Iraque no Centro de Pesquisa Nuclear de Al Tuwaitha, a 18 km a sul de Bagdá, em 1977, o reator foi seriamente danificado pela aviação israelita em 1981, nesta ação de guerra preventiva, com vista a impedir o regime de Saddam Hussein de utilizar o reator para a produção de plutônio para armas nucleares. As instalações foram totalmente destruídas pela aviação dos Estados Unidos durante a Guerra do Golfo de 1991.

Em 1986 é raptado o ex-técnico nuclear israelense Mordechai Vanunu, na cidade de Roma, o qual relatara à imprensa inglesa sobre o programa nuclear secreto de Israel; após o rapto, Vanunu foi levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição. Mordechai Vanunu permaneceu preso por 18 anos, sendo mais de 11 deles em prisão solitária. Foi solto em 2004, porém ainda sujeito a uma série de restrições de comunicação e movimento. Desde então já foi preso por diversas vezes, acusado de não respeitar tais restrições. Nesta mesma época, correm as Operações Moisés e Salomão, as quais objetivaram o resgate de judeus etíopes do Sudão em novembro de 1984 e em maio de 1991, respectivamente. Com as duas operações, aproximadamente 22 mil judeus foram resgatados.

Um ano depois, em 1995, jatos do Mossad atacam o comboio no qual viajava o então líder do Hezbollah, Sheik Abbas Mussawi, matando-o; assume o seu lugar o atual líder do partido, Sheik Hassan Sayed Nasrallah. Na Operação Escudo Defensivo, em março de 2002 - durante a Segunda Intifada -, aldeias palestinas foram tomadas e seus moradores mortos, e em março de 2004 um míssil lançado por um helicóptero do Mossad atinge e mata o então líder do Hamas, Sheik Ahmad Yassin, quando este saía de uma mesquita em sua cadeira de rodas.

ALGUNS ITENS BÉLICOS DAS FORÇAS ISRAELENSES

ICBM Jericho III Desenvolvido pela Força Aérea Israelense - míssil intercontinental de longo alcance F-16D Brakeet Fabricado pela Lockheed Martin - equipado para guerra eletrônica B-1B Lancer Fabricado pela Rockwell - bombardeiro pesado quadrimotor a jato IRBM MD620 Jericho Desenvolvido pela Força Aérea Israelense - míssil inter-regional de médio alcance AH-64 Apach Fabricado pela General Electric - equipado com sistema de supressão das defesas aéreas inimigas UAV Dassault Moyen Duc Fabricado pela Northrop Grumman - aeronave furtiva não-tripulada

IMI Merkava-4 Fabricado em Israel - blindado para ataque pesado com 6m de comprimento (9m com os injetores armados), 56 toneladas e sistema de blindagem ativa. Na foto à direita, um Merkava-4 destruído por um míssil anti-tanque do Hezbollah em julho de 2006. MLRS Desert Fabricada em Israel - plataforma terrestre para lançamento de foguetes anti-aéreos e mísseis de curto e médio alcance.

Spyder-6 System Sistema de rastreamento fabricado em Israel - localiza aeronaves inimigas dentro de um raio previamente programado e fornece suas coordenadas via satélite para as plataformas MLRS Desert mais próximas, a fim de viabilizar e agilizar o abate.

Saar4 Fabricado pela Lurssen - barco de patrulha e de ataque rápido Dolpheen Fabricado pela Howaldtswerke-Deutsche Werft - submarino alemão não-nuclear, fabricado e cedido a Israel como “compensação” pelo Holocausto. Harpoon Block Fabricado pela Boeing - torpedo naval equipado para o Dolpheen. Nas fotos à direita, imagem de teste realizado com um navio mercante.

EROS (Earth Resources Observation Satellite) Shavit-8 Fabricado em conjunto por Israel e pela África do Sul - plataforma de lançamento de foguetes e satélites Offek-7 Fabricado em Israel - satélite de reconhecimento em alta definição EROS B Fabricado em Israel - satélite de reconhecimento em alta definição; colocado em órbita em julho de 2007, tem como finalidade principal a captação de imagens para registro das atividades realizadas em território iraniano EROS (Earth Resources Observation Satellite) Fabricado em Israel - capta imagens da Terra para análises científicas; no Brasil, as imagens fornecidas pelo EROS são utilizadas pela Embrapa

Carpet Anti-Veículo Fabricada em Israel - minas terrestres Carpet Anti-Pessoal Fabricada em Israel - minas terrestres Bomba Termobárica Fabricada em Israel - elaborada com combustível monopropelente de aeronaves e pó de alumínio, de modo a produzir uma explosão de alto calor e pressão; é utilizada em cavernas, bunkers e galerias subterrâneas. Bomba de Fragmentação ou Dispersão Fabricada em Israel - uma vez detonada no ar, dispersa dezenas de bombas menores; algumas não explodem ao tocar no solo, permanecendo ativas. Essa particularidade é responsável pelo caráter mais controverso do artefato, pois pode matar civis e animais domésticos muitos anos após o fim do conflito que motivou seu lançamento, além de causar contaminação em solos férteis. É amplamente utilizada contra alvos civis em Gaza e no Líbano

Barrett M107 Utiliza munição .50 com alcance mínimo de 1.500 m, equipada com mira telescópica e suporte de dois pés. O design da arma minimiza o coice, e sua ação semi-automática de 10 ciclos permite ao atirador concentrar-se em um alvo através de múltiplos acionamentos do gatilho RedBack Metal Storm Utiliza munição .40 com um sistema que combina cano e pente, de tal forma que as únicas partes móveis sejam os próprios projéteis; acionados por controle remoto, os disparos são gerados eletronicamente, atingindo uma autonomia de 1.000 tiros por segundo. É considerada a arma de fogo automática mais letal já produzida. CornerShot O cano pode girar até 63° para a esquerda ou direita, e as imagens geradas em vídeo podem ser transmitidas para os membros da equipe; munida de um lançador de granadas de 40mm, a coronha também é adaptada para uma variedade de tipos pequenos de arma, como o M-16 e lançadores de granadas de fumaça.

Tavor-21 Com visão em infra-vermelho, possui mira a laser e sistema à prova d’água e de corrosão; é o rifle mais leve do mundo e utiliza qualquer tipo de munição calibre 5.56mm 5.56mm 9mm SP-21 Barak Extremamente leve e resistente, possui baixa liga metálica, sendo composta por polímeros e cerâmica; utiliza munição calibre 9mm 7.62mm Galil T'zalaphim (GALATZ) Possui capacidade para 25 cartuchos alta autonomia de disparo, utilizando munição calibre 7.62; altamente resistente à areia e ao pó

Sul de Gaza após ataque israelense ... Fonte: Associated Press