Caderno 1 » Capítulo 1.

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Caderno 1 » Capítulo 1

Caderno 1 » Capítulo 1

A importância da palavra LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 Clique sobre tema desejado. Linguagem A importância da palavra Linguagem Verbal e não verbal A linguagem e o processo de comunicação

Linguagem Linguagem: O caminho humano de comunicar-se. LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 Linguagem O caminho humano de comunicar-se. Faculdade humana de manifestar seus pensamentos, desejos ou emoções. Possibilita a interação do homem com os membros de uma mesma comunidade ou cultura. Linguagem: o remédio o veneno o cosmético

“E Deus disse: faça-se!” LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 A importância da palavra “E Deus disse: faça-se!”  

Linguagem verbal e não verbal LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 Linguagem verbal e não verbal STOP. A vida parou ou foi o automóvel? Carlos Drummond de Andrade Signs –– do australiano Patrick Hughes –– www.youtube.com/watch?v=uy0HNWto0UY

Linguagem verbal e não verbal LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 Linguagem verbal e não verbal   Apresentação de informações com predominância de elementos gráficos e visuais integrados a textos sintéticos e dados numéricos.

Norma culta ou norma-padrão LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 A minha, a sua, a nossa língua Língua conjunto de palavras, expressões e regras de funcionamento compartilhado por falantes de uma mesma comunidade linguística para se estabelecer a comunicação. Fala ação individual que o falante realiza ao se comunicar. Cultura valores, juízos, ideias, comportamentos, costumes, padrões seguidos por uma comunidade. Norma culta ou norma-padrão “Uma língua que não se modifica mais é uma língua morta.” “Não usamos a mesma roupa para todas as ocasiões.”

Variações linguísticas LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 Variações linguísticas Fatores de variação idade / sexo / grau de escolaridade / profissão / local de nascimento / grupo social Variação geográfica sotaques regionais “Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados.” Oswald de Andrade Variação histórica mudança a longo prazo Variação sociocultural popular e culta Gíria caracteriza o grupo

Variação histórica Antigamente Antigamente Antigamente Antigamente LÍNGUA PORTUGUESA – GRAMÁTICA » CADERNO 1 » CAPÍTULO 1 Variação histórica Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. […] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. [...] Carlos Drummond de Andrade Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. […] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. [...] Carlos Drummond de Andrade Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. […] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. [...] Carlos Drummond de Andrade Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. […] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. [...] Carlos Drummond de Andrade Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. […] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. [...] Carlos Drummond de Andrade Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. […] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. [...] Carlos Drummond de Andrade Janotas: pessoas que se vestem elegantemente. Fazer pé de alferes: lisonjear uma mulher com palavras amáveis. Ficar debaixo do balaio: esperar, aguardar. Levar tábua: sofrer recusa, expressão usada principalmente quando um cavalheiro convida uma dama para dançar. Alteia: planta da família das malváceas.