Saudades dos Bondes do Rio

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Transcrição da apresentação:

Saudades dos Bondes do Rio Música: Seu Condutor By Ney Deluiz Cantam: Alvarenga & Ranchinho Ligue o Som

A palavra bonde surgiu em 1879 e sua origem se deve a que, como na época as passagens custavam 200 reis e não existiam moedas ou cédulas deste valor, a empresa americana que explorava o serviço, a Botanical Garden Railroad, passou a emitir cupons com 5 unidades ao preço de 1.000 reis. Os coupons eram ricamente ilustrados, impressos nos Estados Unidos, e passaram a ser chamados de bonds (obrigações em inglês), pois a empresa entendia que eles representavam o compromisso de, em troca de dinheiro, haver o transporte do portador. Fonte: site www.bondesrio.com

Bonde com 3 carros no Centro do Rio.

Bonde passando pela Central do Brasil Bonde passando pela Central do Brasil. O impressionante era a memória do trocador, que não deixava ninguém saltar sem pagar, por mais lotado que o bonde estivesse.

Os bondes chamados de bataclã tinham motor maior, cabiam mais gente e a parte superior era arredondada.

Bonde bataclã passando pelo Largo de São Francisco, no Centro. Fonte: site www.bondesrio.com Bonde bataclã passando pelo Largo de São Francisco, no Centro.

Bonde comum da linha Lins de Vasconcellos, lotado no horário do rush.

Fonte: site www.bondesrio.com

Bonde no Tabuleiro da Baiana, hoje Largo da Carioca. Cobertura do Tabuleiro da Baiana, daí o nome @ Agência O Globo Bonde no Tabuleiro da Baiana, hoje Largo da Carioca.

Bonde bataclã em Ipanema. Fonte: site www.bondesrio.com Bonde bataclã em Ipanema.

O problema dos bondes era que, como andavam sobre trilhos, não podiam desviar.

Saída do Túnel Velho, em Copacabana.

Fonte: site www.bondesrio.com Bonde Bataclã, com reboque bataclã, na entrada do Túnel Novo, em Copacabana.

Como os bondes andavam numa das galerias do túnel novo em mão dupla, os cariocas mais irreverentes chamavam a parte da mão invertida de Mão Mata Paulista.

Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, na direção do Silvestre Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, na direção do Silvestre. O prédio atrás é a antiga escola suíça.

Fonte: site www.bondesrio.com Bonde passando em frente ao prédio que até 1941 foi o Ministério da Guerra, na Praça da República.

Bonde São Francisco Xavier passando pela avenida Presidente Vargas.

Com um bonde cheio destes em São Cristóvão, como será que o motorneiro conseguia ver o caminho?

Bonde Lins de Vasconcellos no Carnaval Bonde Lins de Vasconcellos no Carnaval. Imaginem a dificuldade do trocador para cobrar de todo mundo.

No carnaval, andar de bonde era o maior sufoco. Fonte: site www.bondesrio.com No carnaval, andar de bonde era o maior sufoco.

Engarrafamento de bondes na rua Haddock Lobo, na Tijuca.

O fiscal fiscalizando num ponto da rua Estácio de Sá, no Estácio. Fonte: site www.bondesrio.com O fiscal fiscalizando num ponto da rua Estácio de Sá, no Estácio.

O Taioba era um bonde de segunda classe que, além de carga, também podia carregar passageiros.

Fonte: site www.bondesrio.com Estes bondes ambulâncias eram usados como ambulâncias e para campanhas de vacinação.

@ Foster M. Palmer Em homenagem aos 400 anos do Rio de Janeiro em 1965, 10 bondes bataclã foram transformados nestes bondes fechados e apelidados de Rita Pavone, fazendo o trajeto Usina - Alto da Boa Vista. Isto até que a terrível enchente de 1966 danificasse as linhas e eles acabassem sendo desativados em 1967.

As linhas de bondes começaram gradativamente a serem desativadas no Rio em 1960, sendo aos poucos substituídas pelos trolleys. Na Zona Sul, este encerramento ocorreu em 1963 e, na Zona Norte, entre 1965 e 1967. A partir de 1968, apenas os bondes de Santa Teresa continuaram em circulação.

Fonte: site www.bondesrio.com Velhos tempos em que o trânsito tranquilo do Rio ainda permitia a existência dos bondes… Fim