O que nos disseram os macroinvertebrados do Rio Raia?

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Transcrição da apresentação:

O que nos disseram os macroinvertebrados do Rio Raia? O grupo OBP é contituído por: Matilde Figueiredo, nº 537 Afonso Castela, nº 554 Inês Teixeira, nº 1018 Marta Carvalho, nº 4174 8º A Fevereiro 2010

Sumário I. Enquadramento Teórico A. Impactos ambientais B. Caracterização do rio Raia C. Bioindicação II. Caracterização do biótopo do meio em estudo III. Parte experimental IV. Análise dos resultados V. Discussão dos Resultados / Conclusão VI. Bibliografia

I. Enquadramento teórico A. Impactes teóricos O acelerado avanço das cidades trazem consigo impactos irreversíveis ao ambiente devido às necessidades humanas. Os recursos naturais ficam sempre em último plano e de certa forma quando os problemas surgem a integridade dos ecossistemas são abaladas quase por inteira.

A integridade de um ecossistema é abalada pela poluição e ou a degradação do ambiente excede a capacidade dos organismos vivos em assimilar os contaminantes. No ambiente aquático, os macroinvertebrados apresentam variados graus de tolerância à poluição, por isso são amplamente utilizados como bioindicadores de qualidade de água.

Ecossistema Conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a acção dos factores abióticos.

A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente.

Então e o nosso Rio?

B. Caracterização do rio Raia O rio Raia nasce no Alentejo, na freguesia do Cabeção, da junção das ribeiras de Seda e de Tera, passando pela Vila de Mora.

O rio Raia está inserido no Parque Ecológico do Gameiro.

Parque das Merendas da Praia Fluvial do rio Raia

Abrigada na vegetação das margens, a fauna do Raia é riquíssima em aves, répteis, insectos e mamíferos. É contudo pelo peixe que o rio Raia é famoso. A sua água está classificada como etiologicamente rica.

C. Bioindicação A bioindicação/biomonitorização consiste na utilização de seres vivos para identificar factores de alteração ambiental. Esses factores podem ser: mudanças na composição das comunidades ou variação da concentração de substâncias específicas nos tecidos dos organismos. No grupo dos macroinvertebrados bentónicos incluem-se os seres vivos com tamanhos a partir de 1 mm, embora nem todos os autores sejam unanimes na escolha do tamanho mínimo, podendo este variar entre os 0,5 mm e o 1 mm. Alguns dos macroinvertebrados podem ser utilizados como bioindicadores de um meio.

No grupo dos macroinvertebrados bentónicos incluem-se os seres vivos com tamanhos a partir de 1 mm, embora nem todos os autores sejam unanimes na escolha do tamanho mínimo, podendo este variar entre os 0,5 mm e o 1 mm. Alguns dos macroinvertebrados podem ser utilizados como bioindicadores de um meio.

II. Caracterização do biótopo do meio em estudo Nome do local: Praia Fluvial do rio Raia Latitude e longitude: 38,95ºN; 8,1ºO Largura do rio: aproximadamente 50 m Tipo de sedimento: areia Leito do rio: natural Corrente do rio: lenta Uso do solo na proximidade: natural

Vegetação das margens: bastante Vegetação no curso de água: inexistente pH: 6,2 Temperatura da água: 3º C Presença e tipo de lixo das margens: inexistente Presença de tubos de descarga de esgotos: inexistente Presença de matéria vegetal em decomposição: inexistente

III. Parte Experimental Durante a recolha: Com a pá recolhemos uma amostra de sedimento da zona submersa. Adicionámo-la num saco de plástico. Identificámos a amostra. Transportámos a amostra para o laboratório da escola.

Também recolhemos água do rio Raia para a análise do pH.

O frasco foi tapado e guardado num saco isotérmico até ser entregue na sala de aula.

A amostra recolhida foi levada para o laboratório para análise: Foi colocada no peneiro; Lavada com água corrente; Transferida a totalidade do sedimento lavado para o tabuleiro; Separados os macroinvertebrados do sedimento; Analisados à lupa binocular os indivíduos.

IV. Análise dos resultados Numa primeira observação dos sedimentos, quanto a macroinvertebrados, nada houve a registar. Na semana seguinte, a amostra foi novamente analisada e continuou sem revelar a existência de macroinvertebrados.

V. Discussão dos resultados Tendo por base os resultados obtidos (ausência de organismos), e de acordo com a tabela de Classes de Qualidade do Índice BMWP a água do rio Raia estará extremamente poluída. Contudo, tendo em conta que o rio está inserido no Parque Ecológico do Gameiro, a água é analisada regularmente revelando-se de boa qualidade e dentro dos parâmetros normais, segundo o Instituto Português da Qualidade da Água

Desta forma, os resultados obtidos podem não corresponder à situação real, uma vez que a pesquisa realizada sugere uma boa qualidade da água e do ecossistema.

A acrescentar que o Fluviário de Mora, local perto do rio, tem uma ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais - associada pelo que todos os resíduos produzidos pelo Fluviário são tratados, estando a água de saída resultante em condições de ser devolvida ao rio sem risco de impacto para a natureza.

Os factos observados levam-nos a concluir que o local de recolha não foi o apropriado e que a amostragem não foi executada da maneira mais conveniente.

Numa futura recolha propomos que esta seja feita no meio do rio e o mais fundo possível.

V. Bibliografia www.google.com www.fluviariomora.pt www.icbas.up.pt www.cienciaviva.pt www.inag.pt www.wikipedia.org www.guiadacidade.pt www.maps.google.pt www.lifecooler.com Troca de impressões com o Dr. João Pimenta Lopes, Administrador do Fluviário de Mora.