TEMPO GEOLÓGICO* Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas

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Transcrição da apresentação:

TEMPO GEOLÓGICO* Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas Prof. Dr. Mauro Parolin * Baseado em Wânia Duleba – Disponível em: http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fs4dg.geog.ufpr.br%2F~foliveira%2FTEMPO%2520GEOLOGICO.ppt&ei=Va5iTdfANISglAfHwsWtDA&usg=AFQjCNFzPaDB6m-G9XBptMrFVoE-SRJhaw&sig2=GC1tXbEZ1QUt9WORzE2Lbg

1. Introdução TEMPO GEOLÓGICO Geocientístas diferenciam-se dos demais pesquisadores devido à forma como abordam o tempo:

(poucas centenas de anos (bilhões a várias centenas de anos) 1. Introdução TEMPO GEOLÓGICO Dentro da estrutura geral do tempo geológico, pode-se operar em dois planos de tempo bem diferentes: TEMPO SUPERFICIAL (poucas centenas de anos aos dias de hoje) TEMPO PROFUNDO (bilhões a várias centenas de anos)

(Bilhões a várias centenas de anos) História da Terra 1. Introdução TEMPO PROFUNDO (Bilhões a várias centenas de anos) É como tentar contar uma história de um livro que tem páginas faltando ou que capítulos inteiros foram perdidos

Escala de tempo geológico representa a linha do tempo 1. Introdução INTRODUÇÃO Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde a formação da Terra o até presente.

Escala do tempo geológico é dividida em: 1. Introdução Escala do tempo geológico é dividida em: Éons, eras, períodos, épocas e idades que se baseiam nos grandes eventos geológicos e paleontológicos marcantes da história do planeta e.g., extinções em massa

Formas de representar e ordenar o tempo geológico 1. Introdução Formas de representar e ordenar o tempo geológico mais utilizada Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional de Ciências Geológicas

Há algumas discordâncias entre os estratígrafos quanto aos nomes e limites das divisões

Formas de representar o tempo geológico 1. Introdução Formas de representar o tempo geológico Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia (2006) 4550 Hadeano

Formas de representar o tempo geológico 1. Introdução Formas de representar o tempo geológico Éons Hadeano, Arqueano e Proterozóico: 87% da história da Terra

Meses do ano Formas de representar o tempo geológico 1. Introdução Formas de representar o tempo geológico Meses do ano jan-jun: Éon Arqueano jun-nov: Éon Proterozóico nov-dez: Éon Fanerozóico Início do Cambriano: 18/11 às 09:36h (18 a 21/11) Primeiros membros do gênero Homo: 31/12 às 19:12h (2Ma) Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra

Idade rocha RELATIVA ABSOLUTA 1. Introdução Idade rocha RELATIVA ABSOLUTA Na falta de datações absolutas, a idade das rochas é expressa em termos relativos expressa em anos Ma = milhões de anos Ba ou Ga = bilhões de anos e.g., “Período Devoniano”, “Era Paleozóica” Principal método para realizar datações absolutas é o radiométrico mesmo sentido – “período colonial”, “anos 60”

DATAÇÃO RELATIVA

HISTÓRIA DO ESTABELECIMENTO DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa HISTÓRIA DO ESTABELECIMENTO DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO Judaísmo pré-cristão pcos milhares de anos Gregos/Romanos Terra tinha início e um fim s/ noção de tempo Idade Média (476 – 1453) e Renascença (1300 - 1650) Terra era jovem (forte influência religiosa no pensamento intelectual) 1000 2000 anos d.C. Antiguidade Romanos I. Média I. Moderna /Contemporânea

HISTÓRIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa HISTÓRIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO Idéia da Terra ser extremamente antiga: Revolução industrial (demanda de recursos minerais) Iluminismo (2a metade séc. XVII) 2000 anos d.C. 1000 Antiguidade I. Média Iluminismo

Séculos XVII e XVIII – início da Geologia 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Séculos XVII e XVIII – início da Geologia Nicolau Steno (1638-1686) Médico dinamarquês, religioso que estudou anatomia humana, origem dos gêiseres e dentes de tubarões petrificados. Tratado em Geologia Prodomus (1669) princípios que regem a organização das seqüências sedimentares; fósseis – organismos vivos

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Nicolaus Steno Princípios de Steno SUPERPOSIÇÃO: Sedimentos se depositam em camadas, as mais velhas na base e as mais novas sucessivamente acima Princípio válido para rochas sedimentares e/ou vulcânicas (não para metamórficas)

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Nicolaus Steno Princípios de Steno 2) HORIZONTALIDADE ORIGINAL: Depósitos sedimentares se acumulam em camadas sucessivas dispostas de modo horizontal (quase paralelas à superfície da Terra) Princípio válido para ordenar somente estratos não pertubados

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Nicolaus Steno Princípios de Steno 3) CONTINUIDADE LATERAL: Camadas sedimentares são contínuas, estendendo-se até as margens da bacia de acumulação, ou se afinam lateralmente

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO James Hutton (1726-1797) 1° noção de tempo profundo Naturalista escocês, que mostrou a natureza fluida, quente das rochas ígneas PLUTONISMO Publicou Livro Theory of the Earth - 1788 Articulou as idéias modernas sobre Geologia e história da Terra.

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO James Hutton 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO PRINCÍPIO DAS DISCORDÂNCIAS (1792): Pode-se utilizar as discordâncias e as deformações para datar episódios tectônicos em relação à seqüência estratigráfica Siccar Point, Escócia

Discordância angular: 2. Datação relativa James Hutton Discordância angular: Pacote superior de camadas sobrepõe-se a um inferior cujas camadas foram dobradas ou basculadas por processos tectônicos e depois sofreram erosão

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Naturalistas passaram a aplicar os princípios de Steno para os mesmos conjuntos de fósseis e assim deu-se o início da área Paleontologia (=estudo dos fósseis) Georges Cuvier (1769 – 1832): catastrofismo William Smith (1769 -1839): sucessão faunística Charles Lyell (1797 – 1875): uniformitarismo Charles Darwin (1809 – 1882): origem das espécies

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Barão Georges Cuvier (1769 -1832) Naturalista francês – Pai da anatomia comparada e da Paleontologia (gênios do séc. XVIII) CATASTROFISMO Registro fóssil resultado de sucessivas extinções cataclísmicas globais, seguidas e re-criações Provou que fósseis era restos de organismos extintos correlações fossilíferas

Princípio da sucessão faunística (1793): 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO William Smith (1769 -1839) Topógrafo inglês – 1° mapa da Inglaterra Princípio da sucessão faunística (1793): Gpo de fósseis ocorrem ordem determinada e invariável, sendo possível determinar a idade relativa entre as camadas, a partir de seu conteúdo fossilíferos novo Equivalência temporal correlação fossilífera ou bioestratigráfica antigo

“O presente é a chave do passado” 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Sir Charles Lyell (1797-1875) Naturalista escocês UNIFORMITARISMO (1830) “O presente é a chave do passado” Intensidade dos processos geológicos são iguais ao longo do tempo geológico

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa Charles Darwin Sir Charles Darwin (1809-1882) Naturalista inglês Diversidade do registro fossilífero como resultado da interação entre os seres e o meio ambiente, sobrevivência das formas mais bem adaptadas (SELEÇÃO NATURAL) EVOLUCIONISTA HMS Beagle Mto influenciado por Lyell Origem das espécies (1859)

Princípio de sucessão biológica 2. Datação relativa Princípio de sucessão biológica Ordenaram as principais sucessões geológicas da Europa e Grã-Bretanha (1822-1844) em escalas de tempo geológico pela datação relativa

Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico: Coluna geológica e datação relativa 2. Datação relativa Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico: os fósseis estratigráficos e a correlação entre bacias de Alcide d’Orbigny (1802 - 1857) GRANDES EXTINÇÕES

Coluna geológica e datação relativa

Datação relativa 2. Datação relativa Terciário e Quaternário = primeiras sudivisões cré = giz (calcário fino Fr) Mte. Jura 3 sucessões distintas do K Perm (Rússia) Cidades americanas Devonshire (Inglaterra) nome de tribo (Gales) nome de tribo (Gales) Nome romano da Inglaterra (Cambria)

Datação relativa 2. Datação relativa FÓSSEIS-GUIA Mecanismos de evolução sucessão biótica

Datação relativa 2. Datação relativa Divisão em épocas – somente foi possível com correlações mais refinadas (1850)

TEMPO GEOLÓGICO DATAÇÃO ABSOLUTA

Idade da Terra: baseada na mitologia 3. Datação absoluta Idade da Terra: baseada na mitologia Tradição budista: Infinita – cíclica Tradição chinesa Han: Ciclo 23 milhões de anos

Arcebispo de Ussher (1581-1656) 2. Datação absoluta Arcebispo de Ussher (1581-1656) (árvores genealógicas da Bíblia – 200 gerações desde Adão) Terra teria sido criada a 26 de outubro do ano 4004 AC, às nove horas da manhã

Georges Louis Leclerc Conde de Buffon (1779) 3. Datação absoluta Georges Louis Leclerc Conde de Buffon (1779) Les époques de la nature (1778)* Baseou-se na taxa de resfriamento do ferro 75.000 anos (1707-1788) Naturalista, matemático, cosmologista francês Condenado pela Igreja Católica e seus livros foram queimados

William Thomson, Lord Kelvin (1862) 3. Datação absoluta William Thomson, Lord Kelvin (1862) 20- 400 Ma idades inferiores a 100 Ma (cálculos de resfriamento da Terra) Cooling of Molten Ball (1824-1907) físico inglês- defensor da cronologia curta

John Joly (1899) 100 Ma oceanos e Terra - 3. Datação absoluta John Joly (1899) 100 Ma oceanos e Terra - salinidade dos oceanos com a quantidade de sais trazida pelos rios e afluentes (1857-1933) físico irlandês, radioterapia

George Darwin 100 Ma Evolução da Lua (1845-1912) cosmologista inglês 3. Datação absoluta George Darwin 100 Ma Evolução da Lua (1845-1912) cosmologista inglês

físico francês, descoberta da radioatividade 3. Datação absoluta Henri Becquerel (1852 - 1908): físico francês, descoberta da radioatividade Pierre Curie (1859-1906) e Marie Curie (1867-1934): decaimento radiativo

Ernest Rutherford Físico inglês (1871 - 1937) 3. Datação absoluta Ernest Rutherford Físico inglês (1871 - 1937) primeiro a sugerir que era possível utilizar a radioatividade para datar rochas

3. Datação absoluta Bertram Boltwood 1904-1907: primeiro pesquisador a utilizar a radioatividade para datar rochas. 250 Ma - 1.3 Ga

Arthur Holmes 1921: Terra 4 Ga Geólogo britânico - (1890 - 1965) 3. Datação absoluta Arthur Holmes 1921: Terra 4 Ga Geólogo britânico - (1890 - 1965) Por meio da série urânio chumbo conseguiu obter uma idade de 370 Ma (Devoniano) de rochas na Noruega

HISTÓRIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO 3. Datação absoluta HISTÓRIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO

Métodos de datação absoluta Os métodos de datação radiométrica só foram completamente desenvolvidos e amplamente aplicados a partir dos anos 50 do século XX, quando a radioatividade se tornou mais completamente entendida e os equipamentos necessários (espectrômetro de massa) para a sua aplicação na datação fossem desenvolvidos.

Princípios básicos Elemento-pai ou Nuclídeo-pai (RADIOATIVO) 3. Datação absoluta Decaimento radiativo * reação espontânea que ocorre dentro do átomo instável que se transforma em outro átomo estável Elemento-pai ou Nuclídeo-pai (RADIOATIVO) Elemento-filho ou Nuclídeo-filho (RADIOGÊNICO) * Decaimento alfa, beta ou por captura de elétrons

Princípios básicos 3. Datação absoluta Série de decaimento radioativo do Urânio 238 para Chumbo 206. Neste processo, a emissão de partículas alfa e beta transforma o Urânio 238 (radiativo) em chumbo 206 (radiogênico), um elemento estável.

Princípios básicos Tempo de decaimento Meia-vida Elemento-pai ou 3. Datação absoluta Princípios básicos Elemento-pai ou Nuclídeo-pai (RADIOATIVO) Elemento-filho ou Nuclídeo-filho (RADIOGÊNICO) Tempo de decaimento Meia-vida

3. Datação absoluta Princípios básicos Dentre os inúmeros isótopos radioativos existentes na natureza apenas cinco tem meias vidas suficientemente longas, para serem utilizadas na datação de materiais geológicos. Elemento Pai (radioativos) Elemento Filho (radiogênicos) Meia vida   (t1/2) (Ga) Potássio (40K) Argônio (40Ar) 1,3 Rubídio (87Rb) Estrôncio (87Sr) 4,8 Samário (147Sm) Neodímio (143Nd) 1,06 Tório (232Th) Chumbo (208Pb) 1,4 Urânio (235U) Chumbo (207Pb) 0,70 Urânio (238U) Chumbo (206Pb) 4,5 Rênio (187Re) Ósmio (187Ar) 4,2

Princípios básicos Datação radiométrica baseia-se 3. Datação absoluta Princípios básicos Datação radiométrica baseia-se na acumulação de elementos filhos, a partir do decaimento de um tipo de átomo pai É NECESSÁRIO CONHECER: No DE ÁTOMOS PAI, ÁTOMOS FILHOS E A TAXA DE DECAIMENTO OU A MEIA-VIDA DO PAI

Espectrômetros de massa 3. Datação absoluta Princípios básicos Os/Re Rb/Sr; Sa/Ne Espectrômetros de massa

Mass Spectrometer Espectrômetro de massa detecção de elementos com concentrações de até n partes por trilhão (ppt).

Escala do tempo geológico

15 4,5 Bilhões de anos Origem da Vida

História da Terra

CRIPTOZÓICO Éon Hadeano 4. História da Terra CRIPTOZÓICO Éon Hadeano 4,6 a 4 bilhões de anos

Éon Hadeano 4,56 a 4 Ga Violenta fase inicial da terra, qdo planeta foi bombardeado por meteoritos e a crosta sofreu intenso retrabalhamento

Superfície dominada por Éon Hadeano 4,56 a 4 Ga Bombardeamento Vulcanismo

Formação da Lua (cerca 4.5 Ga)

Bombardeamento gerou oceano de magma temporário Éon Hadeano 4,56 a 4 Ga Bombardeamento gerou oceano de magma temporário

Magma solidificou-se na crosta inicial, resfriamento da Terra Ultramáfica, Densa, Uniforme Komatiites

CRIPTOZÓICO Éon Arqueano Formação dos protocontinentes; Formação dos oceanos (2.5 Ga- já apresentava 90% do volume de água dos oceanos atuais). Mares rasos;

? Cianobactérias 3.500 Ma 3.800 Ma ... CRIPTOZÓICO Éon Arqueano Cianobactérias fósseis em sílex (Apex Chert, Austrália) 3.500 Ma primeiros quimiofósseis querogênio (M.O. degradada provavelmente de bactérias) Groenlândia 3.800 Ma ... ?

Estruturas laminadas construídas por cianobactérias CRIPTOZÓICO Éon Arqueano Estruturas laminadas construídas por cianobactérias ESTROMATÓLITOS (3.100 Ma) Atualmente vivem em lagos salinos (e.g., Shark Bay, Australia) / ambientes salinos termais (gêiseres)

Dominância dos estromatólitos CRIPTOZÓICO Éon Proterozóico Dominância dos estromatólitos

Mudanças atmosféricas Aumento de O2: diminuição do CO2 Graças aos … Proterozóico

Mudanças atmosféricas : proteção UV

1.600 – 1.200 Ma CRIPTOZÓICO EUCARIONTES fósseis Éon Proterozóico Primeiro fóssil de célula eucarionte Primeira célula com organelas

Primeiros METAZOÁRIOS Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Fanerozóico Criptozóico Proterozóico Arqueano Paleozóico Mesozóico Cenozóico ÉON ERA PERÍODO M.a. Primeiros METAZOÁRIOS Originalmente descoberta em Pound Qtzt, Ediacara Hills, S. Australia; Posteriomente várias partes do mundo (baixas latitudes) impressões e moldes de animais (associados à traço de fósseis) FAUNA DE EDIACARA (590 - 700 Ma)

Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Fanerozóico Criptozóico Proterozóico Arqueano Paleozóico Mesozóico Cenozóico ÉON ERA PERÍODO M.a. CAMBRIANO Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa EXPLOSÃO CAMBRIANA (543 a 520 M.a.)

Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Fanerozóico Criptozóico Proterozóico Arqueano Paleozóico Mesozóico Cenozóico ÉON ERA PERÍODO M.a. CAMBRIANO Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa EXPLOSÃO CAMBRIANA (543 a 520 M.a.)

Explosão do Cambriano (540 a 520 M.a.) Base do Ordoviciano Fanerozóico 490 Base do Ordoviciano Fanerozóico Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Paleozóico Mesozóico Cenozóico ERA PERÍODO M.a. 500 Whealer, EUA Burgess, Canadá Kall, China 510 Conley, Australia Fanerozóico 520 Ema Bay, Australia Mount Cap, Canadá Emu Bay, Australia 530 Chengjiang, China Small Shelly fossils 540 Sirius Passet, Canadá 545 Base do Cambriano 550 560 Fauna de Ediacara 570 Neoproterozóico 580 Doushantuo Fm, China (embriões) 590 600 Primeiros traços de metazoários

Explosão do Cambriano (540 a 520 M.a.) Base do Ordoviciano Fanerozóico 490 Base do Ordoviciano Fanerozóico Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Paleozóico Mesozóico Cenozóico ERA PERÍODO M.a. 500 Whealer, EUA Burgess, Canadá Kall, China 510 Conley, Australia Fanerozóico 520 Ema Bay, Australia Mount Cap, Canadá Emu Bay, Australia 530 Explosão do Cambriano (540 a 520 M.a.) Chengjiang, China Small Shelly fossils 540 Sirius Passet, Canadá 545 Base do Cambriano 550 560 Fauna de Ediacara 570 Neoproterozóico 580 Doushantuo Fm, China (embriões) 590 600 Primeiros traços de metazoários

Folhelho de Burgess (505 M.a): CAMBRIANO Folhelho de Burgess (505 M.a): Opabinia Anomalocaris sp. Incerta sedis Hallucigenia sp.

Paleozóico Idade dos invertebrados Primeiros peixes (agnatos) M.a. ERA PERÍODO Quaternário Neógeno Cenozóico Terciário Paleógeno Mares ordovicianos Cretáceo Mesozóico Jurássico Fanerozóico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Siluriano Paleozóico Mares cambrianos Ordoviciano Primeiros peixes (agnatos) Dominância dos trilobitas Primeiros organismos com conchas Idade dos invertebrados Cambriano

Idade dos peixes / briófitas Revisão Paleozóico M.a. ERA PERÍODO Quaternário Neógeno Cenozóico Terciário Paleógeno Cretáceo Mesozóico Jurássico Fanerozóico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Primeiros insetos fósseis, anfíbios Dominância dos peixes Primeiras plantas terrestres, briófitas Idade dos peixes / briófitas Siluriano Paleozóico Ordoviciano Cambriano

Idade dos anfíbios/ plantas sem sementes Revisão Paleozóico M.a. ERA PERÍODO Quaternário Neógeno Cenozóico Terciário Paleógeno Cretáceo Mesozóico Jurássico Fanerozóico Triássico Dominância dos anfíbios e Dominância das plantas vasculares sem sementes; Primeiros répteis; Primeiros pelicossauros e terapsídeos (ancestrais dos mamíferos); Carvão; Extinção dos trilobitas e de vários animais marinhos; Permiano Idade dos anfíbios/ plantas sem sementes Carbonífero Devoniano Siluriano Paleozóico Ordoviciano Cambriano

maior extinção em massa FANEROZÓICO Era Paleozóica – 540 a 345 M.a. Permiano maior extinção em massa

Extinção em massa:

Mesozóico Idade dos répteis/gimnospermas Primeiras aves; Fanerozóico Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Paleozóico Mesozóico Cenozóico ERA PERÍODO M.a. Primeiras aves; Dominância dos dinossauros; Dominância das ginmospermas; Primeiras flores; Idade dos répteis/gimnospermas

1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL – animais Triássico M.a. ERA PERÍODO Quaternário 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL – animais Lenta recuperação da extinção do final do Permiano; Nova radiação marinha; primeiros hexacorais Desenvolvimento de todos os répteis, sendo que alguns voltam para o mar; Primeiro dinossauro e primeiro mamífero; Neógeno Cenozóico Terciário Paleógeno Cretáceo Mesozóico Jurássico Fanerozóico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Siluriano Paleozóico Ordoviciano Cambriano

1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas Jurássico M.a. ERA PERÍODO Quaternário Neógeno Cenozóico Terciário 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas Paleógeno Grandes recifes dominados por hexacorais; Domínio dinossauros; Últimos therapsídeos (mamíferos ancestrais); Primeiros pássaros; Dominância das gynmosperma (cicadáceas); – Idade das Cícadas (Cycas, Ginko) Cretáceo Mesozóico Jurássico Fanerozóico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Siluriano Paleozóico Ordoviciano Cambriano

Cretáceo 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas Primeira cobra; Fanerozóico Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Paleozóico Mesozóico Cenozóico ERA PERÍODO M.a. 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas Primeira cobra; Primeiro mamífero marsupial e depois placentário; Radiação espécies planctônicas calcárias e peixes teleósteos; Primeiras flores e radiação dos insetos

Extinção em massa:

Chixulub – Yucatan Peninsula Fim do Mesozóico Chixulub – Yucatan Peninsula

Fim do Mesozóico Efeitos do impacto Tsunamis Incêndios

Era Cenozóica (65 Ma aos dias de hoje) Fanerozóico Cambriano Ordoviciano Siluriano Devoniano Carbonífero Permiano Triássico Jurássico Cretáceo Terciário Quaternário Paleógeno Neógeno Paleozóico Mesozóico Cenozóico ERA PERÍODO M.a. Radiação e dominância dos mamíferos e das angiospermas (incluindo gramíneas); Mamíferos retornam para o mar; Aparecimento dos hominídeos no Pleistoceno, tornando a espécie dominante no Holoceno.

Ardipithecus ramidus (4,4 MA) Origem da Terra 30 M.A 4.5 4.0 3.5 3.0 2.0 2.5 1.0 1.5 0.5

Homo sapiens (300.000 AP) 30 M.A 4.5 4.0 3.5 3.0 2.0 2.5 1.0 1.5 0.5