NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS Texto de Simone Nardi.

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Transcrição da apresentação:

NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS NOSSOS IRMÃOS ANIMAIS Texto de Simone Nardi

Não é sempre que vemos alguém falando sobre a alma dos animais Não é sempre que vemos alguém falando sobre a alma dos animais. Muitas religiões sequer aceitam que os animais possuam alma, e as que aceitam, ainda começam a engatinhar nesse novo tema, por isso talvez as dezenas de dúvidas que ouvimos quando alguém se coloca a falar sobre os animais.

Talvez uma das principais dúvidas é se eles voltam para nós quando desencarnam. Sabemos que todos nós estamos ligados por laços que nos unem uns aos outros, sabemos que nessa ou em outra vida, nós humanos nos encontraremos com nossos entes queridos.

O que nos diferenciaria então dos animais, se sabemos que somos todos irmãos embora em escalas diferentes? Irvênia Prada, médica veterinária espírita, em todas as suas palestras sempre nos diz: Nós somos os tutores dos animais, nossa responsabilidade é grande para com eles.

Ora, como tutores desses nossos irmãos, sabemos que eles nos seguirão e que nos encontraremos sempre que lhes for permitido, retornando sempre que possível para nossos braços para um novo aprendizado, tanto nosso quanto deles. Nem é preciso repetir aqui a historia de Chico Xavier e seu cachorrinho que sempre lhe voltava aos braços.

Estamos ligados a eles pelos mesmos laços que nos ligamos uns aos outros: Amor. É esse amor que vai fazer com que cuidemos deles, de sua educação, de sua evolução, de sua caminhada ao Pai. Assim como um dia fomos tutelados pelos irmãos maiores, hoje tutelamos esses nossos irmãos em sua jornada de aprendizado.

Se eles voltam. Sempre que podem, sempre que lhes é permitido Se eles voltam? Sempre que podem, sempre que lhes é permitido. Como sabemos? Nem sempre o sabemos, mas há sempre um olhar, uma brincadeira, um afago, um algo mais que os identifica.

Perdi há alguns anos um rottweiler muito querido, meu amigo e companheiro, inteligente e carinhoso, morreu em meus braços, me olhando, se despedindo. Passaram-se dois anos de sua morte e estava eu num parque quando, do nada, apareceu um cão sem raça, todo preto e mancando de uma das pernas.

Seguia-a me para todo lado, direi que estava "sorridente", pois a alegria em seus olhos era quase palpável. Para onde eu ia, lá estava ele manquitolando e sorrindo para mim. Todo mundo o apontava e apontava, logicamente, para mim, afinal aonde eu ia, lá ia também ele aos saltos e latidos.

Em determinado momento, resolvi ir para meu carro, e lá foi o Michelangelo, nome com o qual o batizei em poucos minutos, correndo na minha frente. Sem que eu dissesse nada, postou-se o danado bem ao lado do meu carro, sorrindo e abanando a cauda, ora olhando para mim, ora para o carro. Disfarcei, pois sei que ele não tinha como saber qual era meu carro, afinal eu o encontrara no meio do parque, aliás, ele me encontrara.

Dirigi-me então a outro carro, do mesmo modelo, fingi que ia abri-lo, Michelangelo não ligou, latiu e tornou a olhar para meu carro como quem dissesse: Hei, você está no carro errado, nosso carro é esse. Foi nesse instante que vi, naqueles olhinhos, não o cão abandonado que me olhava, mas meu rottweiler Renno, esperto e sorridente, no mesmo carro que durante tanto tempo o tinha levado aos veterinários.

Enquanto eu olhava para meu antigo amigo, ele mais do que feliz, notara o reconhecimento e corria de mim para o carro e vice-versa. Não tive como deixá-lo ali e quando chegamos em casa, notei que não apenas seu olhar era o mesmo, mas seu modo de brincar, de latir, de deitar, em tudo era Renno que havia voltado e, pelos caminhos do destino, ele havia me encontrado novamente.

Ninguém em casa consegue negar que Michelangelo é meu antigo rottweiler, noutra roupagem, para um novo aprendizado e que, depois de muito sofrer as ruas, agora vive num merecido repouso entre aqueles que um dia já haviam sido seus donos.

Hoje já não mais me pergunto se eles voltam. Não, tenho certeza disso Hoje já não mais me pergunto se eles voltam. Não, tenho certeza disso. Sim eles voltam. Não importa como, nem importa a distância, eles sempre dão um jeito de nos encontrar novamente. Esses são os caminhos do amor, sempre entrelaçados entre aqueles que aspiram à mesma coisa:

Erguer-se ao Pai em sua Jornada de amor.

Autor PPS:Carlos Alberto de Oliveira