BANIR O AMIANTO PROMOÇÃO DA SAÚDE É GARANTIA DE UM FUTURO SAUDÁVEL Hermano Albuquerque de Castro Pneumologista – Médico do Trabalho Pesquisador da FIOCRUZ
CRISOTILA - CRITÉRIO 203 – OMS - 1999 1 - EXPOSIÇÃO AO ASBESTO CRISOTILA AUMENTA O RISCO DE ASBESTOSE, CÂNCER DE PULMÃO E MESOTELIOMA 2 - NÃO FOI IDENTIFICADO LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA O RISCO CARCINOGÊNICO A ação proto-oncogênica do amianto pode levar mais de 30 anos Não há relação dose-resposta para o câncer de pulmão e o mesotelioma Os efeitos crônicos por exposição ao amianto crisotila são independentes da dose de exposição, sendo portanto impossível estabelecer níveis de exposição seguros.
DESCONHECIMENTO DO RISCO Construção civil - ???? Exposições ambientais - ????
DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO ASBESTOSE MESOTELIOMA PLACAS PLEURAIS CÂNCER DE PULMÃO ALTERAÇÕES FUNCIONAIS
Asbestose: Mortalidade USA (1968-1996) Source: NIOSH, Work-Related Lung Disease Surveillance Report 1999, 2000-105
Use do asbesto e morte por mesotelioma Finlandia 12000 60 10000 50 8000 40 Use of asbestos : tons/year Mesothelioma cases / year 30 6000 20 4000 10 2000 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 From: Occupational Lung Disease “An International Perspective” Daniel E. Banks and John E. Parker. 1998
Asbesto importado e incidência de mesotelioma no UK Peto J et al, Lancet 1995;345:535-539
Mortalidade por mesotelioma no Brasil por 1. 000 Mortalidade por mesotelioma no Brasil por 1.000.000 hab ( ajustada para pop. 2000) Maiores de 15 anos, n = 2.384 Inclui CID 10 C38.4 + C45, após 1996 Castro et al, 2007
Número acumulado de óbitos por mesotelioma por regiões brasileiras, no período de 1980 a 2003 Castro et al, 2007
Percentuais de óbitos por mesotelioma no período 1980 a 2003, segundo a faixa etária Castro et al, 2007
MORTE POR MESOTELIOMA – BRASIL 1996 – 2000 317 casos de mesotelioma Indicador de exposíção ambiental Castro et al, 2007
Luciana Nussbaumer, Virgínia Dapper SES/RS
Taxas de mortalidade padronizadas no Brasil e Regiões, e UFs e Capitais selecionados Castro et al, 2007
Mortalidade por mesotelioma – DATASUS/MS - 2006 Munic Resid - SC 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Total Agronômica 1 Balneário Camboriú Capão Alto Capivari de Baixo Florianópolis 3 Guabiruba Itajaí 2 Itapema Jaraguá do Sul Joaçaba Joinville Lages Mafra Massaranduba Piçarras Pomerode Presidente Getúlio São José São Miguel d'Oeste Tubarão Videira 4 8 7 5 29 Mortalidade por mesotelioma – DATASUS/MS - 2006
Óbitos por mesotelioma distribuídos por municípios do estado de Santa Catarina. Período 1997-2003 Castro et al, 2007
Internações por mesotelioma – DATASUS/MS AIH - 2004 Município res 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Total 420160 Arroio Trinta 1 420190 Aurora 420230 Biguaçu 420240 Blumenau 4 2 3 11 420280 Braço do Norte 420300 Caçador 420360 Campos Novos 420390 Capinzal 420460 Criciúma 420540 Florianópolis 5 420670 Herval d'Oeste 420820 Itajaí 420830 Itapema 420910 Joinville 8 420930 Lages 420990 Lontras 421190 Palhoça 421360 Porto União 421450 Rio do Campo 421480 Rio do Sul 421620 São Francisco do Sul 421660 São José 6 9 421780 Taió 421830 Três Barras 421870 Tubarão 421930 Videira 421970 Xaxim 12 19 16 60 Internações por mesotelioma – DATASUS/MS AIH - 2004
Internações por mesotelioma distribuídas por Castro et al, 2007 Internações por mesotelioma distribuídas por municípios do estado de Santa Catarina. Período 1997-2003
PRODUÇÀO DE ASBESTO NO BRASIL 1945-2004 TON Mesothelioma forecast 1946 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2004 ANO Castro et al, 2007
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação. Mario Quintana