As epidemias que marcaram a história da humanidade

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Transcrição da apresentação:

As epidemias que marcaram a história da humanidade Diálogos entre a história, a sociologia e a biologia

Doenças sem fronteira “Em tempos de constante movimento das pessoas, se não houver vigilância e monitoramento que diagnostiquem, tratem e previnam as possíveis situações de riscos das doenças, estas permanecem endêmicas, especialmente em países de extrema pobreza, sem controle ou recursos”, afirma a infectologista e professora da Universidade Federal de Pernambuco, Sylvia Hinrichsen.

Doença sem fronteiras “A pior epidemia de ebola da história é só mais um exemplo de mazelas que pareciam sumidas ou extintas e que voltaram para assombrar o mundo Um passageiro de avião morre em pleno saguão do aeroporto de Lagos, cidade mais populosa da África e capital da Nigéria. Nos dias seguintes, duas pessoas que tiveram contato com ele também sucumbem à doença. Os três foram vítimas da pior epidemia de ebola da história. Na China, uma cidade inteira passou dias isolada por causa de um caso de peste bubônica. No século 14, a doença foi responsável por dizimar quase dois terços da população da Europa. E no Afeganistão a ação do grupo terrorista Talibã é apontada como a responsável pelo recrudescimento da poliomielite, que causa paralisia em crianças de até 5 anos.” REVISTA GALILEU

Peste Negra

A Peste Negra Entre 1333 e 1351, a peste negra dizimou metade da população europeia. Embora haja desacordo, as estimativas são de 75 a 200 milhões de mortes “Em homens e mulheres, ela se manifesta pela emergência de certos tumores nas virilhas e axilas, alguns dos quais chegam ao tamanho de uma maçã; outros, ao de um ovo… Dessas duas regiões do corpo esses tumores mortais logo começam a propagar-se e a espalhar-se em todas as direções; depois disso, a apresentação se modifica, em muitos casos manchas negras ou lívidas aparecem nos braços, nas coxas e outras partes, de início poucas e grandes, mais tarde pequenas e numerosas. Assim como os tumores, as manchas negras são sinais infalíveis de que a morte se aproxima daqueles nos quais se manifestam”.

A Peste negra “Alguns desventurados, incapazes de suportar o tormento, se atiravam do alto das casas, disparavam um tiro ou se destruíam de qualquer outro meio; casos como esses vi muitos. Outros, sem poder se conter, lançavam gritos incessantes de dor, e seus gemidos, tão fortes, tão lastimáveis, atravessavam o coração de quem os ouvia pela rua, e ainda era sabido que o mesmo chicote poderia ser açoitado contra si a qualquer instante”, escreveu Daniel Defoe na obra Um Diário do Ano da Peste. O relato conta como a peste matou 70 mil pessoas em Londres em 1665.

Turberculose Saldo de 1 bilhão de mortos entre 1850 e 1950

A poliomelite e o terrorismo A poliomelite é uma doença que praticamente erradicada, mas que se tornou alvo de práticas terroristas. Afeganistão/ Paquistão – guerra contra o terrorismo empreendida pelos EUA Nigéria – Bokoharam e a rejeição do mundo ocidental. Expansão para a Somália, Quênia e Etiópia.

Ebola

Variola Matou quase 500 milhões de pessoas só no século XX. O último caso registrado da doença ocorreu na Somália em 1977 e o seu vírus hoje é guardado em dois laboratórios governamentais bem vigiados, nos EUA e na Sibéria, Rússia. Foi uma das principais responsáveis pela destruição das populações nativas da América após a sua importação da Europa com Colombo. Juntamente com o Sarampo, Varicela e outras doenças, ela matou mais de 90% (25% da mundial) da população do continente, derrotando e destruindo as civilizações Asteca e Inca.

Gripe Espanhola A origem geográfica da pandemia de gripe de 1918- 1919 é desconhecida. Foi designada de gripe espanhola pelo fato da Espanha, não participando da guerra, ter noticiado que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em quantidades alarmantes. Em menos de seis meses ela alcança toda a Europa e infecta todos os exércitos acampados naquele continente causando a morte de pelo menos 80% deles Em outubro chega ao Brasil onde foram registradas em torno de 300 mil mortes relacionadas à epidemia vitimando inclusive o Presidente da República, Rodrigues Alves, em 1919.

Tifo O Tifo foi uma importante causa de epidemias antes da Segunda guerra mundial. Atingia particularmente os exércitos em campanha e as populações prisionais. Uma das epidemias mais conhecidas foi aquela que atingiu Napoleão Bonaparte e a sua "Grande Armée" na campanha de invasão da Rússia, em 1812. Durante a retirada das suas tropas após a destruição de Moscou, as tropas de Napoleão foram reduzidas menos de 40.000 homens por causa do frio e do tifo.

A revolta da Vacina (1904) Rodrigues Alves e Pereira Passos Ministro da Saúde: Oswaldo Cruz Política de Sanitarização Vacinação obrigatória O medo do extermínio em massa dos pobres e a questão moral